TODA CRIANÇA GOSTA DE BRINCAR E DE LER.

SEJA BEM-VINDO AO SITE DE LEITURA DA TURMA DO GUARANÁ. AQUI VOCÊ ENCONTRA HISTÓRIAS EM QUADRINHOS, CONTOS, DESENHOS E MUITA DIVERSÃO!

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

TURMA DO GUARANÁ E O FOGUETÃO DE FIM DE ANO

Olá!
Seja bem-vindo!
Sou Paulo Alves, o criador da Turma do Guaraná, e hoje, reapresento uma divertida história que ocorreu na passagem de ano. 
Vamos ler...



     A Turma do Guaraná  estava animada porque faltavam poucos dias para o fim do ano. 

     Em Lindópolis haveria uma grande queima de fogos para celebrar a passagem do ano, organizada pelo prefeito da cidade, o Senhor Patonildo. O evento aconteceria na Praia Linda e os preparativos eram grandes. 
     O Guaraná e o Pirrixa gostam desta época porque adoram soltar uma bomba. 
    Bolacha adora fogos de artifício, entretanto diz que é para ter cuidado, porque além de bonitos quando explodem no céu, são muito perigosos também.  "Não podem ser manuseados por crianças", ela avisa. A Paulinha e sua nova amiga, Tampinha, gostam muito daquele chuveirinho, que é um palito com pólvora na ponta que se gira na mão, liberando muitas faíscas.
     O Senhor Patonildo já estava na praia, em seu assento especial de prefeito, esperando o grande momento. Às vésperas da festa, Pirrixa e Guaraná se empenharam, um dia inteiro, num feito grandioso. Imaginem que os dois meninos compraram uma grande quantidade de bombinhas, daquelas que as crianças riscam na própria caixinha, juntaram todas formando uma só em forma de foguete. Pirrixa  preparou uma carapaça especial, feita de isopor de caixa de ovos, para cobrir as bombinhas, no formato de um foguete. Eles também amarraram uma longa corda com vários pedaços de papel prateado grudados, o que daria um belo efeito no céu, refletindo as luzes dos outros fogos.  Preparado tudo, lá se foram os meninos, banhados, arrumados e penteados para a Praia Linda, onde aconteceria o espetáculo da passagem de ano.
     O prefeito Patonildo, todo pomposo, sentou-se para apreciar a festa junto a uma mesa repleta de guloseimas e bebidas, acompanhado de seus amigos e familiares. A cadeira onde o prefeito se sentara era mais do que linda, era "líndrica". Toda feita em madeira de Jacarandá, com fino acabamento, e o assento era confortável , revestido com couro de lombo de jumento selvagem.
     Guaraná chegou com Pirrixa, e ficaram na areia da praia, mas logo onde... Justamente na frente do prefeito. 
     Pirrixa estava acompanhado de sua cadelinha, a Pulguinha. Cachorros adoram cavar a areia, pois bastou que Pirrixa pedisse, para que Pulguinha começasse a cavar o chão, de modo que fez um altinho para fincar o foguetão firmemente. Pronto, os meninos e o foguetão estavam bem posicionados na frente do prefeito Patonildo, que logo reclamou. "Tirem aquelas crianças da frente, pois estão atrapalhando a minha vista da praia." Disse ele.  Eis que seus seguranças foram lá, e gentilmente pediram às crianças que saíssem. Pirrixa então, sussurrou para o Guaraná.
     --  E agora? Não podemos sair daqui, senão vão roubar o nosso foguetão.
     --  Ninguém vai roubar, porque tive uma brilhante idéia. – Guaraná, esperto como é, deve mesmo ter tido uma grande idéia, e completou dizendo:
      --  Vou amarrar naquele pau bem forte, e ninguém conseguirá levá-lo.


     Disfarçadamente e saindo de fininho, Guaraná amarrou a longa corda do foguetão no pedaço de pau mais bonito e encerado que já vira em sua vida. Só que, os seguranças do prefeito também reclamaram com os meninos que aquele foguetão fazia parte dos fogos do espetáculo. Apesar das crianças dizerem que não, que eles mesmos tinham feito em casa, os dois seguranças tomaram o foguetão e juntaram aos outros fogos.  Furiosos, os meninos foram reclamar junto aos seus amigos. De nada adiantou tanto trabalho, se eles mesmos não soltariam o foguetão. Que pena...
   Chegada a hora do espetáculo, foram acesos os fogos de artifício, um a um. Um show belíssimo de luz e cores clareava a praia de Lindópolis.
     -- Vejam! Vão acender o nosso foguetão ! IUHHÚÚ !! -- exclamou Guaraná.

     Que felicidade era para Guaraná e Pirrixa, saberem que milhares de pessoas veriam o foguetão ganhar os ares.
     O foguete dos meninos foi aceso e lá se foi iluminando o céu, junto com a corda, os papéis prateados, a cadeira e o prefeito, que gordo como era, ficou entalado nela.
     Que trapalhada fez o menino Guaraná. Foi amarrar a corda, justamente, no pedaço de pau mais forte e bonito que achou, logo a perna da cadeira do prefeito de Lindópolis, que puxado pelo foguetão, voou alto e caiu no mar.
     Todo molhado ficou o senhor prefeito, e até hoje procura aquelas duas criancinhas  para dar um castigo.

