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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

GUARANÁ

Olá, sou Paulo Alves
Que bom receber sua visita mais uma vez.
Hoje e nas próximas sextas, apresentarei a Turma do Guaraná, 
que são crianças muito bacanas, moradoras de Lindópolis:
Guaraná, Pirrixa, Paulinha, Bolacha e Tampinha.
Também falarei sobre Claragema, a galinha sabida;
Ritinha, a boneca de Paulinha, e sobre a Pulguinha, uma 
esperta cadelinha.



                  HISTÓRIA DO GUARANÁ

    O Guaraná é um índio, que morava no Amazonas. Seu pai era pescador, e sua mãe era doceira. Viviam muitos felizes lá, mas a exploração descontrolada de minério, provocou a destruição do Rio Fundo, muito importante para a região, mas que ficou raso de tantos resíduos jogados nele, expulsando várias espécies de peixes. Então, o pai de Guaraná, o Senhor Maracujá, não tinha mais o que pescar. A solução foi mudar para a cidade de Lindópolis. Nesta época Guaraná ainda era um bebê de 1 ano de idade.
    Em Lindópolis os rios são incrivelmente fartos de peixes. Isto porque o prefeito é cuidadoso, não permitindo empresas que destroem o meio ambiente. A Natureza pode ser explorada de forma consciente, de maneira que seu equilíbrio não seja afetado. A organização da vida na natureza é muito frágil, e por isso, tudo que for extraído dela deve ser muito bem planejado. Em Lindópolis, a cidade extraordinária, explora-se de tudo um pouco, sempre respeitando os animais, as plantas e o lugar onde vivem. Por isso foi criada a Floresta Secreta, uma gigantesca reserva ambiental que protege diversas espécies.
    Agora, a família de Guaraná vive feliz, por que em Lindópolis a natureza é tratada com respeito.

                        O índio Guaraná foi o primeiro personagem da Turma a ser criado, em julho de 1987.
                    

    Guaraná é um menino muito distraído, que adora brincar de tarde, depois das aulas. Ele não gosta muito de estudar, mas seus amigos o ajudam e incentivam. Não repetiu de ano ainda, porque sabe que tem que estudar para ficar sabido. Na escola ele aprende muitas coisas boas: matemática, português e ciências. Aprender tudo isso é bom, porque ajuda a entender o mundo em que vivemos.
    Guaraná tem oito anos de idade, e quando crescer quer ser um grande pescador, igual ao seu pai. Bem, por enquanto Guaraná pesca com seu amigo Pirrixa, mas não é muito bom nisso. Da última vez que saiu pra pescar, pegou peixes tão pequenos que resolveu soltá-los. Outra vez pescou um pé de uma bota vermelha. Por sorte, passava por ali o Saci-Pererê, e Guaraná deu a bota de presente para ele, que saiu feliz e saltitante.
    Guaraná mora no bairro Vila das Crianças, junto com seu pai Maracujá, sua mãe Mara-caju e seu irmão de três anos de idade, o pequeno Araçá. Seu bichinho de estimação é Claragema, a galinha sabida.

                                                                         FIM

    


Novidade no blog: Teremos duas postagens por 
semana: terça e sexta. 
Espero sua visita. 
Participe, tornando-se membro ou enviando sugestões, 

desenhos e críticas para o e-mail 
da turminha:  turmadoguarana@hotmail.com 
E o nosso blog é:   

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Desejo aos amiguinhos leitores um Ano Novo repleto de AMOR, PAZ e SAÚDE.
Um grande abraço, e até terça, quando postarei uma história muito importante.
Espero por você.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A TURMA DO GUARANÁ E O FOGUETÃO DE ANO NOVO

Olá, sou Paulo Alves.
Seja bem-vindo ao nosso Blog. 
Amiguinho, se gosta da Turma do Guaraná, participe, tornando-se
membro, dando sugestões e críticas, e indicando pra quem
você gosta, porque este blog existe somente por sua causa, ok.
Hoje, escrevi uma aventura com a Turma que se passou num final
de ano. Que confusão!

