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terça-feira, 29 de novembro de 2022

GUARANÁ E BOLACHA EM: O PEQUENO VAMPIRO

      Olá, amiguinho!

      Hoje trouxe para você, uma história muito legal com o Guaraná e a Bolacha, que vão até a casa do Doutor Morte, o cientista maluco, e descobrem muitos segredos.


      Bolacha, a menina cientista, precisava aprender mais sobre ciências para tirar boas notas na escola. Ela já tinha ouvido falar do Doutor Morte, um renomado cientista que entendia muito de ciências. Então ela resolveu ir até o casarão para conversar com o doutor, e convidou o Guaraná para acompanhá-la.
       Chegando lá, o doutor levou as crianças para conhecerem o laboratório. Era um lugar assustador. Logo na entrada havia um esqueleto. Tinha também uma mesa enorme com muitos tubos de ensaio e outros equipamentos para pesquisa.
       Com muita boa vontade, o Doutor Morte foi explicando para Bolacha como preparava algumas vacinas, e respondia as perguntas que ela fazia sobre as matérias do colégio. Bolacha ia anotando tudo, para estudar mais em casa.
       Enquanto isso, o Guaraná com o olho arregalado, observava curioso tudo a sua volta e pensava: “Que lugar mais esquisito, este laboratório, este casarão.” E saiu andando, xeretando o casarão do doutor.
       Andou por um corredor largo, e no teto viu uma aranha tecendo a teia, enquanto outra enrolava uma baratinha em sua teia pra jantar mais tarde. Guaraná observou também que no final do corredor havia uma porta com um aviso que dizia assim: “Não entre”. Então Guaraná pensou: “É melhor eu voltar para o laboratório, mas se o aviso diz pra eu não entrar, é porque tem um grande segredo guardado aí dentro, e eu preciso descobrir qual é.”
       Então, Guaraná entrou na sala escura, porque havia uma cortina de tecido azul marinho cobrindo a janela, e assim a sala permanecia sombria, em meia luz.
       Muito curioso, Guaraná resolveu investigar aquela sala sinistra. Foi entrando e caminhando bem devagar, enquanto olhava tudo a sua volta.
       Foi então que viu, lá no canto algo assustador: era um caixão. Guaraná não conteve a curiosidade. Andou até o caixão, que estava coberto de teia de aranha e poeira. Aproximou-se e parou, olhando atentamente para aquele caixão, e observou que na tampa havia uma cruz roxa, com uma escrita esquisita, que não se conseguia ler. Decidiu então, abrí-lo para ver o que tinha dentro. Quando levantou a tampa levou um susto muito grande, daqueles de ficar pálido e arrepiar os cabelos. O menino não acreditou no que viu. Diante dele  tinha um vampiro deitado no caixão. Guaraná afastou-se.
       Diante de tanto medo, ele resolveu ir embora, mas antes que conseguisse sair, a porta fechou-se. Guaraná olhou para o caixão, e viu que o vampiro levantava. Ele então, desesperado correu para a janela, mas o vampiro saiu do caixão, correu atrás dele e o agarrou.
       Guaraná gritou pedindo socorro, mas ninguém naquela casa o ouvia. O vampiro que despertara de um sono de mil anos, cheio de fome, segurou-o firme e mordeu-lhe o pescoço para sugar o sangue. Foi então que o Guaraná se transformou no “Pequeno Vampiro” e, assustado, falou:


