TODA CRIANÇA GOSTA DE BRINCAR E DE LER.

SEJA BEM-VINDO AO SITE DE LEITURA DA TURMA DO GUARANÁ. AQUI VOCÊ ENCONTRA HISTÓRIAS EM QUADRINHOS, CONTOS, DESENHOS E MUITA DIVERSÃO!

segunda-feira, 27 de julho de 2020

É PROIBIDO SOLTAR BALÕES

      Olá, amigos!

     Outro dia, quando passeava pela Floresta Secreta, notei que no céu havia um balão gigante caindo. Por mim passavam algumas pessoas de moto, que corriam atrás deste balão. Quando cheguei na propriedade, havia algumas pessoas lá subindo mais acima afim de resgatar o balão. Por sorte, ele caiu apagado e não incendiou a mata, esta, que na propriedade, faz parte do que sobrou da Mata Atlântica. Já  imaginou? Teria incendiado a minha cabana, que é tão importante para mim, onde me abrigo da chuva e do frio. E os animais que ali vivem? Morreriam queimados, pobrezinhos.

     Ainda na mesma semana, caiu um balão no pé da montanha com a bucha acesa. Era enorme e carregava dezenas de fogos. Este causou incêndio e muito barulho, porque os fogos explodiram no chão. Ainda bem que o fogo não se alastrou. Esses acidentes eu presenciei em uma semana. Imagine quantos acontecem todos os dias, em todo o mundo? 

       Estas são as consequências que os balões trazem à natureza, as casas e 
aos animais em todo o planeta. Não digo que os balões são feios, mas é uma arte perigosa. Não quero que um balão caia na minha casa, pois se estiver com a bucha em chamas, ficarei sem casa. Também não quero que cruze o espaço aéreo dos aviões, pois é grande o perigo e pode causar um acidente grave.



      A verdade é que, apesar de grande beleza, os balões com buchas e fogos de artifício representam grande perigo ao meio ambiente e ao tráfego aéreo, além da chance de cair em cima da sua casa, causar incêndios nas florestas e matar os animais. Por isso tudo, não venda, compre ou solte balões.

     Soltar balões é crime previsto na Lei de Crimes Ambientais (9.605/98).

     Enfim, pessoal, é melhor procurar outras diversões, como fazer trilhas pelas matas, tomar banhos em cachoeiras, andar de bicicleta pela cidade e assistir um filme na TV. Ler livros também é muito divertido e relaxante, principalmente se for historinhas da Turma do Guaraná. Há quem se divirta fazendo esportes radicais, surfando, escalando montanhas e fazendo trilhas de motocross. Eu, pessoalmente, gosto muito de jogar xadrez, dominó e montar quebra-cabeças.

     Tem muita coisa boa pra fazer neste mundo. Basta procurar que você encontrará uma diversão saudável e será muito feliz.

     Os guardiões da floresta agradecem.



sexta-feira, 24 de julho de 2020

URSO AZUL, NININHO, RANDRIK E OS GUARDIÕES DA FLORESTA

       O sol surgiu atrás das montanhas, e se pôde ver que o céu estava com uma cortina de fumaça. Lindópolis amanheceu com o ruído de árvores queimando no meio da floresta. Era o fogo, que com sua língua ardente, destruía a Floresta Secreta. A mata estava em chamas; em perigo.

       O Urso Azul, que ali morava, acordou de seu sono hibernal. Ele é o guardião da Floresta Secreta, uma imensa reserva ambiental que se estende por muitos quilômetros. Sua missão é proteger a floresta, as nascentes d’água e os bichos.

       Percebendo que a floresta estava em perigo, o Urso Azul chamou seus amigos Nininho, Randrik e todos os bichos para combater o fogo. Nininho, o coelho mágico, tem muitos filhotes ­— uma dúzia. Os coelhinhos pegaram baldes e encheram de água do rio para jogar no fogo. Com a união dos bichos, o fogo não se alastrou e foi contido rapidamente.

Nininho, Randrik e o Urso Azul na floresta.

       Randrik, o cão esperto, investigou para entender como o fogo pegou na mata. Logo descobriu que fora um balão que caiu, causando o incêndio.