     A Turma do Guaraná  estava animada porque faltavam poucos dias para o fim do ano. Em Lindópolis haveria uma grande queima de fogos para celebrar a passagem do ano, organizada pelo prefeito da cidade, o Senhor Patonildo. O evento aconteceria na Praia Linda e os preparativos eram grandes. O Guaraná e o Pirrixa gostam desta época porque adoram soltar uma bomba. Bolacha adora fogos de artifício, entretanto diz que é para ter cuidado, porque além de bonitos quando explodem no céu, são muito perigosos também.  "Não podem ser manuseados por crianças", ela avisa. A Paulinha e sua nova amiga, Tampinha, gostam muito daquele chuveirinho, que é um palito com pólvora na ponta que se gira na mão, liberando muitas faíscas.
     O Senhor Patonildo já estava na praia, em seu assento especial de prefeito, esperando o grande momento. Às vésperas da festa, Pirrixa e Guaraná se empenharam, um dia inteiro, num feito grandioso. Imaginem que os dois meninos compraram uma grande quantidade de bombinhas, daquelas que as crianças riscam na própria caixinha, juntaram todas formando uma só em forma de foguete. Pirrixa  preparou uma carapaça especial, feita de isopor de caixa de ovos, para cobrir as bombinhas, no formato de um foguete. Eles também amarraram uma longa corda com vários pedaços de papel prateado grudados, o que daria um belo efeito no céu, refletindo as luzes dos outros fogos.  Preparado tudo, lá se foram os meninos, banhados, arrumados e penteados para a Praia Linda, onde aconteceria o espetáculo da passagem de ano.
     O prefeito Patonildo, todo pomposo, sentou-se para apreciar a festa junto a uma mesa repleta de guloseimas e bebidas, acompanhado de seus amigos e familiares. A cadeira onde o prefeito se sentara era mais do que linda, era "líndrica". Toda feita em madeira de Jacarandá, com fino acabamento, e o assento era confortável , revestido com couro de lombo de jumento selvagem.
     Guaraná chegou com Pirrixa, e ficaram na areia da praia, logo onde... Justamente na frente do prefeito. Pirrixa estava acompanhado de sua cadelinha, a Pulguinha. Cachorros adoram cavar a areia, pois bastou que Pirrixa pedisse para que Pulguinha, imediatamente, começasse a cavar o chão, de modo que fez um altinho para fincar o foguetão firmemente. Pronto, os meninos, o montinho e o foguetão estavam bem posicionados na frente do prefeito Patonildo, que logo reclamou. "Tirem aquelas crianças da frente, pois estão atrapalhando a minha vista da praia." Disse.  Eis que seus seguranças foram lá, e gentilmente pediram às crianças que saíssem. Pirrixa então, sussurrou para o Guaraná.
     --  E agora? Não podemos sair daqui, senão vão roubar o nosso foguetão.
     --  Ninguém vai roubar, porque tive uma brilhante idéia. – Guaraná, esperto como é, deve mesmo ter tido uma grande idéia, e completou dizendo:
      --  Vou amarrar naquele pau bem forte, e ninguém conseguirá levá-lo.
     Disfarçadamente e saindo de fininho, Guaraná amarrou a longa corda do foguetão ao pau mais bonito e encerado que vira em sua vida. Só que, os seguranças do prefeito também reclamaram com os meninos que aquele foguetão fazia parte dos fogos do espetáculo. Apesar das crianças dizerem que não, que eles mesmos tinham feito em casa, os dois seguranças tomaram o foguetão e juntaram aos outros fogos.  Furiosos, os meninos foram reclamar junto aos seus amigos. De nada adiantou tanto trabalho, se eles mesmos não soltariam o foguetão. Que pena...



                Chegada a hora do espetáculo, foram acesos os fogos de artifício, um a um. Um espetáculo belíssimo de luz e cores clareava a praia de Lindópolis.
     -- Vejam! Vão acender o nosso foguetão ! IUHHÚÚ !! -- exclamou Guaraná.
     Que felicidade era para Guaraná e Pirrixa, saberem que milhares de pessoas veriam o foguetão ganhar os ares.
     O foguete dos meninos foi aceso e lá se foi iluminando o céu, junto com a corda, os papéis prateados, a cadeira e o prefeito, que gordo como era, ficou entalado nela.
     Que trapalhada fez o menino Guaraná. Foi amarrar a corda, justamente, no pedaço de pau mais forte e bonito que achou, logo a perna da cadeira do prefeito de Lindópolis, que puxado pelo foguetão, voou alto e caiu dentro da água do mar.
     Todo molhado ficou o senhor prefeito, que até hoje procura aquelas duas criancinhas  para dar um castigo.