FIM


O Guaraná e mesmo muito distraído.

Amiguinhos, estamos para começar 2013, 
e o site da Turma do Guaraná continuará funcionando
com muitas HQs, contos divertidos e ilustrações. 
Já para janeiro, tenho uma surpresa muito legal!

Não há a menor chance do site parar.
Continuarei escrevendo e desenhando, e vocês continuarão acompanhando as novidades, afinal,
 nós e a Turma do Guaraná  somos amigos para sempre!

Participe do site, tornando-se membro e deixando seu comentário.



Desejo a todos os leitores e colaboradores do PROJETO TURMA DO GUARANÁ,
 um Ano Novo repleto de felicidades, paz e saúde!

Fiquem com Deus, e um forte abraço!



sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

TURMA DO GUARANÁ E O MOSQUITO DENGOSO


Olá, pessoal!

Você, que descobriu este site por acaso, ou que veio por sugestão de alguém, seja bem-vindo e retorne sempre que quiser. 

Este espaço é dedicado à leitura e a informação sobre assuntos importantes que interessam a todos.

Com o verão em alta, há o risco de doenças que nesta época do ano se agravam, como é o caso da dengue. Por isso, preparei uma historinha onde a Turma do Guaraná mostra como evitar a proliferação do mosquito responsável pela dengue, o Aedes Aegypti.


  TURMA DO GUARANÁ E O MOSQUITO DENGOSO

   O verão chegou, e o calor estava de rachar, em Lindópolis. Era um início de tarde, e as crianças estavam se preparando para ir ao cinema. Era uma alegria só, pois nesta época do ano, estreava no cinema o novo filme de Mary Podre, a bruxa má, e as crianças queriam muito assistir.
   Antes de sair, a mãe de Guaraná pediu que ele desse uma organizada no quintal, para prevenir possíveis focos do mosquito da dengue.
   -- Quanto trabalho dá este mosquito!  -- reclamou Guaraná. 
  Foi quando Pirrixa, seu amigo inseparável, apareceu perto da cerca do quintal, e sabendo o que o amigo estava a fazer, foi lhe ajudar. Revira daqui, revira dali, e encontraram um pneu velho cheio de água de chuva. Os meninos viraram o pneu, escoando assim toda a água que estava lá.
    Já estava quase na hora de todos se encontrarem para irem ao cinema, e o encontro seria na casa do Guaraná, portanto logo apareceram as meninas.Vendo o trabalho dos garotos, Bolacha disse:
   -- Não basta escorrer a água, precisa guardar o pneu em lugar coberto, que é para não pegar mais chuva. 
    Curiosa, a Paulinha perguntou o que era dengue. Bolacha, que é muito estudiosa, explicou que dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, que ao picar a pessoa transmite o vírus que causa a doença, que se chama dengue. Tampinha disse rindo:
    -- Ha, ha, ha! Pensei que quando o mosquito picasse a gente ficasse com dengo, com manha.
   -- Não. Quando o mosquito pica, transmite a dengue e a pessoa fica abatida, com febre, dores pelo corpo e pode até "bater as botas". - explicou a Bolacha.
  -- Caraca, que mosquito perigoso! Precisamos combatê-lo de verdade! -- disse Tampinha admirada.


    -- É por isso que devemos manter o quintal sempre limpo...  -- disse Guaraná.
    -- E manter o pratinho do vaso da planta com areia... -- completou Paulinha.
    -- E as caixas d'água devem ficar bem tampadas, porque o mosquito gosta de água bem limpinha. -- explicou Bolacha.
    Pirrixa olhou para o relógio, e lembrou que já estava na hora de irem ao cinema.
    -- Não podemos atrasar, porque hoje estréia o filme "Mary Podre e o enígma do pó líquido”.­   Vamos Galera!
    -- Ei, será que este pó líquido não mata o mosquito da dengue? Poderíamos pedir a Mary Podre um pouquinho, pois quem sabe ela não arranjaria pra gente?
    Muito engraçadinha a Tampinha. Todos riram e partiram felizes para o cinema.

                                                  FIM

PULGUINHA E CLARAGEMA

  


PULGUINHA 
A Pulguinha foi passear na Floresta Secreta e se perdeu. As crianças muito preocupadas foram procurá-la, mas está difícil de achar. Vamos ajudar...
Depois, é só imprimir e colorir.




Participe, tornando-se membro ou enviando sugestões e críticas para o email turmadoguarana@hotmail.com

Não deixe de ler as histórias mais antigas. 
Clicando nas imagens ao lado, você pode ler mais aventuras com a turma.
A Turma do Guaraná já tem mais de um ano de histórias em quadrinhos e contos!

Amiguinho(a), tenha um feliz Ano Novo!
Quero que este ano que se inicia, seja mais feliz ainda!
Aprenda que a maior felicidade do mundo é ter saúde e paz.