       E agora, como poderei sair daqui desse jeito?
       - Não sairá, garoto. Viverá nas trevas para sempre. Quer ver como ficou? Se olhe no espelho – disse o velho vampiro sorrindo.
       Então o Guaraná se olhou no espelho:
       - Mas não estou me vendo! – disse o Guaraná.
       - Claro que não, garoto! Agora, você é um vampiro, e vampiros não refletem a imagem no espelho. Hua, hua, hua! – o vampiro riu do Guaraná, que estava transformado no Pequeno Vampiro.
       - Oh, não! Virei um vampiro! Virei um vampiro! – gritava o Guaraná.
       Naquele momento, o Doutor Morte e a Bolacha, que procuravam por ele, entraram na sala e o encontram caído. O doutor se aproximou dele fazendo-o acordar. Guaraná após investigar a sala, adormeceu no chão de cansaço.
       - O que aconteceu, menino? - perguntou o doutor.
       - Não sei. Só me lembro de ter sido mordido por aquele vampiro que está dormindo dentro do caixão – respondeu o Guaraná.
       - Vampiro? – perguntou Bolacha.
       E a menina foi lá conferir e levou um baita susto.
       Foi então que o doutor explicou que o vampiro era uma obra de arte, feita em cera, pelo seu sobrinho Valter Ror, que o guardou ali naquele velho baú que parecia mais um caixão, esperando o dia da exposição no Museu de Cera de Lindópolis.
        Que história mais esquisita. Será que Guaraná dormiu mesmo e teve um sonho ou tudo teria acontecido de verdade, crianças? Que medo!!
     
FIM

       O Guaraná é muito curioso mesmo. 

Diz o ditado que a curiosidade matou o gato, 
mas ainda bem que  desta vez foi só um sonho ruim.
      


quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Turma do Guaraná Voando na Chuva

Olá, queridos leitores!

Hoje trouxe para vocês mais uma divertida história:
As meninas caminhavam na rua e se surpreenderam com a força da natureza.

VOANDO NA CHUVA
       Era um dia chuvoso em Lindópolis, e as meninas estavam cansadas de ficar dentro de casa, então uma ligou para a outra:
       – Oi, Bolacha! Vamos andar na chuva? – perguntou Paulinha à amiga.
       – Aposto que será muito divertido! – respondeu Bolacha.
     – Preciso usar a minha capa também, pro caso de chuva de vento! – disse a Tampinha.
       Assim, as meninas se encontraram na pracinha e resolveram caminhar até o shopping , onde iriam fazer um delicioso lanche.
       Pirrixa e Guaraná estavam voltando da lagoa, onde passaram a manhã pescando, e conversaram com as meninas.
       – Pra onde vão, no meio da chuva? – perguntou Pirrixa.
       – Estávamos sem ter o que fazer em casa e resolvemos ir ao shopping pra lanchar – respondeu Paulinha.
       – Mas está chovendo e as ruas estão alagadas! – disse o Guaraná sorrindo e mostrando as poças d’água.
       – Deixa, Guaraná! Elas não vão muito longe mesmo! Hahahaha! – disse Pirrixa rindo das meninas.
       Mas nossas amiguinhas não são feitas de açúcar e, destemidas como são, foram adiante caminhando na chuva.
       Cada uma com seu guarda-chuva, caminhavam e conversavam muitas coisas, sorriam e brincavam, sempre se desviando das poças d’água. De repente, veio um vento muito forte, e aconteceu algo muito interessante. O vento veio por baixo dos guarda-chuvas das meninas e as levantou. Foi assim que começou o passeio aéreo com a força dos ventos!
       – Minha nossa!  Estamos voando sobre a cidade! – gritou Paulinha.
       – Que demais! Nunca tinha voado com um guarda-chuva antes! – gritou Tampinha.
       – Isso é a força da natureza! Se segurem firme que logo desceremos – disse Bolacha para tranquilizar as amigas.