Novidade no blog: Teremos duas postagens por semana: terça e sexta. 
Espero sua visita. 
Participe, tornando-se membro, mandando  sugestões, desenhos e críticas para o e-mail 
da turminha :  turmadoguarana@hotmail.com 
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Desejo a todos os leitores e amigos um Ano Novo repleto de AMOR, PAZ e SAÚDE.
Um grande abraço, e até sexta.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A TURMA DO GUARANÁ E O RESGATE DAS ESTRELAS DE NATAL III


                               



Olá, amiguinhos.
Sejam bem-vindos ao nosso blog.
Que bom estarmos novamente aqui 
para acompanharmos
a última parte da história de Natal.






     A TURMA DO GUARANÁ E O RESGATE DAS ESTRELAS DE NATAL 

     No dia seguinte, a Turma do Guaraná partiu em direção à Floresta 
Secreta para localizar o ponto exato onde foram escondidas as estrelas
de Natal. Aproximando-se devagar, as crianças chegaram aonde foi 
vista a máquina sugadora na tarde anterior. A partir dali, deveriam
seguir o rastro deixado pelas esteiras, mas seria perigoso.
     A Floresta Secreta é habitada por seres que tomam conta das matas. 
O Urso Azul, é o guardião de lá. Ele tinha observado o que os homens 
maus vinham fazendo, e agora, com a ajuda das crianças, poderia 
libertar as estrelas de Natal.
      Aproximando-se da Turma do Guaraná, o Urso Azul se apresentou.
Todos ficaram surpresos, e perguntaram como ele conseguia falar com
as pessoas. Urso Azul respondeu-lhes que somente as crianças poderiam 
conversar com ele e com os outros bichinhos da floresta, porque estas
são puras de coração. 
     Agora, que todos já estavam apresentados seguiram o rastro das 
esteiras, que os levaram a um grande depósito de lona improvisado no
meio da mata. Chegando lá, Dalvo e Valdo tinham saído para a cidade
a fim de negociar a venda das estrelas. É isso mesmo que você ouviu! 
Eles seqüestraram as estrelas para vender para Jaimer Cenário, um
comerciante desonesto, conhecido em Lindópolis.
     Aproveitando que estavam sozinhos próximos ao depósito, nossos 
amigos foram entrando numa sala grande e escura. Pirrixa observou uma
luz fraquinha que vinha da fresta da porta em frente.
     -- As estrelas estão ali. – disse Pirixa, apontando. 
     Todos correram em direção à sala, mas a porta estava trancada. Foi então que o Urso Azul pediu que as crianças se afastassem, e com um golpe forte do seu pé derrubou a porta.
     -- Que forte! – exclamou Tampinha, a menina estrangeira.
     -- Aprendi com meus ancestrais que eram guerreiros. -- respondeu o urso.
     Com a porta aberta, muitas  estrelas voaram rapidamente ganhando o
céu, na direção da cidade.
     -- Veja, aquela é a nossa estrela! - exclamou Guaraná.
     -- Como você sabe? – perguntou Bolacha.
     E Guaraná lhe respondeu:
     -- Ela piscou para mim.



     As estrelas voavam para todas as direções e nossos amiguinhos saíram
também. Quando chegaram lá fora foram surpreendidos pelos Irmãos Sem-
vergonhas, que estavam chegando, mas não puderam impedir a fuga. Era
estrela voando para todas as direções. A Turma do Guaraná e o Urso Azul
trataram de fugir também. Dalvo e Valdo bem que tentaram alcançá-los,
porém não conseguiram.  O urso se despediu das crianças, e junto com os
amigos da floresta destruiram a máquina sugadora e expulsaram Dalvo e 
Valdo da floresta, para sempre.
     Já era final da tarde, e as crianças precisavam chegar em casa para 
tomar banho e se vestir para a noite de Natal. Passaram na praça e lá 
estava a estrelinha no topo do pinheiro de Natal, brilhante e feliz.











     De noite, todas as casas estavam iluminadas com a luz das estrelas. 
Haviam muitos presentes, e as mesas estavam fartas para comemorar o
aniversário de Jesus. 
     Esta noite de Natal foi muito feliz para a Turma do Guaraná, para os
bichinhos da Floresta Secreta e para todos de Lindópolis. Feliz Natal !  
   