Grande abraço, do amigo

Paulo Alves

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

TURMA DO GUARANÁ E O JARDIM DA ETERNIDADE

Olá, querido leitor!
Apresento para você o conto de Natal da Turma do Guaraná.
Uma história cheia de emoção e mistérios!


O JARDIM DA ETERNIDADE

       Era uma linda manhã em Lindópolis, e faltava poucos dias para o Natal.
       Paulinha e Tampinha estavam brincando com suas bonecas, quando se aproximou correndo, uma criaturinha, mais parecida com aquelas dos contos de fadas.
       — Meninas, que bom que as encontrei! — gritou Wendy, o duende.
       As meninas olharam assustadas para aquela pequena figura que estava acompanhada de uma rena, que era falante, daquelas parecidas com as de Papai Noel.
       — Aiii! Que susto! — gritaram as meninas.
       E conversaram com Wendy para saber o porquê de tanta agitação.
       O duende contou para as meninas que Papai Noel precisava muito da ajuda delas e era pra reunir a turma toda!
       — Mas, pra quê? — Paulinha perguntou ao duende.
       — Ora! Aconteceu que nós, os duendes e as renas somos os ajudantes do Papai Noel, na fabricação e entrega dos presentes para as crianças em todo o planeta.
       — Lindo trabalho, mas, e daí? — perguntou Tampinha.
      — Daí, que falta poucos dias para o Natal e todos os duendes e renas foram seqüestrados. Como vamos ajudar o Papai Noel?
      — É, tem razão, Wendy. Vamos reunir a turma — decidiu Paulinha, balançando a cabeça.
       Então as meninas reuniram todo mundo e Wendy explicou em detalhes o que aconteceu.
       Os ajudantes do Papai Noel foram capturados e levados para viverem em um jardim. Eles tinham que regar e podar as plantas, colher flores e manter o gramado limpo, e no final do trabalho tinham que permanecer parados, feito estátuas para enfeitar o jardim.
       — E como você e a rena vieram parar aqui, na minha casa? — perguntou Paulinha.
       — Eu consegui pegar um pouco do pó-líquido, o mesmo que o cientista maluco usou para nos transportar para o imenso jardim, onde tem uma casa, que mais parece mal-assombrada – explicou Wendy.
       — Meninas, acho que sei quem é este cientista maluco... — disse o Guaraná, em um momento de extremo brilhantismo.
       — É o Doutor Morte! — gritaram as crianças, em coro.
       — Vocês o conhecem? — perguntou a rena falante.
       — Claro que sim. Ele mora no alto da colina em um imenso casarão, onde tem o Jardim da Eternidade, como o doutor mesmo chama – disse a Bolacha.
       — Pois é, pessoal, esse doutor apareceu lá na casa de Papai Noel, do nada, dizendo que estava fazendo apenas uma visita, e quando foi embora, utilizando este pó-líquido, nos carregou junto com ele — explicou Wendy, o duende.
       — Então, vamos agora mesmo para a casa do Doutor Morte! — exclamou Bolacha.
       Segurando um frasco na mão que continha o pó líquido, Wendy borrifou em todo mundo um pouco, e num passe de mágica, todos desapareceram dali.
       As crianças foram parar, em um piscar de olhos, no imenso Jardim da Eternidade. Então, puderam ver os duendes atarefados, regando as plantas, colhendo flores, enquanto as renas comiam a grama, que era pra ficar bem aparada.
       Então, Pirrixa e Guaraná tiveram que entrar na casa do doutor para pegar mais pó-líquido, o suficiente para conseguir levar todos os ajudantes do Papai Noel de volta para casa, na Lapônia, cidade da Finlândia, lá no fim do mundo.
       Andando pelos corredores do casarão, os meninos se depararam com o sobrinho do doutor, o Valter Ror.
       — Ei, o que estão fazendo aqui? — perguntou Valter.
       — Viemos levar os ajudantes do Papai Noel de volta para casa ! — gritaram os garotos.
       Correndo e dando uma rasteira no grandalhão, que caiu estatelado no chão, os meninos estavam acompanhados de Wendy, que sabia onde estavam escondidos vários frascos do pó-líquido, de onde ele mesmo conseguira pegar um pouquinho.
       Enquanto isso as meninas, estavam escondidas no jardim, reunindo todos os duendes e renas para a grande fuga.
       Guaraná, Pirrixa e Wendy entraram no laboratório, onde o doutor estava tirando uma soneca, sentado na cadeira de balanço, justamente embaixo do armário onde estavam guardados os frascos do pó-líquido. Cuidadosamente, para não acordar o doutor, as crianças chegaram até o armário. Guaraná, trepado numa escada, pegou vários frascos, tantos que não couberam nas mãos, e deixou cair um bem no “coco” do doutor, que acordou zangado.
       — Que estão fazendo aqui, crianças traquinas? — perguntou o doutor.
       Pulando feito um gato, Guaraná desceu da escada e saiu correndo com seus amigos para longe do laboratório, e o doutor furioso foi atrás, segurando e girando sua bengala no ar.
       Valter Ror já estava no jardim procurando os duendes e as renas, porém todos ficaram escondidos, esperando a chegada dos meninos.
       Vendo que os meninos vinham pelo corredor, Valter ficou na porta, com os braços abertos, de modo a segurá-los na saída. Porém, alto como era, os meninos se abaixaram e passaram por baixo de suas pernas, dando gargalhadas e debochando dele.
       Doutor Morte, já estava chegando também, e vinha esbaforido, reclamando com Valter, culpando-o por ter deixado aqueles pestinhas entrarem no jardim e no laboratório.
       — Crianças atrevidas! Devolvam o pó-líquido e voltem para casa! — gritou o doutor.
       — Não antes de conversarmos, doutor — disse a Bolacha.
       Então, o Doutor Morte explicou às crianças que sempre quis ter um jardim com lindas plantas e decorado com aqueles coloridos anões de jardim, e também adorava os veadinhos sentados sobre a grama, cogumelos e sapos verdes... E quando visitou a casa de Papai Noel, adorou aquelas criaturinhas e resolveu roubá-los para ele, sem se importar com as conseqüências.
       — Ora, doutor, estes não são anões, mas duendes — disse Bolacha.
       — E estes bichinhos não são veadinhos, mas renas. Até são parecidos... — disse a Paulinha.
       Então, ficou resolvido que Valter faria um curso de jardineiro para cuidar do jardim, enquanto o doutor cortaria a grama com um aparador. Também foi indicada uma loja onde o doutor poderia comprar todos os lindos anõezinhos, veadinhos, sapos e cogumelos coloridos para enfeitar o jardim.
      O doutor compreendeu que fizera errado, e colocou o Valter de castigo, sem direito a videogueime por uma semana, por tê-lo deixado roubar os duendes do Papai Noel.
       Logo em seguida, utilizando o pó-líquido, os duendes e as renas foram transportadas para Lapônia, mas antes, Wendy disse:



        Crianças, venham conosco! Papai Noel adoraria recebê-los.
       — Não sei se podemos... Não avisamos aos nossos pais — disse Tampinha.
       — Pois é. Ainda mais que agora está na hora do lanche... — retrucou o Guaraná.
       — Mamãe Noel preparou panetones, rabanadas e deliciosos pudins de leite para vocês lancharem — disse a rena falante.
       — Bem, se é assim, não podemos fazer desfeita — disse o Guaraná, já borrifando o pó-líquido no ar.
       Num passe de mágica todos sumiram do jardim, e ficou só os dois lá com cara de bobos: Doutor Morte com um tesourão de folhas na mão e o Valter com um ancinho. Os novos jardineiros do Jardim da Eternidade.
       Assim, a Turma do Guaraná levou de volta os ajudantes do Papai Noel, que prepararam e entregaram os presentes de Natal, garantido a alegria de todas as crianças do planeta.

FIM
     
Um feliz Natal para todos, com muita paz e amor!

Abraços,

Paulo Alves

domingo, 23 de dezembro de 2012

A HISTÓRIA DO RAIO E DO TROVÃO

Olá, crianças!

Apresento a mais nova história com as meninas Paulinha, Bolacha e Tampinha.

Bolacha ensina às meninas algo surpreendente, que aprendeu nos livros!



A HISTÓRIA DO RAIO E DO TROVÃO

       Bolacha, a menina cientista, estava lendo um livro, quando Paulinha e Tampinha chegaram.
       - Vocês sabiam que as nuvens de tempestade têm energia elétrica? – perguntou a Bolacha.
       - Não sabia – respondeu Tampinha.
       - Nem eu – disse Paulinha.
       Então Bolacha continuou contando para as meninas sobre as nuvens.
       - Algumas nuvens têm carga positiva e outras negativa.
       - E o que acontece? – perguntou a Tampinha com o dedinho na boca, cheia de curiosidade.
       - Acontece que, quando as nuvens ficam muito carregadas de energia, ocorre uma descarga elétrica em forma de raio. Também se ouve um grande estrondo que é o trovão. O raio e o trovão estão sempre juntos! – explicou a Bolacha.
       - Caraca! Quanta coisa legal! – exclamou Paulinha.
       - Aprendi nos livros, meninas. São mesmo geniais! – disse a Bolacha.
       Foi então que as meninas viram no jardim o pinheiro enfeitado com lâmpadas coloridas.
       - Que lindo! – disse Paulinha.
      - E quantas lâmpadas coloridas! – exclamou Tampinha.
       E as meninas ficaram no jardim, admirando o imenso pinheiro que fora plantado ali há dois anos. Então Paulinha perguntou:
       - Por que as lâmpadas não acendem? 
       - Não pagou a conta de luz? – perguntou Tampinha sorrindo
       - Hahaha! Nada disso! Esperem e verão – respondeu Bolacha.