       E assim foram as meninas, voando sobre a cidade. Primeiro passaram sobre a praça, e puderam ver quantas árvores e jardins bonitos haviam ali. Depois passaram sobre a escola onde estudavam, e sobre a capela do padre João. Mas adiante viram o jardim zoológico com várias espécies de animais do mundo inteiro.
       Junto com o vento vinham as gotinhas de chuva, mas Paulinha tinha um lenço e secava o rosto. Depois, entregava às amigas para se enxugarem também.
       Estava muito divertido o passeio aéreo, e as meninas puderam ver o quanto era bonita a cidade vista do alto.
       Passado alguns minutos, o vento diminuiu, e elas desceram próximas do shopping, e bastou apenas algumas passadas para chegar lá.
       Após saborearem os deliciosos lanches da Tia Marilda, as meninas voltaram pra casa. Então Bolacha disse:
       – Vamos abrir os guarda-chuvas! Rápido! – gritou Bolacha correndo na direção Sul.
       – Mas, não está mais chovendo – disse Tampinha.
       – Mesmo assim! Vamos voltar pra casa voando de novo. Basta pegar aquela corrente de ar logo ali! – gritou Bolacha apontando.
       E lá se foram as meninas entrando na corrente de ar, e logo os guarda-chuvas, com a força dos ventos, levantaram voo.
       Depois de sobrevoarem toda a cidade, mais adiante, elas avistaram Guaraná e Pirrixa jogando bolinha de gude na pracinha. Mas  aconteceu que os ventos enfraqueceram, e elas tiveram que fazer um pouso forçado. As meninas caíram de qualquer jeito, bem no meio da pracinha, em cima de Guaraná e Pirrixa, que amorteceram a queda.
       – Caramba! De onde vocês vieram? Caíram do céu? – perguntou Pirrixa todo quebrado, girando sobre sua cabeça aquelas estrelinhas de desenho animado.
       – Ai, ui! Não se pode mais nem jogar bola de gude em paz! – reclamou Guaraná, que estava cuspindo areia, por que com as meninas caindo por cima dele, foi de cara no chão.
       – Nos desculpem, meninos! É que viemos voando com nossos guarda-chuvas com uma rajada de vento, mas ele enfraqueceu, e caímos aqui – respondeu Bolacha.
       – Desculpe, Pirrixa. Você está bem? – perguntou Paulinha ao irmão.
       – Claro que não. No mínimo, quebrei a cabeça! – respondeu Pirrixa.
      Mas que nada... As crianças estavam muito bem. Foi só um susto mesmo.
       Então as meninas explicaram ao Guaraná e Pirrixa sobre o voo pela cidade. Depois, eles correram para casa e pegaram seus guarda-chuvas.
       Ora, mas nem estava chovendo... Mas é que eles queriam voar também.

FIM

Não esqueçam de ler mais aventuras da Turma do Guaraná, 
clicando nas imagens que estão por todo canto deste site.


DESENHO PARA COLORIR

Professores, imprimam, dividam ao meio e distribuam para as crianças pintarem.




segunda-feira, 7 de novembro de 2022

GUARANÁ, PIRRIXA E CHICAGO, O MACACO GAGO


Olá, amiguinho!

Seja bem-vindo ao site da Turma do Guaraná.

Criado para trazer até você o prazer da leitura, 
em forma de histórias em quadrinhos e contos ricamente ilustrados.

Apresento a mais nova história com Pirrixa e Guaraná,
 as crianças mais travessas de Lindópolis.


