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quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

O FOGUETÃO DE FIM DE ANO COM A TURMA DO GUARANÁ

 

     Olá! Sou Paulo Alves.
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     Hoje, escrevi uma aventura que se passou num fim de ano. 

O FOGUETÃO DE FIM DE ANO

     A Turma do Guaraná  estava animada porque faltavam poucos dias para o fim do ano. Em Lindópolis haveria uma grande queima de fogos para celebrar a passagem do ano, organizada pelo prefeito da cidade, o Senhor Patonildo. O evento aconteceria na Praia Linda e os preparativos eram grandes. O Guaraná e o Pirrixa gostam desta época porque adoram soltar uma bomba. Bolacha gosta de fogos de artifício, entretanto diz que é para ter cuidado, porque além de bonitos quando explodem no céu, são muito perigosos também.  "Não podem ser manuseados por crianças" -- ela avisa. A Paulinha e sua amiga Tampinha gostam muito daquele chuveirinho, que é um palito com pólvora na ponta que se gira na mão, liberando muitas faíscas.
     O Senhor Patonildo já estava na praia, em seu assento especial de prefeito, esperando o grande momento. Às vésperas da festa, Pirrixa e Guaraná se empenharam, um dia inteiro, num feito grandioso. Imagine que os meninos compraram uma grande quantidade de bombinhas, daquelas que as crianças riscam na própria caixinha, juntaram todas formando uma só em forma de foguete. Pirrixa  preparou uma carapaça no formato de foguete, feita de isopor de caixa de ovos, para cobrir as bombinhas. Eles também amarraram uma longa corda com vários pedaços de papel prateado grudados, o que daria um belo efeito no céu, refletindo as luzes dos outros fogos.  Preparado tudo, lá se foram os meninos, banhados, arrumados e penteados para a Praia Linda, onde aconteceria o espetáculo da passagem de ano.
     O prefeito Patonildo, todo pomposo, sentou-se para apreciar a festa junto a uma mesa repleta de guloseimas e bebidas, acompanhado de seus amigos e familiares. A cadeira onde o prefeito se sentou era mais do que linda, era "líndrica". Toda feita em madeira de Jacarandá com fino acabamento, o assento era confortável e revestido com couro de lombo de jumento selvagem.
     Guaraná chegou com Pirrixa e ficaram na areia da praia, logo onde... Justamente na frente do prefeito. Pirrixa estava acompanhado de sua cadelinha, a Pulguinha. Cachorros adoram cavar a areia, pois bastou que Pirrixa pedisse para que Pulguinha, imediatamente, começasse a cavar o chão, de modo que fez um altinho para fincar o foguetão firmemente. Pronto! Os meninos, o montinho e o foguetão estavam bem posicionados na frente do prefeito Patonildo, que logo reclamou. "Tirem aquelas crianças da frente, pois estão atrapalhando a minha vista da praia" -- disse.  Eis que seus seguranças foram lá, e gentilmente pediram às crianças que saíssem. Pirrixa então, sussurrou para o Guaraná.
     --  E agora? Não podemos sair daqui, senão vão roubar o nosso foguetão.
     --  Ninguém vai roubar, porque eu tive uma brilhante ideia – Guaraná, esperto como era, deve mesmo ter tido uma grande ideia, e completou dizendo:
      --  Vou amarrar naquele pau bem forte, e ninguém conseguirá levá-lo.
     Disfarçadamente e saindo de fininho, Guaraná amarrou a longa corda do foguetão ao pau mais bonito e encerado que já vira em sua vida. Só que, os seguranças do prefeito também reclamaram com os meninos, dizendo que aquele foguetão fazia parte dos fogos do espetáculo. Apesar das crianças dizerem que não, que eles mesmos tinham feito em casa, os dois seguranças tomaram o foguetão e juntaram aos outros fogos.  Furiosos, os meninos foram reclamar junto aos seus amigos. De nada adiantou tanto trabalho, se eles mesmos não soltariam o foguetão. Que pena...





     Chegada a hora do espetáculo, foram acesos os fogos de artifício, um a um. Um espetáculo belíssimo de luzes e cores que clareava a praia de Lindópolis.
     -- Vejam! Vão acender o nosso foguetão! IUHHÚÚ !! -- exclamou o Guaraná.
     Que felicidade era para Guaraná e Pirrixa saberem que milhares de pessoas veriam o foguetão ganhar os ares.
     O foguete dos meninos foi aceso e lá se foi iluminando o céu, junto com a corda, os papéis prateados, a cadeira e o prefeito, que era gordinho e ficou entalado nela.
     Que trapalhada fez o menino Guaraná. Amarrou a corda justamente no pedaço de pau mais bonito e encerado que encontrara: a perna da cadeira do prefeito de Lindópolis, que puxado pelo foguetão, voou alto e caiu na água do mar.
     Todo molhado ficou o Senhor Prefeito, que até hoje procura aquelas duas criancinhas  para dar um castigo.