       Então, Bolacha pegou a ponta de um fio muito comprido que estava ligado nas lâmpadas, girou forte e o arremessou para bem alto. O fio se enroscou numa nuvem carregada, que passava baixo.
        - Venham, meninas! Me ajudem a puxar esta pequena nuvem de tempestade! – gritou Bolacha.
        Então, as meninas seguraram firme no fio e puxaram, puxaram, até a nuvem encostar em outra que se aproximava. Logo se viu um clarão e se ouviu um grande estrondo! Foram os raios que  descarregaram para dentro do fio. A energia dos raios foi tão forte que acendeu todas as lâmpadas, e agora, o pinheiro se transformou em  uma gigantesca árvore de Natal, enfeitada com centenas de lâmpadas coloridas e reluzentes.
        Mais tarde, após a ceia, as meninas se cumprimentaram e se abraçaram, celebrando o nascimento do menino Jesus. Depois, ficaram em volta do pinheiro, admirando as lâmpadas que piscavam sem parar, naquela noite linda de Natal.

FIM

Tenha um bom domingo, com muita alegria e diversão!
Não esqueça de ler as outras histórias com a Turma do Guaraná.

Abraços,

Paulo Alves

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

DICAS PARA UM VERÃO SAUDÁVEL



Olá, amiguinhos e amiguinhas!

Hoje, 21 de dezembro, às 8:11 da manhã, começa a estação mais quente do ano. O verão.

Com o calor e o sol mais intensos, são necessários alguns cuidados pra proteger os pequeninos. 

Então, preparei algumas dicas importantes, e a Turma do Guaraná apresentará pra vocês.




Gostaram das dicas? 

Então, agora é só sair para as ruas, praias e piscinas, e curtir a nova estação, que promete muita diversão!

Amiguinho, participe do site! Tornando-se membro e deixando seu comentário.

Grande abraço.

Paulo Alves

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Guaraná em: CADA UM TEM O PRESENTE QUE MERECE

Olá!

Hoje, apresento a quinta e última história da série com os personagens da Turma do Guaraná.
Esta é a vez do Guaraná viver uma história muito engraçada com seus amiguinhos...







CADA UM TEM O PRESENTE QUE MERECE

       As crianças se reuniram para passar a noite de Natal na casa da Tampinha. A sala estava enfeitada com uma linda árvore de Natal reluzente, e tinha uma mesa comprida com muitas comidinhas gostosas.
       Seguindo a tradição do Natal, antes de deitarem, as crianças pegaram as meias para dependurar na lareira da casa, que por sinal, estava apagada, porque fazia um calorão tremendo em Lindópolis.
       Paulinha dependurou uma meia linda, feita de tricô e com vários corações.
       Bolacha abriu a mochila e tirou uma meia amarela com flores bordadas.
       Tampinha correu ao seu quarto e trouxe a meia mais comprida que tinha, porque queria que Papai Noel enchesse com vários brinquedos.
       Pirrixa tirou do bolso da calça uma meia toda amarrotada, listrada de vermelho, verde e branco.
       Guaraná, por sua vez, esquecera de trazer uma meia de casa, e ficou triste.
       Então, Pirrixa, seu amigão, lhe disse:
       - Dependure na lareira a meia que está usando!
       - Que boa idéia! – disse o Guaraná tirando a meia.
       - Humm! Acho que não foi uma idéia muito boa! – disse Pirrixa.
       - Ué, por quê? – perguntou o Guaraná.
       - É que você está com um chulé... E essa meia tá uma catinga! – exclamou o Pirrixa tampando o nariz.
      - Cruzes! É mesmo! Ainda bem que as meninas já foram se deitar, senão iriam desmaiar! Hahahaha! – Guaraná deu uma gargalhada.
       - Tchau, também! – exclamou Pirrixa, já dando o fora!
       Pela manhã. As crianças levantaram e logo foram ver os presentes que Papai Noel deixou nas meias.
        Paulinha ganhou uma boneca, Tampinha um jogo de pega-varetas, Bolacha ganhou uma peteca de penas coloridas e Pirrixa ganhou um pião lindo!
       Guaraná teve uma surpresa.
       - O que é isso dentro da sua - Eca! – meia? – perguntou Pirrixa.
       - Não sei... Parece uma mamadeira... – respondeu o Guaraná.
       Então, ele enfiou a mão dentro da meia e tirou seu presente.
       - Não é mamadeira, nada! – disse Pirrixa, sorrindo.
       - Não é não... É um talco – disse o Guaraná.
       - Hahahaha! – gargalhou o Pirrixa.
       - Está escrito aqui “talco anti-séptico para chulé” – disse o indiozinho lendo a embalagem do talco.
       E todos riram do presente que Guaraná ganhou do Papai Noel.

FIM



Tenha uma boa semana, e até sexta, quando trarei mais uma história.

Abraços.

Paulo Alves

domingo, 16 de dezembro de 2012

AS RENAS BOAS DE PATA!

Bom dia, amiguinho e amiguinha!

Não sei como está o tempo onde você mora, mas aqui está fazendo um lindo dia de sol.

Chegando o fim do ano e já vivendo o clima do Natal, trago para vocês mais algumas tiras divertidas!


 RENAS BOAS DE PATA!


