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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

TURMA DO GUARANÁ E O JARDIM DA ETERNIDADE

Olá, querido leitor!
Apresento para você o conto de Natal da Turma do Guaraná.
Uma história cheia de emoção e mistérios!


       Era uma linda manhã em Lindópolis, e faltava poucos dias para o Natal.
       Paulinha e Tampinha estavam brincando com suas bonecas, quando se aproximou correndo, uma criaturinha, mais parecida com aquelas dos contos de fadas.
       — Meninas, que bom que as encontrei! — gritou Wendy, o duende.
       As meninas olharam assustadas para aquela pequena figura que estava acompanhada de uma rena, que era falante, daquelas parecidas com as de Papai Noel.
       — Aiii! Que susto! — gritaram as meninas.
       E conversaram com Wendy para saber o porquê de tanta agitação.
       O duende contou para as meninas que Papai Noel precisava muito da ajuda delas e era pra reunir a turma toda!
       — Mas, pra quê? — Paulinha perguntou ao duende.
       — Ora! Aconteceu que nós, os duendes e as renas somos os ajudantes do Papai Noel, na fabricação e entrega dos presentes para as crianças em todo o planeta.
       — Lindo trabalho, mas, e daí? — perguntou Tampinha.
      — Daí, que falta poucos dias para o Natal e todos os duendes e renas foram seqüestrados. Como vamos ajudar o Papai Noel?
      — É, tem razão, Wendy. Vamos reunir a turma — decidiu Paulinha, balançando a cabeça.
       Então as meninas reuniram todo mundo e Wendy explicou em detalhes o que aconteceu.
       Os ajudantes do Papai Noel foram capturados e levados para viverem em um jardim. Eles tinham que regar e podar as plantas, colher flores e manter o gramado limpo, e no final do trabalho tinham que permanecer parados, feito estátuas para enfeitar o jardim.
       — E como você e a rena vieram parar aqui, na minha casa? — perguntou Paulinha.
       — Eu consegui pegar um pouco do pó-líquido, o mesmo que o cientista maluco usou para nos transportar para o imenso jardim, onde tem uma casa, que mais parece mal-assombrada – explicou Wendy.
       — Meninas, acho que sei quem é este cientista maluco... — disse o Guaraná, em um momento de extremo brilhantismo.
       — É o Doutor Morte! — gritaram as crianças, em coro.
       — Vocês o conhecem? — perguntou a rena falante.
       — Claro que sim. Ele mora no alto da colina em um imenso casarão, onde tem o Jardim da Eternidade, como o doutor mesmo chama – disse a Bolacha.
       — Pois é, pessoal, esse doutor apareceu lá na casa de Papai Noel, do nada, dizendo que estava fazendo apenas uma visita, e quando foi embora, utilizando este pó-líquido, nos carregou junto com ele — explicou Wendy, o duende.
       — Então, vamos agora mesmo para a casa do Doutor Morte! — exclamou Bolacha.
       Segurando um frasco na mão que continha o pó líquido, Wendy borrifou em todo mundo um pouco, e num passe de mágica, todos desapareceram dali.
       As crianças foram parar, em um piscar de olhos, no imenso Jardim da Eternidade. Então, puderam ver os duendes atarefados, regando as plantas, colhendo flores, enquanto as renas comiam a grama, que era pra ficar bem aparada.
       Então, Pirrixa e Guaraná tiveram que entrar na casa do doutor para pegar mais pó-líquido, o suficiente para conseguir levar todos os ajudantes do Papai Noel de volta para casa, na Lapônia, cidade da Finlândia, lá no fim do mundo.
       Andando pelos corredores do casarão, os meninos se depararam com o sobrinho do doutor, o Valter Ror.
       — Ei, o que estão fazendo aqui? — perguntou Valter.
       — Viemos levar os ajudantes do Papai Noel de volta para casa ! — gritaram os garotos.
       Correndo e dando uma rasteira no grandalhão, que caiu estatelado no chão, os meninos estavam acompanhados de Wendy, que sabia onde estavam escondidos vários frascos do pó-líquido, de onde ele mesmo conseguira pegar um pouquinho.
       Enquanto isso as meninas, estavam escondidas no jardim, reunindo todos os duendes e renas para a grande fuga.
       Guaraná, Pirrixa e Wendy entraram no laboratório, onde o doutor estava tirando uma soneca, sentado na cadeira de balanço, justamente embaixo do armário onde estavam guardados os frascos do pó-líquido. Cuidadosamente, para não acordar o doutor, as crianças chegaram até o armário. Guaraná, trepado numa escada, pegou vários frascos, tantos que não couberam nas mãos, e deixou cair um bem no “coco” do doutor, que acordou zangado.
       — Que estão fazendo aqui, crianças traquinas? — perguntou o doutor.
       Pulando feito um gato, Guaraná desceu da escada e saiu correndo com seus amigos para longe do laboratório, e o doutor furioso foi atrás, segurando e girando sua bengala no ar.

