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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Turma do Guaraná e a Primavera

Olá!
Seja bem-vindo ao site da Turma do Guaraná!
Hoje, vamos falar de primavera, a estação mais florida do ano.


CHEGOU A PRIMAVERA!

No dia 23 de setembro chegou a primavera no hemisfério sul, 
conhecida como Primavera Austral, enquanto no hemisfério norte é conhecida como Primavera Boreal e começa no dia dia 20 de março.

As estações do ano ocorrem devido à inclinação do eixo de rotação da Terra. 
É assim, a Terra gira em seu eixo inclinado, formando os dias e as noites, e ao mesmo tempo, vai girando em torno do sol durante um ano, formando as estações.

Primavera é a estação mais florida do ano. É quando várias espécies de plantas afloram, e o animais saem das tocas para reproduzirem, formando o espetáculo da natureza, com muitas flores e animais por toda parte.


Entre as plantas que florescem na primavera encontramos margaridas, gerânios, violetas, rosas, orquídeas e hibiscos. 

Os beija-flores, as borboletas e as abelhas ajudam na polinização das flores, enquanto sugam o seu néctar, contribuindo para a proliferação de muitas espécies de plantas e para o espetáculo colorido da primavera.

No Maranhão, estado do nordeste brasileiro, quando eu era criança, havia a tradição das pessoas enfeitarem suas casas com muitas flores para receber a primavera. 
Eu e meus irmãos coletávamos flores de toda espécie para enfeitarmos a nossa. Era muito divertido!

Não sei se lá ainda é assim, mas pode enfeitar a sua casa e veja como ficará mais colorida e perfumada.

Abraços


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Tampinha e a Lupa Mágica

Olá!
Seja bem-vindo!
Hoje apresento uma nova história com a Turma do Guaraná.




       Tampinha tem oito anos, e se acha muito pequena para a sua idade, então pensava assim, observando as pessoas adultas que passavam pela praça: “Ah, como eu queria ser grande como aquelas pessoas. Sou tão baixinha.” Então, ficou triste e pensativa, enquanto caminhava.
       Mais adiante, avistou no jardim uma forte luz que vinha através das folhas da boa-noite, então, foi ver o que era. Para sua surpresa, encontrou uma lupa, que refletia a luz do sol, provocando o brilho intenso.
       Que interessante! Agora, Tampinha poderia ver tudo ampliado através da lente da lupa. Ao lado dela havia um formigueiro, que tinha muitas formigas cortadeiras. Elas vinham de longe carregando pedaços de folhas e talos para o formigueiro. Tampinha ficou curiosa e queria saber se elas comiam todas aquelas folhas mesmo, então, aproximando-se do formigueiro e olhando de perto através da lupa, pode observar o vai e vem das formigas.
       Tampinha queria ver mais de perto, e aproximou ainda mais a lupa dos olhos. Então, o inesperado aconteceu! Tampinha levou um susto muito grande. Que coisa incrível! De tanto aproximar a lupa dos olhos ela foi tragada para o outro lado da lente, e sabe o que foi que aconteceu? Ela ficou muito pequena, quase que do mesmo tamanho das formigas. Tampinha estava em um mundo novo, cheio de surpresas, onde tudo era grande e somente ela, pequena.
       Ela observava admirada tudo em sua volta, sem saber o que dizer, nem o que fazer diante de situação tão inesperada.
       Uma formiga que passava por perto achou que Tampinha fosse uma invasora do formigueiro, e chamou várias companheiras para ajudá-la a tomar satisfações com a menina.