PRESENTES TROCADOS


Tenha um bom domingo, com sol, com chuva, tanto faz. 
O importante é ficar tranquilo e se divertir.
Para isso, navegue pelo blog, onde você encontrará muitas 
aventuras divertidas e emocionantes com a Turma do Guaraná.

Abraços, do amigo


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

TURMA DO GUARANÁ em: QUE PRESENTÃO!

Olá!
Seja bem-vindo ao blog da Turma do Guaraná.

Estamos nos aproximando do Natal, do ano novo, e guardamos no coração
esperança de dias mais felizes. Este é o clima do fim de ano.

Assim, preparei mais uma tira com o tema de Natal pra você curtir.



Obrigado pela sua visita, e fique a vontade para deixar seu comentário.
Abraços.

Paulo Alves

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

TAMPINHA E O ACORDEÃO MÁGICO

Olá, querido leitor!

Hoje trago para você mais uma história de uma série de cinco, com cada uma das crianças da Turma do Guaraná, e hoje é a vez da Tampinha viver uma aventura emocionante!

O ACORDEÃO MÁGICO

       Era mais uma linda manhã de primavera.
       Tampinha saiu no quintal de casa para colher algumas cenouras, pois queria fazer uma visita ao seu amigo da Floresta Secreta, o coelho Nininho.
   Tampinha andava em direção a floresta, despreocupada e cantarolando. Carregava uma cesta cheia de deliciosas cenouras.
       Na caminhada ia tudo bem, até que ouviu um estalo atrás da moita. A menina foi ver o que era. Pobrezinho, era um passarinho que fora capturado por uma arapuca de algum caçador.
        Naquele instante, chegava o coelho Nininho, que vinha ao encontro da Tampinha no meio do caminho.
        - Oi, amiguinho! – disse a menina ao coelho.
       - Olá, Tampinha! Que belas cenouras você trouxe! – admirou-se o coelho, olhando para a cestinha que estava no chão.
       - Veja o que encontrei! Um passarinho dentro dessa arapuca – disse Tampinha, enquanto a ave se debatia na tentativa de escapar.
       - Então, vamos soltá-lo! – disse o Nininho.
       Assim, Tampinha abriu a porta da arapuca, e o passarinho amarelo voou para o galho mais próximo, agitou as penas e cantou uma canção para seus novos amiguinhos, em agradecimento.
       - Agora, ele canta feliz! – Disse a Tampinha, entregando a cesta ao coelho.
       - Também vou te dar um presente! – exclamou Nininho.
       Ele enfiou a mão dentro da sua cartola mágica, e depois de muito procurar, tirou de lá um acordeão.
       - Sei que gosta muito de fazer bem aos animais, e quer vê-los muito felizes. Por isso, pegue este acordeão, vá até a cidade, e depois, volte para a floresta tocando-o, que uma bela surpresa irá acontecer.
       - Mas, eu não sei tocar acordeão! – disse Tampinha ao coelho Nininho.
       - Ora, não se preocupe! Basta que você faça assim, abrindo e fechando, pra lá e pra cá, e ele tocará lindas canções. É um acordeão mágico, que realizará os desejos do seu coração.
       Assim, Tampinha foi até a cidade, e no meio de muitos prédios, carros e pessoas, começou a tocar o acordeão mágico. Todo mundo olhou para ela.
       Tampinha já gostava mesmo de fazer uma bagunça, então veio tocando o instrumento, pulando e cantando “Tralalá”.
       O som do acordeão mágico ecoava pelas ruas, subia aos mais altos andares dos prédios, entrava nas casas, e foi então que uma coisa maravilhosa aconteceu. Os passarinhos que estavam presos em gaiolas, se viam livres, porque num passe de mágica, a canção do acordeão fazia as gaiolas desaparecerem.
        A menina com seu acordeão caminhava feliz pelas ruas, e atrás dela ia se formando uma revoada de passarinhos de todas as espécies, que eram libertados das gaiolas: canários, coleiros, tizius, sanhaços, sabiás e muitos outros.
        Chegando à floresta, o coelho Nininho aguardava a Tampinha, que estava sorridente com o grande feito de libertar os passarinhos. Então, mais um fenômeno aconteceu. O acordeão mágico, escapou das mãos da menina, girou no ar envolto a muitas estrelinhas que se desprendiam, e se transformou num grande pássaro branco.
       - Este é o espírito protetor dos bichos da floresta. Ele irá cuidar de todos estes passarinhos que foram libertados por você ao tocar o acordeão mágico – disse Nininho.
       Então, o grande pássaro branco ficou sobrevoando a floresta, enquanto todos os passarinhos cantavam uma linda canção, celebrando a liberdade.
       
FIM




A Tampinha é uma brincalhona e adora fazer estripulias!



O acordeão
Na china, em 2.700 a.C. foi inventado um instrumento musical denominado "cheng". Ele foi o precursor do acordeão ou sanfona, como é popularmente conhecido no Brasil.
O som do acordeão é criado quando o ar passa por entre duas palhetas, que vibram mais grave ou agudo. Quanto mais forte o ar é forçado para as palhetas, mais intenso é o som.