Dr. Morte e Valter Ror preparando o pó-líquido

       Valter Ror já estava no jardim procurando os duendes e as renas, porém todos ficaram escondidos, esperando a chegada dos meninos.
       Vendo que os meninos vinham pelo corredor, Valter ficou na porta, com os braços abertos, de modo a segurá-los na saída. Porém, alto como era, os meninos se abaixaram e passaram por baixo de suas pernas, dando gargalhadas e debochando dele.
       Doutor Morte, já estava chegando também, e vinha esbaforido, reclamando com Valter, culpando-o por ter deixado aqueles pestinhas entrarem no jardim e no laboratório.
       — Crianças atrevidas! Devolvam o pó-líquido e voltem para casa! — gritou o doutor.
       — Não antes de conversarmos, doutor — disse a Bolacha.
       Então, o Doutor Morte explicou às crianças que sempre quis ter um jardim com lindas plantas e decorado com aqueles coloridos anões de jardim, e também adorava os veadinhos sentados sobre a grama, cogumelos e sapos verdes... E quando visitou a casa de Papai Noel, adorou aquelas criaturinhas e resolveu roubá-las para ele, sem se importar com as consequências.
       — Ora, doutor, estes não são anões, mas duendes — disse a Bolacha.
       — E estes bichinhos não são veadinhos, mas renas. Até são parecidos... — disse a Paulinha.
       Então, ficou resolvido que Valter faria um curso de jardineiro para cuidar do jardim, enquanto o doutor cortaria a grama com um aparador. Também foi indicada uma loja onde o doutor poderia comprar todos os lindos anõezinhos, veadinhos, sapos e cogumelos coloridos para enfeitar o jardim.
      O doutor compreendeu que fizera errado, e colocou o Valter de castigo, sem direito a videogueime por uma semana, por tê-lo deixado roubar os duendes do Papai Noel.
       Logo em seguida, utilizando o pó-líquido, os duendes e as renas foram transportadas para Lapônia, mas antes, Wendy disse:

A Turma do Guaraná ajudando o Papai Noel a entregar os presentes.
        Crianças, venham conosco! Papai Noel adoraria recebê-los.
       — Não sei se podemos... Não avisamos aos nossos pais — disse Tampinha.
       — Pois é. Ainda mais que agora está na hora do lanche... — retrucou o Guaraná.
       — Mamãe Noel preparou panetones, rabanadas e deliciosos pudins de leite para vocês lancharem — disse a rena falante.
       — Bem, se é assim, não podemos fazer desfeita — disse o Guaraná, já borrifando o pó-líquido no ar.
       Num passe de mágica todos sumiram do jardim, e ficou só os dois lá com cara de bobos: Doutor Morte com um tesourão de folhas na mão e o Valter com um ancinho. Os novos jardineiros do Jardim da Eternidade.
       Assim, a Turma do Guaraná levou de volta os ajudantes do Papai Noel, que prepararam e entregaram os presentes de Natal, garantido a alegria de todas as crianças do planeta.

FIM
     
Um feliz Natal para todos, com muita paz e amor!

Abraços,

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

TURMA DO GUARANÁ E A PEDRA DO MAMUTE

       
Olá, amigos leitores!
Estou de volta com uma aventura inédita da Turma do Guaraná!
Desta vez, será revelado um grande mistério de Lindópolis...


       Mais um dia lindo amanhecia em Lindópolis, quando de repente, ecoou um estranho barulho por trás de uma montanha muito conhecida na cidade, a Pedra do Mamute. Esta Pedra tinha 300 metros de altitude, ficava perto do mar e se confundia com as outras montanhas, que se estendiam por muitos quilômetros adentro da Floresta Secreta, uma reserva biológica rica em espécies animais e vegetais.
       Não muito distante dali, Guaraná esperava pelo almoço, mas que surpresa foi quando descobriu que seria sopa de nabo. Ele detestava. Então, sem a mãe saber, ele foi até fundo do quintal e jogou fora toda a sopa.