       Os bichos ficaram revoltados, e liderados pelo Urso Azul, caminharam em direção à cidade, para procurar os culpados pelo incêndio.

       Não muito longe da floresta, existia um galpão onde funcionava uma fábrica de balões, cujo dono era o João Fogueteiro, conhecido em Lindópolis por ser o mais antigo baloeiro.

       Os bichos, muito zangados, já saíam da mata quando viram João Fogueteiro e seus amigos se preparando para soltar outro balão com muitos fogos de artifício. João acendeu a bucha do balão, que logo começou a subir.

       O Urso Azul e seus amigos, ainda longe, avistaram o balão, que rapidamente ganhou os céus de Lindópolis. Ele, conhecedor dos mistérios da floresta, chamou confiante as forças da natureza. Todos os bichos se concentraram e uniram seus pensamentos positivos para invocar os espíritos da floresta, cuja força não era pequena.

       Com tamanho chamado, a mãe natureza respondeu ao pedido dos bichos, soprando da floresta um vento muito forte, que fez o balão mudar de rumo. No ar, o balão rodopiou, virou de cabeça para baixo, e com a bucha ainda acesa pegou fogo no alto, indo cair em cima do galpão, o lugar de onde fora solto. Ao cair, o balão lançou todos os fogos que carregava, provocando grande alvoroço entre os baloeiros, que correram desesperadamente. Em chamas, a fábrica de balões foi totalmente destruída.

       Às margens da floresta, os bichos comemoraram a destruição da fábrica, enquanto João Fogueteiro ardia de raiva.

       Com tantas explosões e chamas não demorou a chegar o corpo de bombeiros para apagar as chamas do incêndio, e a polícia para investigar os motivos. João Fogueteiro e seus amigos correram ao ver a polícia, porém, logo se depararam com a barreira de bichos adiante. Então, preferiram voltar e lidar com a polícia.

       — Vocês cometeram grave crime ambiental ao fabricar, vender e soltar balões — informou o delegado —. Por isso, estão presos em nome da lei.

       Os guardiões da floresta comemoraram a vitória. Enquanto isso, João Fogueteiro e seus amigos baloeiros foram passar uma temporada na cadeia, onde tiveram lições de Proteção Ambiental e de respeito às florestas.

       Todos os bichos retornaram à mata para viver em paz.


       O Urso Azul, após bocejar, retornou à sua caverna quentinha para continuar seu sono.

       Bons sonhos, Urso Azul!

Fim


Quem ama a natureza, os animais, a vida, não solta balões.



domingo, 12 de julho de 2020

TURMA DO GUARANÁ E O DIA INTERNACIONAL DO ROCK 'N' ROLL


       No dia 13 de julho, comemora-se o dia Internacional do Rock ’n' Roll, porque foi nesta data, em 1985, que aconteceu um festival histórico em várias partes do mundo, o LIVE AID, com a finalidade de arrecadar doações para a Etiópia, um país africano que na época passava por grave crise econômica. O festival foi transmitido para o mundo todo, e alcançou mais de um bilhão e meio de telespectadores.

      O Rock ’n' Roll surgiu nos anos de 1940, nos Estados Unidos e foi a evolução de outros ritmos como o Blues, o Country e o Jazz.

     Em todo o mundo, Elvis Presley é considerado o Rei do Rock. Ele iniciou sua carreira nos anos 50, alcançando muito sucesso e conquistando o mundo com suas canções. Até hoje, por ter sido marcante na história do Rock, todos ainda dizem que Elvis não morreu.

      Outra banda marcante no início do Rock foi os Beatles, que cantaram e dançaram muitos sucessos no início dos anos 60. Esta Banda seguiu carreira até os anos 70, se desfazendo depois, mas não foi esquecida, fazendo sucesso até os dias de hoje.

       Foi também nos anos 60 que surgiram bandas como os Rolling Stones, Pink Floyd e Bob Dylan.