                                            Fim


Para ler a parte I desta história, clique aqui

Para ler a parte II desta história, clique aqui

     Desejo a todos os nossos leitores uma noite de Natal feliz, cheia de  paz e amor.


Novidade no blog: Teremos duas postagens por semana: terça e sexta. Espero sua visita.
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da turminha :  turmadoguarana@hotmail.com 
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     Amiguinhos, já cheio de saudades, deixo para vocês mais uma tira de quadrinhos, e um forte abraço.


GUARANÁ  -  PRESENTES TROCADOS



     

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A TURMA DO GUARANÁ E O RESGATE DAS ESTRELAS DE NATAL II

                               

Olá, amiguinhos.
Sejam bem-vindos a mais uma aventura emocionante

com a Turma do Guaraná. 
Hoje postei a segunda parte da história de Natal.
Participe do  blog, tornando-se membro. Para isso, 
basta clicar na caixa acima "participar deste site".Caso 
não tenha uma conta no Google, crie uma. É rápido e fácil. 
Assim você será um seguidor importante do nosso blog.




     A TURMA DO GUARANÁ E O RESGATE DAS ESTRELAS DE NATAL parte II 

     A Turma do Guaraná estava curiosa em saber como desapareceram
as estrelas de Natal. Todos os moradores de Lindópolis estavam 
acostumados com as estrelas tão iluminadas e felizes sobre as árvores.
Sua luz era tão forte que não podiam olhá-las diretamente porque eram
estrelas anãs de verdade, como o Sol, porém eram frias. Um dia, há
bilhões de anos atrás, já foram gigantes e quentes como ele.
     Quem andava pela cidade há alguns dias atrás, eram  os  irmãos
Sem-vergonhas Dalvo e Valdo, lembrou Pirrixa. O que estes dois ladrões
patifes estariam fazendo na pacata e encantadora Lindópolis?
     Pirrixa, Paulinha, Bolacha, Guaraná e agora a nova menina na  cidade,
Tampinha, saíram no dia seguinte, à procura de alguma  pista  que
pudesse levá-los ao esconderijo de Dalvo e Valdo, porque estavam
desconfiados deles.
     As crianças estavam caminhando próximas a Floresta  Secreta,  quando
ouviram um ronco de motor. Um barulho horrível e ensurdecedor.  Foram ver
o que era, e observando de longe, viram uma  enorme  máquina  com esteiras,
em vez de rodas,  atravessando   a mata,  em  direção  a Pedra da Mexerica. 
A turminha não  poderia se aproximar muito, pois seria perigoso, mas viram a
máquina, grande como um tanque de guerra, e  produzia um  som alto, 
parecido com a turbina de um avião. 
Na parte mais  alta  havia um grande tubo flexível, feito de aço, apontando
para o céu. Após percorrer mais alguns metros, parou, e ali ficou. 



A Turma do Guaraná, e todos os bichinhos da floresta olharam assustados
a Máquina Sugadora de Estrelas. 


    Já estava próximo de escurecer, quando novamente  os  motores  foram 
ligados, e um grande som ecoou pela floresta. As crianças assistiam a  tudo
com medo, pois já sabiam quem estava no comando da máquina: Dalvo e 
Valdo.
     Voltaram para casa, pois nada mais poderiam fazer  naquele  início  de
noite. Bolacha, a menina cientista, baseada no que vira, concluiu que  
tratava-se de uma grande máquina sugadora. Mas por que estaria apontando
para o céu? Após ter feito inúmeros cálculos matemáticos,  e  avaliado  todos
os livros de receita de bolo da sua avó, Bolacha concluiu que a máquina seria
usada para aspirar as estrelas anãs que caíssem naquela noite. E assim foi. 
Caíram milhares de estrelas reluzentes, e todas foram sugadas e aprisionadas
dentro da máquina sugadora de Dalvo e Valdo. 
     Enquanto isso acontecia a Turma do Guaraná  dormia .
     Boa noite amiguinhos. Descansem, porque amanhã, o dia será longo. 
Preparem-se para o resgate das estrelas de Natal.
                                               . . .


Na próxima sexta, postarei a última parte da série "A Turma do Guaraná e o 
resgate das estrelas de Natal".