AS AVENTURAS DE CHICAGO, 
O MACACO GAGO

           Guaraná caminhava pelas ruas de Lindópolis, quando passou muito rápido um caminhão. Ao passar num buraco, caiu de dentro da carroceria uma gaiola com um bicho dentro. Guaraná viu tudo e correu para socorrer o pobrezinho. Então, saiu de dentro da gaiola um bicho assustado e agitado, que pulou sobre ele. Era um macaco, que subiu no Guaraná como se ele fosse uma árvore, e se enroscou em seus cabelos, querendo se esconder.
         – Ei! Calma, macaquinho! – gritou Guaraná, segurando-o firme.
        Então, ele olhou para o Guaraná, sossegou, subiu na cabeça do moleque, e foram embora pra casa. O quintal do Guaraná é bem grande, e nos fundos tem um bananal, um lugar ideal para macacos.
       Chegando lá, ele correu para o bananal.
       Pirrixa, que passava pela rua naquele instante, viu a movimentação e entrou para ver aquele bichinho engraçado que brincava com o Guaraná.
       Foi então, que ao se aproximar, Pirrixa perguntou:
        – Que engraçado! Qual o nome dele?
       – Chiiii, cagô! – Exclamou o Guaraná.
       – Chicago? Bonito nome. É estrangeiro, é? – perguntou o Pirrixa ao amigo.
       – Não! HAHAHAHA! Ele fez sujeira ali. Estrangeiro que nada. O encontrei na rua, quando caiu do caminhão.
       E assim o macaquinho ganhou o nome de Chicago.
       – Que macaco mais bonito. Todo pretinho. Lembra até aqueles do filme “Planeta dos Macacos”- disse o Pirrixa.
       – Eles conseguem falar, Chicago não – disse o Guaraná.
       – Ora, mas se até os papagaios falam, por que um macaco não pode? Veja, ele até se parece com a gente! – exclamou o Pirrixa.
       – É, pode ser... Talvez se o ensinarmos, ele aprenda.
       – Mas, vai dar um baita de um trabalho!
       E assim, os meninos ensinaram Chicago a falar. Mas logo notaram que ele falava de maneira repetida, e descobriram que Chicago era gago.
       – Mostre a língua, amiguinho – pediu Pirrixa ao macaco.
       E ele mostrou a língua, que era enrolada para baixo, feito uma língua de sogra, aqueles brinquedinhos de festa de criança.
       – Minha mãe tem uns bobs. Vamos enrolar um em sua língua e logo ela ficará esticada – sugeriu o Guaraná.
       E assim fizeram. O macaco ficou com o bob enrolado na língua por uma hora. Só que quando tiraram o bob, a língua do macaco ficou enrolada para cima.
       – Tive outra ideia brilhante! Vamos amarrar um palito de picolé em sua língua e ela ficará esticada – sugeriu o Guaraná.
       Então compraram três picolés, chuparam e separaram um palito.



       Depois de uma hora, a língua do macaco ficou esticadinha, tanto que nem entrava mais na boca, e foram passear pelas ruas de Lindópolis. Caminhavam felizes, e o macaco com a língua pra fora, como se estivesse dando a língua para as pessoas. Muita gente começou a reclamar, até que os meninos encontraram a Turma do Esquina, um grupo de meninos rebeldes que adoram arrumar confusão. Um deles gritou:
       – Olhem alí, aqueles pirralhos com o macaco mostrando a língua para nós!
       E os meninos maus perseguiram nossos três amiguinhos por toda uma quadra, até eles encontrarem um lugar para se esconder. Depois de ter escapado desta confusão, os meninos levaram Chicago para casa e colocaram, novamente, o bob, enrolando a língua do macaco para baixo, como era na forma original, como veio ao mundo.
       Ao longo da semana, ele aprendia mais e mais palavras, e logo se tornou o primeiro macaco falante do mundo.
       Então, num dia, muito feliz, ele falou para meninos:
       – A-a-amigos, vo-vo-cês foram muito ba-ba-ca-nas comigo. Mas, pre-pre-pre-ciso voltar para ca-ca-ca-ca-sa, para junto da-da-da-da-da minha família.
        E lá se foi Chicago, o macaco gago, para a Floresta Secreta, para junto dos seus.
        Um mês depois, Guaraná e Pirrixa fizeram uma visita e que surpresa tiveram quando encontraram muitos macacos jogando conversa fora. Chicago ensinou todos a falarem, criando a primeira comunidade de macacos falantes, o que os tornaram mais entendidos de como funciona o mundo.
       Chicago os ensinou um novo idioma, o Gagolês.

FIM


LÍNGUA DE SOGRA 

BOBS PARA ENROLAR OS CABELOS

Abraços do amigo