     O Rock ’n’ Roll continuou sua trajetória nos anos 70, com diversas bandas se consagrando em todo o mundo: como Black Sabbath, Deep Purple, Ramones, Aerosmith, The Clash, Queen e Iron Maiden...

      No Brasil, o Rock dos anos 70 e 80 foi repleto de bandas e artistas, como Raul Seixas, Legião Urbana, Capital Inicial, Lulu Santos, Pepeu Gomes...

     E o Rock ‘n’ Roll continua rolando até hoje, influenciando os jovens, reinventando as canções e emocionando os apaixonados.

Coisas legais para fazer no Dia do Rock:

Vestir a camisa da sua banda de rock;

Ouvir as músicas que você mais gosta;

Assistir a shows de bandas de rock na TV;

Montar uma banda com seus amigos.

Seguindo a última dica, fiz um desenho  com a turma:

Guaraná, Pirrixa e Apolo.

SOPA DE ROCK ‘N’ ROLL

Guaraná, Pirrixa e Apolo montaram uma banda de rock, no estilo do kiss e foram para as ruas cantar suas canções. 

       Aconteceu porém, que eles esperavam que o público que os assistia doassem moedas. Então, Guaraná correu a sacolinha, mas como o público não gostou da apresentação, jogaram tomates, repolhos, quiabos e abóboras.

     -- E agora, o que vamos fazer com tantos legumes? -- Perguntou Apolo.

     -- Vamos fazer uma sopa de legumes -- respondeu Pirrixa.

      Depois, de noite, os meninos jantaram uma deliciosa sopa de legumes, e ao fundo, rolou a música da sua banda predileta, o Kiss: “ I wanna rock and roll all night and party every day”.

FIM

Feliz dia do Rock, amigos!

Abraços!



terça-feira, 7 de julho de 2020

SÉRIE BRINCADEIRAS DE CRIANÇA


A RODA DE CAPIM

    Para esta brincadeira simples, é necessário encontrar materiais na natureza: um fio de capim comprido, um espinho de cacto e muito vento. Enrola-se o capim formando uma roda, e espeta-se com o espinho para prender. Depois, solta-se a roda de capim ao vento, que o empurrará, enquanto você e seus amigos correm atrás dela para ver até onde ele vai. Cada criança terá uma roda de capim. A roda lançada que for mais longe, é a vencedora.

A RODA CORREDORA

     Pirrixa e Guaraná cansaram de jogar no computador, e assim foram brincar lá fora. Eles moram em um lugar lindo, onde as casas têm quintal grande e lá fora as ruas são largas e de chão de areia. Poucos carros passam por lá, por isso a rua deles é muito tranquila. De um lado da rua tem capim alto e do outro tem cactos espinhosos. Então, Guaraná teve uma ideia brilhante.

     ― Está ventando um bocado. Vamos brincar de roda de capim?

     ― Não. Prefiro soltar pipa.

     ― Depois. Agora vou te ensinar uma brincadeira mais divertida.

     Então, Guaraná pegou um capim bem comprido, enrolou e espetou com um espinho do cacto, depois, soltou ao vento.

     ― E cadê a brincadeira? ― Pirrixa perguntou.


     ­― Ora, a brincadeira é correr atrás da roda de capim e ver o quanto mais longe ela chega.

     ― Mas eu prefiro soltar pipa, que voa alto.

     Mas, como a roda começou a rolar com o vento, os meninos correram atrás dela. Correram, correram e só pararam quando a roda passou pelo cercado e parou embaixo de uma vaca que dava de mamar ao seu bezerrinho.

     ― Vamos pegar ― disse Guaraná.

     Os meninos passaram por baixo do arame farpado e se aproximaram da vaca para pegar a roda de capim. A vaca não gostou dos meninos que pegaram a roda no meio das suas pernas , incomodando seu bezerrinho que ali mamava. Então, ela deu uma cabeçada nos dois meninos que voaram alto, com roda e tudo.

     ― Guaraná, pensando bem, esta brincadeira é bastante emocionante. A gente até voa.

     Com a cabeçada da vaca, os meninos voaram e foram parar lá do outro lado da cerca.

          CATAPLOFT! Os meninos se estabacaram no chão.

FIM