FIM


Desejo a todos os leitores e amigos

 um Ano Novo repleto de AMOR, PAZ e SAÚDE.






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quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

TURMA DO GUARANÁ E A PERUA QUE SABIA PESCAR

A PERUA QUE SABIA PESCAR

       

       Era cedo, quando o Guaraná apareceu na frente da casa do Pirrixa.

       — Que aconteceu com você?

       — Estou pronto para ir para a floresta caçar o peru de Natal.

       Guaraná estava um verdadeiro indiozinho, com arco e flecha nas mãos, pronto para se embrenhar na floresta, pois era temporada de caça aos perus em Lindópolis. Assim, os meninos foram caçar um peru para a ceia de Natal.

       Os dois valentes foram adentrando a mata, sem fazer barulho. Guaraná , esperto como é , ia contra o vento, que era para os bichos não sentirem seu cheiro e escaparem.

       Os meninos caminharam vagarosamente, quando viram um par de perus ciscando em busca de minhocas. Guaraná preparou a flecha e esticou a linha do arco, pronto para atirar, quando Pirrixa pisou em um graveto e fez “CLECK !” Os perus ouviram o barulho, olharam para os meninos, fizeram GLU-GLU e saíram correndo .

       — Vamos atrás deles! — disse Guaraná correndo.

       Os perus correram, saltaram em voos largos, e os meninos correram atrás com muita agilidade.

       Os perus avançaram na mata: um escapou e o outro ficou preso nos cipós que enrolaram em suas canelas. Pobre alma!

       Guaraná mirou, estava pronto para atirar quando o peru falou:

       — Não, menino, não atire.

       — Haa! Um peru falante!

       — Sim! Sou uma perua e tenho algo muito importante para lhe falar.

       — Pois diga.

       — Não atire a flecha, porque tenho dez filhotes para cuidar.

       — Mas é Natal, e você é o prato principal -- disse o Pirrixa.

       — Sim! É a tradição, mas pode comer outros bichos, senão como vou cuidar dos meus filhotes?

       Os meninos coçaram a cabeça e pensaram: “Que perua mais atrevida!”

       — Que história e essa?

       — Que bicho é melhor que um peru assado no Natal?

       — Peixe! — respondeu a perua.

       — Peixe ?

       — Sim. Peixe é um bom alimento, possui ômega 3 e ajuda na memória.

       — Mas não sabemos pescar.

       — Ora! Eu ensino.

       Assim, a perua e os meninos foram ao riacho aprender a pescar. Ela achava as minhocas, jogava na água, e quando o peixe aparecia para morder, a perua pulava e capturava o peixe. Assim, ela encheu um cesto com peixes e entregou aos meninos, que ficaram admirados. 

       Eles gostaram tanto da pescaria que levaram a perua para casa. Chegando lá, os pais dos meninos ficaram surpresos.

       — Que bom que os meninos trouxeram um peru para a ceia — disse o Senhor Maracujá, o pai de Guaraná.     

     — Não, pai! Trouxemos peixes que a Dona Perua pescou para nós. É muito mais saudável — esclareceu o Guaraná.

       — Há, não! Eu prefiro um peru para a ceia. Pessoal, vamos pegar esta perua! — gritou Seu João, o pai de Pirrixa.

       E os pais dos meninos correram atrás da perua, que saiu correndo e dando voos longos na direção da floresta.

       — Ei! Volte aqui, papai! — gritou o Pirrixa.

       — Eu prefiro peixe, e você, Pirrixa? 

       — Gosto muito.

       Os meninos entregaram os peixes para suas mães, que foram prepará-los para ceia de natal.

       Após algum tempo, os pais dos meninos surgiram na esquina da rua, cansados e suados.

       — Vamos comer peixes. São mais saudáveis — disseram.

       A perua conseguiu fugir dos homens e se embrenhou na floresta, enquanto isso, as mães das crianças cozinharam os peixes, preparam um pirão, arroz e salada. A ceia ficou uma delícia, e a noite de Natal foi maravilhosa.

FIM

Que a véspera de Natal seja um momento de reflexão e fraternidade. 

Que a paz esteja presente na sua casa todos os dias.

FELIZ NATAL !



AGORA, VAMOS PINTAR OS DESENHOS.


Mãe, pai, imprima os desenhos e entrega à criança para pintar.

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envie mensagem para 21 98639-4136.