Para ler a parte I desta história, clique aqui

Para ler a parte III desta história, clique aqui

O nosso blog:
http://guaranaeturma.blogspot.com

Amiguinhos, o e-mail da Turma é:    turmadoguarana@hotmail.com 
Mande sua mensagem, desenhos, sugestões e críticas. As imagens devem ser 
salvas em formato JPG. Postarei algumas em nosso mural. 
Se preferir, mande carta para o  endereço do estúdio :
Rua 118, nº 18, Quadra 513, Jardim Atlântico, Itaipuaçu, Maricá -  RJ - Brasil
CEP: 24.900-000
Prometo responder a todos.


Deixo aqui uma tira de quadrinho e um forte abraço.


GUARANÁ, PIRRIXA, PAULINHA E PAPAI NOEL.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A TURMA DO GUARANÁ E O RESGATE DAS ESTRELAS DE NATAL - I

Olá amiguinhos. Sou Paulo Alves.
Sejam bem-vindos a mais uma aventura emocionante 
com a Turma do Guaraná. 
Se gosta da turminha, torne-se um membro e acompanhe 
toda a semana, lendo as histórias, deixando comentários e compartilhando com seus amigos.
A partir de hoje vocês acompanharão um conto de Natal,
dividido em três partes. 
       

  A TURMA DO GUARANÁ E O RESGATE DAS ESTRELAS DE NATAL 

Parte I

     Lindópolis, a cidade incrível, estava em festa por causa dos preparativos para o Natal. A Turma do Guaraná estava muito feliz, porque finalmente chegou o final do ano, e muitas surpresas estavam reservadas para eles. 
     Em Lindópolis, todas as árvores de Natal tinham uma estrela.  Porém, as estrelas de Lindópolis são diferentes das que conhecemos aqui, pois estas são estrelas anãs de verdade. São pequeninas e com luz própria, que é branca e brilhante. Sempre, alguns dias antes do Natal, elas aparecem caindo do céu no início da noite, e as pessoas as recolhem do chão. É um espetáculo de luz e alegria para os moradores.
     A turminha mora num bairro chamado Vila das Crianças. Um lugar lindo, onde tem uma praça divertida com muitos brinquedos.
     Num final de semana, as crianças reuniram-se na praça para montar
Uma árvore de Natal. Porém, era uma árvore de verdade. Um Pinheiro todo verdinho, cuja semente fora plantada num grande vaso, há uns dois anos atrás. Quantos enfeites foram colocados: bolas coloridas, feitas de vidro fininho e brilhante, grandes e pequenas, bengalinhas e sinos dourados, cuidadosamente amarrados com laços de fita cor de rosa por Paulinha. Passada  toda uma tarde,  estava tudo arrumado no pinheiro.
    - Ficou linda! – Disse a Paulinha.
   - Mas falta a estrela – Observou Bolacha. Guaraná revirou a sacola onde estavam os enfeites, mas nada encontrou. Onde estaria a estrela de Natal? Neste ano, nenhuma estrela sequer caira do céu. O que teria acontecido? Sem estrela para por no pinheiro, ficaram todos desapontados. Mas de repente, Claragema, a galinha sabida, num pulo só e batendo as asas, pousou no topo da árvore. 


     Guaraná se admirou, e compreendeu que sua amiguinha queria mesmo ser uma estrela, e esta era a chance. As crianças riram de Claragema, que fez pose de estrela, mas certamente, não ficaria ali por muito tempo, pois cansaria. 
     E agora? Este mistério precisava ser resolvido, pois as estrelas não poderiam mais demorar a chegar, porque o Natal estava próximo. Guaraná e seus amigos resolveram desvendar o mistério das estrelas anãs desaparecidas, e para isso, precisariam encontrar uma pista.
                                                                . . .


