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segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

30 de JANEIRO, DIA DO QUADRINHO NACIONAL

Seja bem-vindo, amiguinho! 

A HISTÓRIA DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS.

         As primeiras HQs no mundo moderno surgiram no ano de 1824 em um almanaque nos Estados Unidos, muito embora, elas possam ter sido inspiradas nos desenhos que nossos ancestrais deixaram pintados nas paredes das cavernas há aproximadamente 12.000 anos, que contavam histórias de antigas caçadas. 


Também as pinturas da “Via Sacra” nas igrejas da Idade Média mostram bem uma sequência de acontecimentos que retratava a caminhada de Jesus, sendo como uma HQ muito antiga.


          As Histórias em quadrinhos, tal como conhecemos hoje, foi trazida por Richard Outcault, no ano de 1895, com o personagem “Yellow Kid”, que era um menino usando um tipo de camisola amarela. Este vivia em guetos e contava histórias críticas de sua época de forma lúdica. Foi este mesmo autor quem criou os balões para demonstrar quem estava falando na narração. 










          No ano de 1930, após estrear nos curtas animados, o Mickey mouse, símbolo da Disney, ganhou suas tiras em jornal e mais tarde, HQs em uma revista.



          Mas aqui no Brasil, as HQs surgiram bem antes, no ano de 1869 nas mãos de Angelo Agostini. Seu personagem era o “Nhô Quim”, um caipira rico que fazia uma viagem para a corte, vivendo assim, muitas histórias engraçadas. Mas as HQs de Angelo Agostini não seguiam este modelo tradicional com balões, pois eram mais uma evolução dos quadrinhos, porém com personagem fixo.
          Angelo Agostini publicou a primeira aventura de Nhô Quim na Revista Vida Fluminense, no dia 30 de janeiro de 1869, sendo lembrado todo ano como o patrono das HQs no Brasil, cuja data ficou conhecida como o Dia do Quadrinho Nacional.    
Angelo Agostini nasceu na Itália e veio menino para o Brasil, morou em São Paulo e depois mudou-se para o Rio de Janeiro.


          No dia 11 de outubro de 1905, foi publicada a revista O Tico-tico. Muito famosa na época, contava histórias com temas infanto-juvenis e educativos para a garotada, perdurando até o ano de 1960, quando encerrou sua carreira, dando espaço para as HQs dos super-heróis.

          Na década de 50, o cartunista 
Ziraldo apresentou ao público infantil 
a Turma do Pererê, que contava 
histórias da cultura brasileira, 
com o saci, a onça, o jabuti, o índio e 
muitos outros personagens.















           Nos anos 60 surgiu o Bidu e o Franjinha, de Maurício de Souza. Em seguida veio o Cebolinha e toda a turma da Mônica.
           


















Não me esqueço de Antônio Cedraz 
com a Turma do Xaxado. 
Seus personagens viviam 
suas aventuras no 
Nordeste brasileiro.

















          Nos anos 70 e 80 houve uma explosão de personagens: HQs com os Trapalhões foram criadas, com Xuxa, Com Ana Maria Braga... Quem lembra das histórias em quadrinhos da Vaca Voadora? Do Fantasminha camarada Gasparzinho, da Bolota, da Tininha, da Turma do Arrepio?

         Depois de muito tempo, no ano de 1998 foi criada a Turma do Guaraná de Paulo Alves, que conta histórias divertidas de cinco crianças na cidade de Lindópolis, que compõem este site de leitura.
         É muito bom lembrar das histórias em quadrinhos, de como surgiram, suas transformações e personagens. Além dos que citei, existem muitos mais de artistas brasileiros.
          Meus quadrinhos preferidos são os da Disney: Mickey, Pateta, Pato Donald, Tio Patinhas... Também gosto muito do Brasinha, Luluzinha e Turma do Pererê.


Parabéns a todos os artistas brasileiros, 
que tanto se esforçaram para publicar suas obras,
contribuindo, desta forma, para o engrandecimento da cultura
em nosso país.

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A seguir, mais personagens e revistas de todas as épocas do século XX.