       Enquanto isso, O barulho continuava a ecoar por toda a floresta. Os pássaros voavam assustados e os preás, pequenos roedores, corriam sem rumo pela mata. Observando de perto, grandes árvores podiam ser vistas caindo, e que estrondo faziam ao atingir o solo da floresta. Ora! Eram os irmãos Dalvo e Valdo que estavam a explorar madeira ilegalmente. Com suas potentes motosserras cortavam árvores gigantes, como jacarandás, carvalhos e ipês centenários. Que malvados! Não entendiam sobre o mal que estavam fazendo à floresta.
       Porém, um acontecimento inédito para os moradores da pacata Lindópolis estava prestes a acontecer. Com o soar ensurdecedor das motosserras, a Pedra do Mamute começou a balançar. Havia um pequeno tremor de terra nas redondezas da montanha, e esta se mexia lentamente. Um grande mistério de Lindópolis estava se revelando naquele momento. Aquela Pedra gigantesca estava tremendo e balançando como se fosse viva. Foi assim que os moradores de Lindópolis descobriram que a Pedra do Mamute não era uma pedra, mas de fato um mamute gigante que estava ali, na beira do mar, hibernando por tantos séculos. Mamutes eram como elefantes primitivos que andavam pela Terra há cerca de 10.000 anos.


       Quando Dalvo e Valdo sentiram que a “pedra” estava estremecendo, imediatamente pararam os serviços. Ficaram assustados quando viram que a montanha estava viva e saíram correndo em disparada, deixando as motosserras para trás.
       Toda a cidade pôde contemplar o mamute gigante se levantando do seu sono profundo. Ele sacudiu-se um pouco, e de longe se avistava toda a vegetação que crescera sobre o seu pelo voando pelos ares. Então, o que todos acreditavam ser uma montanha, agora andava lentamente na direção da floresta.
       Quando a noite chegou em Lindópolis, o mamute gigante estava na floresta procurando por comida. Comia o que encontrava pela frente, mas um cheiro lhe chamou a atenção. Era o cheiro dos nabos da sopa que Guaraná jogou fora.
       Ao amanhecer, a população levou um baita susto ao ver aquele bicho enorme movendo-se na direção da cidade. Foi um pânico geral. As pessoas fugiam desesperadas pelas ruas e dirigiam seus carros para longe, com medo de serem pisoteadas. Por sorte, a casa de Guaraná era perto da floresta, assim o gigante não foi para a cidade, senão a destruição seria total.
       Guaraná estava acordando, quando viu o mamute aproximando-se do fundo do quintal. Ele chegou devagarinho, fuçou com sua tromba, pegou os nabos e jogou na boca. Procurou por mais, até que encontrou uma horta repleta deles. Guaraná adorou esta parte, pois nunca mais sua mãe iria lhe servir sopa de nabo, porque, simplesmente, o mamute comera todos.
       O prefeito de Lindópolis, o Senhor Patonildo, muito preocupado com todo o acontecimento, pediu ajuda aos seus melhores cientistas e conselheiros, mas nenhum teve a resposta de como impedir que o mamute viesse até a cidade e destruísse tudo com suas passadas gigantescas.
       Então, após haver descoberto que o mamute adorava nabos, Guaraná se reuniu com a sua turma e discutiram uma solução para afastá-lo da cidade. Depois, a turma foi ter uma conversa com o prefeito, que lhes perguntou:
       – Crianças, como podemos afastar esse mamute gigante da nossa cidade e impedir que ele destrua tudo?
       – Lhe daremos nabos – respondeu Guaraná.
       – Mas, como nabos? – perguntou, confuso, o prefeito.
       – Este mamute adora nabo. Lhes daremos todos os nabos de que precisa para se alimentar e ele não virá mais à cidade – respondeu a Bolacha, que dentre as cientistas é a menina mais cientista e inteligente de todas.
       O senhor Patonildo coçou a careca, ficou meio desconfiado das crianças, mas aceitou o desafio.
       – Então tá, meninos! Vamos levar todos os nabos da cidade para o mamute, lá depois da floresta, no Vale Tenebroso, que é para ele não vir mais pra cá.