Tradicionalmente no Brasil, o acordeão é um instrumento importante nas músicas sertanejas e caipiras, e nos traz a lembrança do saudoso Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
Luiz Gonzaga sempre tocava o acordeão em suas apresentações, acompanhado da zabumba e do triângulo.

Fonte: Wikipedia, a enciclopédia livre
Para saber mais sobre o acordeão, clique aqui.
Para saber sobre a vida de Luiz Gonzaga, clique aqui.

Sempre é bom saber sobre os instrumentos musicais e os grandes músicos, não é?
Afinal, eles produzem sons encantadores e até mesmo mágicos, que nos enviam a
pensamentos distantes e a momentos de paz e alegria.

Amiguinho, até a próxima postagem.
Fique com Deus.

Paulo Alves

domingo, 9 de dezembro de 2012

TURMA DO GUARANÁ E O RESGATE DAS ESTRELAS DE NATAL


Olá, querido leitor.

Nesta manhã de domingo,
resgato das antigas postagens, um lindo conto de Natal com a Turma do Guaraná.

Em dezembro do ano passado,
o nosso blog estava apenas começando, e era pouco conhecido e divulgado,
mas, já naquele Natal, eu preparei uma historinha muito divertida, entitulada
"O RESGATE DAS ESTRELAS DE NATAL",
que se apresentou em 3 postagens,
e hoje eu trouxe na íntegra para você. Vamos ler...


   A TURMA DO GUARANÁ

 E O RESGATE DAS ESTRELAS DE NATAL 

Parte I

     Lindópolis, a cidade incrível, estava em festa por causa dos preparativos para o Natal. A Turma do Guaraná estava muito feliz, porque finalmente chegou o final do ano, e muitas surpresas estavam reservadas para eles. 
     Em Lindópolis, todas as árvores de Natal tinham uma estrela.  Porém, as estrelas de Lindópolis são diferentes das que conhecemos aqui, pois estas são estrelas anãs de verdade. São pequeninas e com luz própria, que é branca e brilhante. Sempre, alguns dias antes do Natal, elas aparecem caindo do céu no início da noite, e as pessoas as recolhem do chão. É um espetáculo de luz e alegria para os moradores.
     A turminha mora num bairro chamado Vila das Crianças. Um lugar lindo, onde tem uma praça divertida com muitos brinquedos.
     Num final de semana, as crianças reuniram-se na praça para montar
Uma árvore de Natal. Porém, era uma árvore de verdade. Um Pinheiro todo verdinho, cuja semente fora plantada num grande vaso, há uns dois anos atrás. Quantos enfeites foram colocados: bolas coloridas, feitas de vidro fininho e brilhante, grandes e pequenas, bengalinhas e sinos dourados, cuidadosamente amarrados com laços de fita cor de rosa por Paulinha. Passada  toda uma tarde,  estava tudo arrumado no pinheiro.
    - Ficou linda! – Disse a Paulinha.
   - Mas falta a estrela – Observou Bolacha. Guaraná revirou a sacola onde estavam os enfeites, mas nada encontrou. Onde estaria a estrela de Natal? Neste ano, nenhuma estrela sequer caira do céu. O que teria acontecido? Sem estrela para por no pinheiro, ficaram todos desapontados. Mas de repente, Claragema, a galinha sabida, num pulo só e batendo as asas, pousou no topo da árvore. 


     Guaraná se admirou, e compreendeu que sua amiguinha queria mesmo ser uma estrela, e esta era a chance. As crianças riram de Claragema, que fez pose de estrela, mas certamente, não ficaria ali por muito tempo, pois cansaria. 
     E agora? Este mistério precisava ser resolvido, pois as estrelas não poderiam mais demorar a chegar, porque o Natal estava próximo. Guaraná e seus amigos resolveram desvendar o mistério das estrelas anãs desaparecidas, e para isso, precisariam encontrar uma pista.
                                                                . . .


    parte II 


     A Turma do Guaraná estava curiosa em saber como desapareceram as estrelas de Natal. Todos os moradores de Líndópolis estava acostumados com as estrelas tão iluminadas e felizes sobre as árvores. Sua luz era tão forte que não podiam olhá-las diretamente, porque eram estrelas anãs de verdade, como o sol, porém eram frias e pequenas. Um dia há bilhões de anos atrás, já foram gigantes e quentes como ele.
       Quem andava pela cidade há alguns dias atrás, eram os irmãos Sem-vergonhas Dalvo e Valdo, lembrou Pirrixa. O que estes ladrões patifes estariam fazendo na pacata e encantadora Lindópolis?
       Pirrixa, Paulinha, Bolacha, Guaraná, e agora, a nova menina na cidade, a Tampinha, saíram no dia seguinte à procura de alguma pista que pudesse levá-los ao esconderijo de Dalvo e Valdo, porque estavam desconfiados deles.
       As crianças estavam caminhando próximas a Floresta Secreta, quando ouviram um ronco de motor. Um barulho horrível e ensurdecedor. Foram ver o que era, e observando de longe,viram uma enorme máquina com esteiras em vez de rodas atravessando a mata, em direção a Pedra da Mexerica. A turminha não poderia se aproximar muito, pois seria perigoso, mas viram a máquina, grande como um tanque de guerra, e produzia um som alto, parecido com a turbina de um avião. Na parte mais alta havia um grande tubo flexível, feito de aço, apontando para o céu. Após percorrer mais alguns metros, parou, e ali ficou.