OS GIBIS
A origem da palavra gibi se deve ao lançamento de uma revista com histórias em quadrinhos com este título pela Globo, em 1939.
Desde aquela  época, gibi significava molequemenino, e como estes vendiam jornais pelas ruas da cidade, foi adotado este nome para a revista.
Como passar do tempo, gibi passou a ter o significado de revista de histórias em quadrinhos, e não ouse mais chamar um menino de gibi.
Também, já ouvi falar que Gibi era o nome de um personagem negro de HQs na época. 
Observando nesta capa, tem um menino logo acima de GIBI.  É ele.
Pesquisando no dicionário Luft, descobri que a palavra gibi  ainda possui o significado de menino negro.



E vamos continuar desenhando HQs
para sempre.

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

NININHO, RANDRIK E O URSO AZUL, OS GUARDIÕES DA FLORESTA SECRETA

 

       O sol surgiu atrás das montanhas, e se pôde ver que o céu estava com uma cortina de fumaça. Lindópolis amanheceu com o ruído de árvores queimando no meio da floresta. Era o fogo, que com sua língua ardente destruía a Floresta Secreta. A mata estava em chamas; em perigo.

       O Urso Azul, que ali morava, acordou de seu sono hibernal. Ele é o guardião da Floresta Secreta, uma imensa reserva ambiental que se estende por muitos quilômetros. Sua missão é proteger a floresta, as nascentes d’água e os bichos.

       Percebendo que a floresta estava em perigo, o Urso Azul chamou seus amigos Nininho, Randrik e todos os bichos para combater o fogo. Nininho, o coelho mágico, tem muitos filhotes ­— uma dúzia. Os coelhinhos pegaram baldes e encheram de água do rio para jogar no fogo. Com a união dos bichos, o fogo não se alastrou e foi contido rapidamente.

Nininho, Randrik e o Urso Azul na floresta.

       Randrik, o cão esperto, investigou para entender como o fogo pegou na mata. Logo descobriu que fora um balão que caiu, causando o incêndio.

       Os bichos ficaram revoltados, e liderados pelo Urso Azul, caminharam em direção à cidade, para procurar os culpados pelo incêndio.

       Não muito longe da floresta, existia um galpão onde funcionava uma fábrica de balões, cujo dono era o João Fogueteiro, conhecido em Lindópolis por ser o mais antigo baloeiro.

       Os bichos, muito zangados, já saíam da mata quando viram João Fogueteiro e seus amigos se preparando para soltar outro balão com muitos fogos de artifício. João acendeu a bucha do balão, que logo começou a subir.

       O Urso Azul e seus amigos, ainda longe, avistaram o balão, que rapidamente ganhou os céus de Lindópolis. Ele, conhecedor dos mistérios da floresta, chamou confiante as forças da natureza. Todos os bichos se concentraram e uniram seus pensamentos positivos para invocar os espíritos da floresta, cuja força não era pequena.

       Com tamanho chamado, a mãe natureza respondeu ao pedido dos bichos, soprando da floresta um vento muito forte, que fez o balão mudar de rumo. No ar, o balão rodopiou, virou de cabeça para baixo, e com a bucha ainda acesa pegou fogo no alto, indo cair em cima do galpão, o lugar de onde fora solto. Ao cair, o balão lançou todos os fogos que carregava, provocando grande alvoroço entre os baloeiros, que correram desesperadamente. Em chamas, a fábrica de balões foi totalmente destruída.

       Às margens da floresta, os bichos comemoraram a destruição da fábrica, enquanto João Fogueteiro ardia de raiva.

       Com tantas explosões e chamas não demorou a chegar o corpo de bombeiros para apagar as chamas do incêndio, e a polícia para investigar os motivos. João Fogueteiro e seus amigos correram ao ver a polícia, porém, logo se depararam com a barreira de bichos adiante. Então, preferiram voltar e lidar com a polícia.

       — Vocês cometeram grave crime ambiental ao fabricar, vender e soltar balões. Por isso, estão presos em nome da lei -- informou o delegado.

       Os guardiões da floresta comemoraram a vitória. Enquanto isso, João Fogueteiro e seus amigos baloeiros foram passar uma temporada na cadeia, onde tiveram lições de Proteção Ambiental e de respeito às florestas.

       Todos os bichos retornaram à mata para viver em paz.


       O Urso Azul, após bocejar, retornou à sua caverna quentinha para continuar seu sono.

       Bons sonhos, Urso Azul, o guardião da floresta!

Fim


Quem ama a natureza, os animais e a vida, não solta balões.