    parte II 

     A Turma do Guaraná estava curiosa em saber como desapareceram as estrelas de Natal. Todos os moradores de Líndópolis estava acostumados com as estrelas tão iluminadas e felizes sobre as árvores. Sua luz era tão forte que não podiam olhá-las diretamente, porque eram estrelas anãs de verdade, como o sol, porém eram frias e pequenas. Um dia há bilhões de anos atrás, já foram gigantes e quentes como ele.
       Quem andava pela cidade há alguns dias atrás, eram os irmãos Sem-vergonhas Dalvo e Valdo, lembrou Pirrixa. O que estes ladrões patifes estariam fazendo na pacata e encantadora Lindópolis?
       Pirrixa, Paulinha, Bolacha, Guaraná, e agora, a nova menina na cidade, a Tampinha, saíram no dia seguinte à procura de alguma pista que pudesse levá-los ao esconderijo de Dalvo e Valdo, porque estavam desconfiados deles.
       As crianças estavam caminhando próximas a Floresta Secreta, quando ouviram um ronco de motor. Um barulho horrível e ensurdecedor. Foram ver o que era, e observando de longe,viram uma enorme máquina com esteiras em vez de rodas atravessando a mata, em direção a Pedra da Mexerica. A turminha não poderia se aproximar muito, pois seria perigoso, mas viram a máquina, grande como um tanque de guerra, e produzia um som alto, parecido com a turbina de um avião. Na parte mais alta havia um grande tubo flexível, feito de aço, apontando para o céu. Após percorrer mais alguns metros, parou, e ali ficou.


A Turma do Guaraná, e todos os bichinhos da floresta olharam assustados
a Máquina Sugadora de Estrelas. 

       Já estava próximo de escurecer, quando novamente os motores foram ligados, e um grande som ecoou pela floresta. As crianças assistiam a tudo com medo, pois já sabiam quem estava no comando da máquina: Dalvo e Valdo.
       Voltaram para casa, pois nada mais poderiam fazer naquele início de noite. Bolacha, a menina cientista, baseada no que vira, concluiu que tratava-se de uma grande máquina sugadora. Mas por que estaria apontando para o céu? Após ter feito inúmeros cálculos matemáticos, e avaliado todos os livros de receita de bolo da sua avó, Bolacha concluiu que a máquina seria usada para aspirar as estrelas anãs que caíssem naquela noite. E assim foi. Caíram milhares de estrelas reluzentes, e todas foram sugadas e aprisionadas dentro da máquina sugadora de Dalvo e Valdo.
       Enquanto isso acontecia, a Turma do Guaraná dormia.
       Boa noite, amiguinhos. Descansem, porque amanhã, o dia será longo.
       Preparem-se para o resgate das estrelas de Natal.
. . .

     Parte III

       No dia seguinte, a Turma do Guaraná partiu em direção à Floresta Secreta para localizar o ponto exato onde foram escondidas as estrelas de Natal. Aproximando-se devagar, as crianças chegaram aonde foi vista a máquina sugadora na tarde anterior. A partir dali, deveriam seguir o rastro deixado pelas esteiras, e isso seria perigoso.
       A Floresta Secreta é habitada por seres que tomam conta das matas. O Urso Azul, é o guardião de lá. Ele tinha observado o que os homens maus vinham fazendo, e agora, com a ajuda das crianças, poderia libertar as estrelas de Natal.
       Aproximando-se da Turma do Guaraná, o Urso Azul se apresentou. Todos ficaram surpresos, e perguntaram como ele conseguia falar com as pessoas. O Urso Azul respondeu-lhes que somente as crianças poderiam conversar com ele e com os outros bichinhos da floresta, porque estas são puras de coração.
       Agora, que todos já estavam apresentados, seguiram o rastro das esteiras que os levaram a um grande depósito de lona improvisado no meio da mata. Chegando lá, Dalvo e Valdo tinham saído para a cidade a fim de negociar a venda das estrelas. É isso mesmo que você ouviu! Eles sequestraram as estrelas  para vender para Jaimer Cenário, um comerciante desonesto, muito conhecido em Lindópolis.
       Aproveitando que estavam sozinhos e próximos ao depósito, nossos amigos foram entrando numa sala grande e escura. Pirrixa observou uma luz fraquinha que vinha da fresta da porta em frente.
       - As estrelas estão ali - disse Pirrixa, apontando.
       Todos correram em direção à sala, mas a porta estava trancada. Foi então que o Urso Azul pediu que as crianças se afastassem, e com um golpe forte do seu pé, derrubou a porta.
       - Que forte! - exclamou Tampinha.
       - Aprendi com meus ancestrais que eram guerreiros - respondeu o urso.
     Com a porta aberta, muitas estrelas voaram rapidamente ganhando o céu, na direção da cidade.
       - Veja, aquela é a nossa estrela! - exclamou o Guaraná.
       - Como sabe? - perguntou Bolacha.
       E Guaraná lhe respondeu:
       - Ela piscou para mim.