       Quando ela viu aquelas formigas gigantes vindo em sua direção, deu no pé. Correu na direção da grama alta, se perdendo por lá, e se escondeu perto de uma grande pedra verde. As formigas passaram bem perto dela, mas não a encontraram. Ainda bem, porque senão Tampinha iria virar picadinho nas mãos das formigas más.
       Tampinha respirou aliviada, mas, logo em seguida, levou um baita susto. A pedra verde onde se escondera, moveu-se. Tampinha deu um pulo para atrás, pensando tratar-se de um terremoto. Era só o que faltava! Mas, que nada! Para sua surpresa a pedra verde era nada mais e nada menos que Estrelinha, a sua tartaruga de estimação.
       Estrelinha disse à menina, então.
       – Não se assuste, amiguinha!
       – Nossa! Uma tartaruga gigante! – gritou Tampinha admirada.
       – Não sou gigante! Você é que encolheu – disse Estrelinha.
       – É mesmo! Mas, como? Somente olhei através da lente de uma lupa que encontrei no jardim.
       – Pois é, mas, aconteceu uma mágica. E agora, o que vai fazer, Tampinha?
       – Sei não. Só sei que fiquei ainda menor do que era antes! BUÁÁÁ! – e a menina caiu no choro.
       Estrelinha a acalentou e, em seguida, conversaram bastante para tentar achar uma solução para o problema.
       Naquele mesmo instante, passava ali perto, saltitante, Nininho, o coelho mágico. Então, ele perguntou para a Estrelinha:
       – Por um acaso, a amiga encontrou uma lupa com uma lente muito grande?
       – Claro que sim, Senhor Coelho – respondeu Estrelinha, olhando para a menina – Por um acaso, não seria aquela ali? – perguntou apontando para a lupa que estava caída ao lado do formigueiro e sendo carregada por muitas formigas.
       – Oba! Finalmente encontrei a minha lupa mágica! – gritou o coelho todo feliz.
        Neste mundo novo onde Tampinha estava, tudo era muito grande. Agora, o velho amigo coelho Nininho, que para ela era pequenino, parecia tão grande quanto um elefante africano. Mas, na verdade, Tampinha é que encolhera, tanto que ficou do tamanho de uma formiga cortadeira.
       Tampinha viu a lupa e também ficou muito feliz, porém advertiu o coelho sobre o perigo:
        – Mas, vai ter que tomar cuidado com as formigas. Vê como elas estão carregando a lupa?


        – Ora, para mim elas não são páreo. Hahaha! – Nininho deu gargalhadas.
       Então, ele foi até o formigueiro e tomou a lupa das formigas, que de tanta raiva, ficaram pulando que nem pipoca.
       Estrelinha vendo o coelho voltando com a lupa na mão, disse:
        – Nininho, a menina quer voltar ao seu tamanho normal. Poderia ajudá-la?
        – Claro que sim! Isso é fácil. Esta lupa é mágica – e explicou – Tampinha, de tanto aproximar a lupa dos olhos, acabou ativando a mágica e passou para o outro lado da lente. Veja, do lado de cá tudo é grande, mas do outro lado, tudo é pequeno.
       Então, segurando a lupa bem perto de Tampinha, o coelho pediu que ela olhasse através da lente. Assim fazendo, num passe de mágica, Tampinha passou para o outro lado da lente, e começou a crescer, crescer, até chegar ao seu tamanho normal.
        – Que bom, que voltei ao meu tamanho normal! Como eu sou grande!– gritou Tampinha cheia de alegria.
        – Caramba! Você é realmente gigante! – disseram Estrelinha e Nininho, que são bem menores que ela.
       A menina se despediu dos amigos, correu, atravessou o jardim e caminhou pela praça toda feliz.
       Depois da experiência que passou, Tampinha entendeu que cada um tem o tamanho que tem que ser, e que deveria ser feliz como era.

FIM




Estas flores são conhecidas como boa-noite. 
No meu quintal tem um monte delas, brancas e rosas.
Nascem sozinhas, por toda parte, igual mato.


Agora, sobre as formigas cortadeiras, elas não se alimentam das folhas, que na verdade,
servem para sustentar os fungos que elas cultivam no interior do formigueiro. Elas se alimentam dos fungos.
Já tive um problema sério com elas no meu jardim. Uma vez, teve um ataque delas, que quase dizimaram as plantas, como o jasmim, a roseira e o hibisco. Tive que fazer um controle das formigas, senão o jardim teria desaparecido.

Amiguinhos, até a próxima história com a Turma do Guaraná. 
Quero apresentar uma história com cada uma das crianças.

Abraços do amigo

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