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segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

ENTREVISTA COM O CARTUNISTA PAULO ALVES

 Olá, amigos!

Apresento a última entrevista de Paulo Alves, no dia 09 de dezembro de 2023 concedida à Rádio Nova Aliança com a apresentadora Meriele Maia. Vamos assistir.






quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

NÃO ATIRE O PAU NO GATO - TURMA DO GUARANÁ

 Hoje trouxe mais uma história com a Turma do Guaraná, as crianças mais divertidas de Lindópolis, que estão aqui toda semana pra divertir você!

Vamos à leitura...

ATIREI O PAU NO JAMELÃO

       Guaraná e Pirrixa estavam na pracinha pegando jamelão. Só que os maiores estavam justamente nos galhos mais altos. Então, Pirrixa teve a brilhante idéia de atirar um pau para derrubar as deliciosas frutas.
       Nesse instante passava embaixo do pé de Jamelão um gato. O pau que Pirrixa atirou subiu alto, e caiu em cima do rabo do gato. O gato deu um berro, mas não morreu. Com a pancada o rabo do pobrezinho caiu. Então o Guaraná foi em casa, preparou uma cola de papa de arroz para colar o rabo do gato.
       Pirrixa não acreditou quando viu Guaraná chegando com o grude feito de papa de arroz, depois segurou o gato e o rabo e já ia colar.
       - Ai! Você é burro mesmo! Não vê que não pode colar o rabo do gato com grude de arroz! – Gritou Pirrixa.
       - Fique sabendo que eu preparo muitas pipas, e colo tudo com grude de arroz! – Exclamou o Guaraná.
       - Você pode colar pipas com grude, mas isto aqui é um gato, um bicho. É diferente!
       - Como é que faz então? – Perguntou Guaraná.
       - Ora, você pega o rabo, junta com o gato assim... E amarra os dois com este barbante de amarrar pão em padaria! – Pirrixa respondeu.
       - Ah, sim! Por isso que é bom ter um amigo esperto. – Disse o Guaraná.
       - Agora solto ele... – Disse Pirrixa largando o gato com o rabo amarrado.
       O gato andou um pouco e logo em seguida o rabo se soltou de novo.
       - Ha, ha, ha! Que burro! – Guaraná riu da “esperteza” do amigo e disse, então:





       - Tenho uma ideia melhor. Está vendo este alfinete? Pois vou espetá-lo no rabo e depois no gato... E pronto!
     Foi então que apareceu uma moça que morava ali perto, e vendo a situação do pobrezinho do gato, foi até os meninos. Eles a cumprimentaram em coro:
       - Oi, Dona Chica!
       - Olá, crianças! – Ela respondeu.
     - Atirei o pau nos jamelões e ele caiu em cima do rabo do gato – disse Pirrixa entristecido.
       - Eu vi, filho. Fiquei até admirada com o berro que o gato deu, mas tenho uma solução.  – Disse Dona Chica segurando o bichano sem rabo.
       - Vai usar uma super cola? – perguntou Guaraná.
       - Não. Eu sou veterinária e vou prender o rabo no gato usando recursos médicos.
       E assim Dona Chica levou o gato para a clínica e cuidou dele.
       Depois de uma semana, o gato com rabo estava caminhando pela praça.
       Pirrixa viu o gato, e perguntou ao Guaraná:
       - Meu canarinho sumiu da gaiola! Será que foi aquele gato quem comeu?
      - Pode ser, pois ele agora tá com o "rabo preso" com alguma coisa... – respondeu Guaraná
       E os meninos riram do trocadilho.

FIM


AGORA, VAMOS CANTAR UMA CANTIGA DE RODA


Esta história é em homenagem a uma velha cantiga de roda
"Atirei o pau no gato".
Não é politicamente correta, porque alguém atirou um pau no gato. 
Coitado do bichano!
Esta cantiga já fez parte da infância de muitas crianças, 
que formavam uma roda e cantavam:

Atirei o pau no gato, tô 
mas o gato, tô tô
não morreu, reu, reu 
dona Chica, cá cá
admirou-se, se se
do berrô, do berrô, 

que o gato deu, 
Miau! 

Gostou?
Muitas são as cantigas de roda, que existem até hoje em várias regiões do Brasil.
Nossa amiga Jacque enviou uma versão politicamente correta:


Não atire o pau no gato-to

Porque isso-so

Não se faz-faz-faz

O gatinho-nho

É nosso amigo-go

Não devemos maltratar os animais

Miau!


É bom saber um pouco da Cultura do nosso país, não é?
Por hoje é só.


VAMOS COLORIR OS DESENHOS?





AMIGOS PARA SEMPRE