A Turma do Guaraná, e todos os bichinhos da floresta olharam assustados
a Máquina Sugadora de Estrelas. 


       Já estava próximo de escurecer, quando novamente os motores foram ligados, e um grande som ecoou pela floresta. As crianças assistiam a tudo com medo, pois já sabiam quem estava no comando da máquina: Dalvo e Valdo.
       Voltaram para casa, pois nada mais poderiam fazer naquele início de noite. Bolacha, a menina cientista, baseada no que vira, concluiu que tratava-se de uma grande máquina sugadora. Mas por que estaria apontando para o céu? Após ter feito inúmeros cálculos matemáticos, e avaliado todos os livros de receita de bolo da sua avó, Bolacha concluiu que a máquina seria usada para aspirar as estrelas anãs que caíssem naquela noite. E assim foi. Caíram milhares de estrelas reluzentes, e todas foram sugadas e aprisionadas dentro da máquina sugadora de Dalvo e Valdo.
       Enquanto isso acontecia, a Turma do Guaraná dormia.
       Boa noite, amiguinhos. Descansem, porque amanhã, o dia será longo.
       Preparem-se para o resgate das estrelas de Natal.
. . .

     Parte III

       No dia seguinte, a Turma do Guaraná partiu em direção à Floresta Secreta para localizar o ponto exato onde foram escondidas as estrelas de Natal. Aproximando-se devagar, as crianças chegaram aonde foi vista a máquina sugadora na tarde anterior. A partir dali, deveriam seguir o rastro deixado pelas esteiras, e isso seria perigoso.
       A Floresta Secreta é habitada por seres que tomam conta das matas. O Urso Azul, é o guardião de lá. Ele tinha observado o que os homens maus vinham fazendo, e agora, com a ajuda das crianças, poderia libertar as estrelas de Natal.
       Aproximando-se da Turma do Guaraná, o Urso Azul se apresentou. Todos ficaram surpresos, e perguntaram como ele conseguia falar com as pessoas. O Urso Azul respondeu-lhes que somente as crianças poderiam conversar com ele e com os outros bichinhos da floresta, porque estas são puras de coração.
       Agora, que todos já estavam apresentados, seguiram o rastro das esteiras que os levaram a um grande depósito de lona improvisado no meio da mata. Chegando lá, Dalvo e Valdo tinham saído para a cidade a fim de negociar a venda das estrelas. É isso mesmo que você ouviu! Eles sequestraram as estrelas  para vender para Jaimer Cenário, um comerciante desonesto, muito conhecido em Lindópolis.
       Aproveitando que estavam sozinhos e próximos ao depósito, nossos amigos foram entrando numa sala grande e escura. Pirrixa observou uma luz fraquinha que vinha da fresta da porta em frente.
       - As estrelas estão ali - disse Pirrixa, apontando.
       Todos correram em direção à sala, mas a porta estava trancada. Foi então que o Urso Azul pediu que as crianças se afastassem, e com um golpe forte do seu pé, derrubou a porta.
       - Que forte! - exclamou Tampinha.
       - Aprendi com meus ancestrais que eram guerreiros - respondeu o urso.
     Com a porta aberta, muitas estrelas voaram rapidamente ganhando o céu, na direção da cidade.
       - Veja, aquela é a nossa estrela! - exclamou o Guaraná.
       - Como sabe? - perguntou Bolacha.
       E Guaraná lhe respondeu:
       - Ela piscou para mim.




        As estrelas voavam para todas as direções, e nossos amiguinhos saíram também. Quando chegaram lá fora foram surpreendidos pelos irmãos Dalvo e Valdo que estavam chegando, mas não puderam impedir a fuga. Era estrela voando para todas as direções. A Turma do Guaraná e o Urso Azul trataram de fugir também. Dalvo e Valdo bem que tentaram alcançá-los, porém não conseguiram. 
       O urso se despediu das crianças, e junto com os amigos da floresta destruiu a máquina sugadora e expulsou Dalvo e Valdo da floresta, para sempre.
       Já era final da tarde, e as crianças precisavam chegar em casa para tomar banho e se vestir para a noite de Natal. Passaram na praça, e lá estava a estrelinha no topo do pinheiro de Natal, brilhante e feliz.







     
        De noite, todas as casas estavam iluminadas com a luz das estrelas.
       Havia muitos presentes, e as mesas estavam fartas para comemorar o aniversário de Jesus.
       Aquela noite de Natal foi muito feliz para a Turma do Guaraná, para os bichinhos da Floresta Secreta e para todos de Lindópolis. 
       Feliz Natal!
     
    Fim

. . o . .


Amiguinho, até a próxima postagem, na terça.
Tenha um bom domingo.

Abraços do amigo,

Paulo Alves