       E assim foi feito. O mamute fora atraído com uma isca de nabo e levado para o Vale Tenebroso, uma imensa região, além da Floresta Secreta, onde habitam criaturas estranhas e gigantescas.
        Enquanto isso, Dalvo e Valdo, voltaram às suas atividades ilegais de extração de madeira. Curiosos, Guaraná e Pirrixa entraram na mata em busca da origem do barulho ensurdecedor, e qual não foi a surpresa quando viram os dois lenhadores cortando as árvores. Então, os meninos foram até a cidade e avisaram ao Senhor Patonildo. Ele imediatamente mandou a polícia prender os dois por desmatamento e por terem acordado o velho mamute.
        Acomodado no Vale Tenebroso, o mamute gigante ficou tranquilo, mas era grande a preocupação dele voltar à cidade atrás de comida novamente. Então, Dalvo e Valdo, os culpados por terem acordado o mamute, foram condenados a cultivar uma plantação de nabos no Vale Tenebroso para alimentar o mamute, até ele voltar para hibernar.
        A partir deste acontecimento, nunca mais a mãe de Guaraná preparou sopa de nabo.
         Para comemorar a tranquilidade que estava de volta à Lindópolis, ela convidou o Senhor Prefeito Patonildo e a turma do Guaraná para um jantar, onde preparou uma deliciosa sopa de frango com jiló. Então, Guaraná perguntou com carinha de quem não gostou:
       – Oh, não! Mãe, posso levar esta panela de sopa de jiló para o mamute? Quem sabe ele não gosta!
        E todos riram do Guaraná.

FIM

Esta história foi uma grande lição para Dalvo e Valdo, 
que estavam destruindo a floresta.
 Agora, ficarão presos por um bom tempo
no Vale Tenebroso cuidando do mamute gigante.

Até a próxima história, amigos!
Se o Mamute não fosse tão grande assim, bem que as crianças
poderiam dar uma voltinha montada neles.
Já imaginaram?!


quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

A TURMA DO GUARANÁ E A BIBLIOTECA MUNICIPAL JOAQUIM MANUEL DE MACEDO

Olá, pessoal!
Estou tendo a honra de participar do 144º aniversário da Biblioteca Joaquim Manuel de Macedo em Itaboraí, que ainda está acontecendo até o dia 08 de dezembro, quando haverá o encerramento as 16:30. 
Ontem, dia 06 de dezembro, foi a minha apresentação, quando tive a oportunidade de me apresentar à comunidade, de mostrar a Turma do Guaraná e lançar a  sua primeira revista.

Paulo Alves ao lado do coordenador da biblioteca Wanderson Silvas e da secretária Lorena.


As contadoras de histórias divertindo as crianças

Paulo Alves falando sobre os personagens. "Foi a primeira vez que falei em público. 
De fato, como diz Silvio Santos, me virei nos 30."

A pedagoga Ellen Barreto em self com Paulo Alves. Ela é grande fã da Turma do Guaraná.


Sou muito grato ao coordenador da biblioteca Wanderson Silvas, a sua secretária Lorena e a toda a equipe que lá trabalha, pela oportunidade de apresentar o site de leitura da Turma do Guaraná e contribuir, desta forma, para o enriquecimento cultural da nossa população.

A Biblioteca Municipal Joaquim Manuel de Macedo fica na Praça Marechal Floriano Peixoto, nº 39, no Centro de Itaboraí. É muito fácil chegar. Todos conhecem. 
Não deixem de comparecer e prestigiar os artistas e mestres que lá estão se apresentando hoje e amanhã. 

Eu estarei presente no encerramento, 
sexta-feira, dia 08 de dezembro, as 16:30, e levarei o meu material para venda: 
camisas e revistas da Turma do Guaraná. 
Quem compra a camisa, ganha a revista.



O indiozinho Guaraná, a Paulinha, o Pirrixa, a Bolacha e a Tampinha estão muito felizes com a presença de todas as pessoas durante a apresentação da Turma do Guaraná, e esperam novas oportunidades para contarem suas peripécias e aventuras em Lindópolis, a cidade incrível.

Abraços!


Para contactar o autor, mande email para turmadoguarana@hotmail.com