Hoje trouxe mais uma história com o Clubinho do Guaraná, as crianças mais divertidas de Lindópolis, que estão aqui toda semana pra divertir você!
Vamos à leitura...
ATIREI O PAU NO JAMELÃO
Guaraná e Pirrixa estavam na pracinha pegando jamelão. Só que os maiores estavam justamente nos galhos mais altos. Então, Pirrixa teve a brilhante ideia de atirar um pau para derrubar as deliciosas frutas.
Nesse instante passava embaixo do pé de Jamelão um gato. O pau que Pirrixa atirou subiu alto, e caiu em cima do rabo do gato. O gato deu um berro, mas não morreu. Com a pancada o rabo do pobrezinho caiu. Então o Guaraná foi em casa, preparou uma cola de papa de arroz para colar o rabo do gato.
Pirrixa não acreditou quando viu Guaraná chegando com o grude feito de papa de arroz, depois segurou o gato e o rabo e já ia colar.
- Ai! Você é burro mesmo! Não vê que não pode colar o rabo do gato com grude de arroz! – Gritou Pirrixa.
- Fique sabendo que eu preparo muitas pipas, e colo tudo com grude de arroz! – Exclamou o Guaraná.
- Você pode colar pipas com grude, mas isto aqui é um gato, um bicho. É diferente!
- Como é que faz então? – Perguntou Guaraná.
- Ora, você pega o rabo, junta com o gato assim... E amarra os dois com este barbante de amarrar pão em padaria! – Pirrixa respondeu.
- Ah, sim! Por isso que é bom ter um amigo esperto. – Disse o Guaraná.
- Agora solto ele... – Disse Pirrixa largando o gato com o rabo amarrado.
O gato andou um pouco e logo em seguida o rabo se soltou de novo.
- Ha, ha, ha! Que burro! – Guaraná riu da “esperteza” do amigo e disse, então:
- Tenho uma ideia melhor. Está vendo este alfinete? Pois vou espetá-lo no rabo e depois no gato... E pronto!
Foi então que apareceu uma moça que morava ali perto, e vendo a situação do pobrezinho do gato, foi até os meninos. Eles a cumprimentaram em coro:
- Oi, Dona Chica!
- Olá, crianças! – Ela respondeu.
- Atirei o pau nos jamelões e ele caiu em cima do rabo do gato – disse Pirrixa entristecido.
- Eu vi, filho. Fiquei até admirada com o berro que o gato deu, mas tenho uma solução. – Disse Dona Chica segurando o bichano sem rabo.
- Vai usar uma super cola? – perguntou Guaraná.
- Não. Eu sou veterinária e vou prender o rabo no gato usando recursos médicos.
E assim Dona Chica levou o gato para a clínica e cuidou dele.
Depois de uma semana, o gato com rabo estava caminhando pela praça.
Pirrixa viu o gato, e perguntou ao Guaraná:
- Meu canarinho sumiu da gaiola! Será que foi aquele gato quem comeu?
- Pode ser, pois ele agora tá com o "rabo preso" com alguma coisa... – respondeu Guaraná
E os meninos riram do trocadilho.
FIM
AGORA, VAMOS CANTAR UMA CANTIGA DE RODA
Esta história é em homenagem a uma velha cantiga de roda
"Atirei o pau no gato".
Não é politicamente correta, porque alguém atirou um pau no gato.
Coitado do bichano!
Esta cantiga já fez parte da infância de muitas crianças,
que formavam uma roda e cantavam:
Atirei o pau no gato, tô
mas o gato, tô tô
não morreu, reu, reu
dona Chica, cá cá
admirou-se, se se
do berrô, do berrô,
que o gato deu,
mas o gato, tô tô
não morreu, reu, reu
dona Chica, cá cá
admirou-se, se se
do berrô, do berrô,
que o gato deu,
Miau!
Gostou?
Muitas são as cantigas de roda, que existem até hoje em várias regiões do Brasil.
Nossa amiga Jacque enviou uma versão politicamente correta:
Não atire o pau no gato-to
Porque isso-so
Não se faz-faz-faz
O gatinho-nho
É nosso amigo-go
Não devemos maltratar os animais
Miau!
É bom saber um pouco da Cultura do nosso país, não é?
Por hoje é só.
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