Olá, amiguinhos!
Pra celebrar este nosso encontro, apresento uma historinha divertida para você.
Olá, amiguinhos!
A VIAGEM PRA LUA
Era início da noite, e as crianças
estavam na praça brincando de pique-pega e corriam em
volta da grande jaqueira. Quando cansaram,
pararam e observaram a Lua, que se apresentava cheia, reluzente, redonda e
formosa no céu de Lindópolis. Quando a Bolacha teve uma ideia brilhante.
— Vamos construir um foguete, pessoal!
— Mas é muito difícil, Bolacha — disse a
Paulinha.
— Com que material iremos construir o
foguete? — Perguntou o Pirrixa.
— Com os plásticos e metais que coletamos
para a reciclagem! — Respondeu a menina
cientista.
Logo todos correram pra casa para pegar
os materiais, e juntando tudo na praça começaram a montagem de um foguete. Com
este engenho projetado por Bolacha, eles ganhariam os céus de Lindópolis e
alcançariam a Lua. Que incrível!
— Vai dar tudo certo, amigos! — Gritava a
menina Bolacha, enquanto pregavam os materiais até formarem a grande estrutura
do foguete.
Após a estrutura ficar pronta, parecia um
foguete, daqueles que levam os astronautas para o espaço. Depois todos entraram
e começaram a viagem, e o destino final seria a Lua. Com os motores a toda
pressão, o foguete alcançava velocidades cada vez mais rápidas, deixando para
trás, a órbita terrestre. Agora em meio ao espaço sideral, o foguete com as
crianças estava apontado em direção à Lua. Nesta rota, ele seguiu se
distanciando cada vez mais da Terra e se aproximando da Lua. Passadas algumas
horas, o foguete pousou suave no solo lunar.
— Nem acredito que estamos pisando na Lua
— disse o Guaraná, escorrendo pelas mãos a areia fininha que encontrara ali.
— Vamos explorar o local para ver se
encontramos vida por aqui — Disse a Tampinha.
— Além da nossa, é claro! Há, há, há! —
Paulinha falou dando gargalhadas.
Então saíram caminhando pelo solo lunar,
sempre com cuidado para não cairem dentro das crateras que surgiam aos montes
pelo caminho. É lógico que as crianças estavam vestidas com os trajes
espaciais, luvas e capacetes.
Durante a caminhada, o chão onde pisavam
era arenoso e firme, porém, a cada passo, as crianças começaram a sentir que
algo estranho estava acontecendo.
— O chão está ficando molenga!
— Oh, não! Vamos correr, pessoal! — As
crianças gritaram assustadas.
Aconteceu o pior com os nossos heróis
exploradores. O chão onde pisavam, começou a afundar embaixo dos seus pés. A
areia se movia como que fosse se abrir. Com medo de afundar e cair dentro de
uma grande cratera, as crianças correram desesperadas para escapar. Mais
adiante havia um monte muito grande e alto. Foi pra lá que elas correram, e se
agarrando nas rochas iam subindo e alcançando a parte mais alta do monte. Lá de
cima elas viam o solo arenoso afundando e no vazio criado surgiu uma criatura
terrível; uma lacraia gigante do tamanho de um trem, daqueles com vários
vagões. A turma ficou aterrorizada e se escondeu atrás das rochas do monte, e
lá ficaram espiando a criatura pelas frestas. A lacraia não os viu, ainda bem.
Senão seriam devorados. Faminta como estava, correu na direção do foguete e
começou a devorá-lo. Comeu cada pedacinho. Comeu, comeu, comeu até não sobrar
nada.
— Buurrp! — Fez assim a lacraia gigante,
arrotando.
Logo em seguida, para o buraco de onde viera, mergulhou
novamente, revirando a areia, e todo o solo foi refeito, parecendo intocado. Do
alto, as crianças viram tudo.
— E agora? O monstro comeu o nosso foguete!
— Gritou o Pirrixa.
—
Como vamos voltar? Estamos tão distante de casa — choramingou a Tampinha.
— Venham por aqui, crianças! -- Uma voz
falou.
— Paulinha, é a sua mãe. Ela veio nos
salvar! — Gritou a Bolacha.
— Desçam todos desta árvore. Agora! Está
na hora de dormir!
Eram as mães das crianças chamando-as
para entrar, pois já era tarde, e todos tiveram que descer da grande jaqueira
da praça e ir para casa.
— Epa! Quase esbarrei nesse troço aqui no
meio do caminho — gritou a mãe de Paulinha.
— Parece com um foguete! — Disse a mãe de
Bolacha.
FIM
Sempre estarei postando aqui as datas comemorativas de cada mês.
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