        As estrelas voavam para todas as direções, e nossos amiguinhos saíram também. Quando chegaram lá fora foram surpreendidos pelos irmãos Dalvo e Valdo que estavam chegando, mas não puderam impedir a fuga. Era estrela voando para todas as direções. A Turma do Guaraná e o Urso Azul trataram de fugir também. Dalvo e Valdo bem que tentaram alcançá-los, porém não conseguiram. 
       O urso se despediu das crianças, e junto com os amigos da floresta destruiu a máquina sugadora e expulsou Dalvo e Valdo da floresta, para sempre.
       Já era final da tarde, e as crianças precisavam chegar em casa para tomar banho e se vestir para a noite de Natal. Passaram na praça, e lá estava a estrelinha no topo do pinheiro de Natal, brilhante e feliz.







     
        De noite, todas as casas estavam iluminadas com a luz das estrelas.
       Havia muitos presentes, e as mesas estavam fartas para comemorar o aniversário de Jesus.
       Aquela noite de Natal foi muito feliz para a Turma do Guaraná, para os bichinhos da Floresta Secreta e para todos de Lindópolis. 
       Feliz Natal!
     
    Fim

. . o . .

    

Guaraná e Paulinha  -  Entrega de Natal













 Ao lado estão os arquivos do blog, contendo histórias e desenhos mais antigos com a Turma do Guaraná. 

sábado, 3 de dezembro de 2011

TURMA DO GUARANÁ E A PEDRA DA MEXERICA

                                     Olá pessoal !
    Sou Paulo Alves. Agradeço a todos os que acessam o nosso blog. Todo o sábado tem postagem nova para vocês. Ao lado direito tem os arquivos do blog com muitas histórias divertidas.
       
     Hoje o dia está lindo em Lindópolis. O sol está radiante, e as pessoas estão contentes porque podem apreciar um dia agradável na praia. Um dia ensolarado como o de hoje também propicia aventuras por outras partes, como por exemplo, uma visita à Pedra da Mexerica.
     As crianças gostariam muito de visitar e apreciar, lá de cima, a vista linda de Lindópolis. Há uma altura de 1.200 metros pode-se ver toda a Floresta Secreta e a cidade, de ambos os lados.  Por se tratar de uma escalada perigosa a Turma do Guaraná não pode ir. Por ser difícil o acesso, poucos aventureiros se arriscaram a atravessar a mata da Floresta Secreta  e chegar assim ao topo da Pedra. De lá tem-se notícias de um pé de mexerica, que já existe há mil anos. Pode-se até avistá-lo da Praia Linda, mas somente com o auxílio de um binóculo. Está lá, frondoso e solitário no topo da pedra. Conta-se que suas mexericas abrem-se ao amadurecer e derramam o sumo adocicado que escorre lá do alto até embaixo, formando um belo lago alaranjado, conhecido como  Lago Doce. Muitos animais da Floresta Secreta vão até lá tomar do suco nas margens do lago: coelhos, cervos, esquilos e até araras. Mas cuidado, também têm abelhas que por nada neste mundo perderiam uma festa doce como esta. Muitas abelhas ficam amontoadas próximas à margem e ficam bravas se alguém se aproximar.
     As crianças não podem subir na Pedra, porém podem visitar o lago que fica pertinho. Então hoje, elas foram lá tomar suco de mexerica.  Humm! Que delícia. Docinho como mel.

     Pirrixa, só apronta mesmo. Foi até as abelhas por quê, disse à Paulinha, "onde têm abelhas  tem mel". Chegando lá, foi recebido por várias abelhas, que enfurecidas, voaram atrás dele. Correu, correu na direção dos  seus amigos, que surpresos com tantas abelhas, correram também. E lá se foi a criançada e o enxame de abelhas atrás. Pernas pra que te quero! Por sorte não levaram nenhuma ferroada. 
     Um dia, quando a mexeriqueira se for, deixará uma sementinha plantada lá no alto da pedra, e passado algum tempo, novamente produzirá muitas mexericas que ao amadurecerem, deixarão escorrer o suco delicioso que manterá vivo o Lago Doce. Os animaizinhos que por lá passeiam  acham isso muito bom, e as abelhas também.
                              
                                         *  *  *


   Nas três semanas seguintes postarei um conto de Natal com a Turma do Guaraná. Aguardem.
    Deixo pra vocês um forte abraço.

Paulo Alves


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