TODA CRIANÇA GOSTA DE BRINCAR E DE LER.

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sexta-feira, 27 de abril de 2012

TURMA DO GUARANÁ EM: O BANHO

Obrigado pela sua visita ao Blog da Turma do Guaraná.
Hoje trouxe uma história em quadrinhos que há muito estava esperando
para ser publicada, senão impressa, mas aqui no blog.
É com satisfação que 
trago para você, a primeira de uma série de histórias de uma página.





       Gosto muito de desenhar histórias de uma página, porque são rápidas de fazer e podem expressar melhor a sequência de um raciocínio. Além de ter mais quadrinhos e desenhos, para você acompanhar  os movimentos e expressões dos personagens.

     
       Na próxima semana, trarei uma história especial em homenagem ao Dia do Trabalho, quando então Guaraná e Pirrixa arregaçaram as mangas e resolveram trabalhar - imagine, dois preguiçosos que só - e se metem em uma grande aventura.

Amiguinho, obrigado pela sua visita, e aguarde que logo trarei mais novidades.


Paulo Alves




TODA TERÇA E SEXTA TÊM POSTAGEM NOVA.
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terça-feira, 24 de abril de 2012

A FONTE DA JUVENTUDE











Seja bem-vindo ao nosso blog.
Hoje teremos mais uma divertida aventura com as crianças da Turma do Guaraná.
Tudo acontece na pracinha, onde até mesmo um menino se transforma em passarinho!








Guaraná, Paulinha e Tampinha em: 
A FONTE DA JUVENTUDE

        Era mais uma daquelas manhãs lindas em Lindópolis. Ocupados em seus afazeres, canários, bem-te-vis e tizius formavam belas revoadas, enchendo o céu de alegria.
       As crianças estavam na praça brincando. Guaraná, pensando que ninguém percebia, entrou no chafariz, conhecido como a Fonte da Juventude. Ele queria se refrescar nas águas divertidas, que caiam do alto. Mas antes, tirou o calção, que era pra não molhar. Paulinha e Tampinha andavam de bicicleta devagarinho, e viram o Guaraná tomando banho no chafariz, então conversavam:
       - Guaraná está tomando banho na Fonte da Juventude! - disse Paulinha.
       - Ele não sabe que se entrar ali vira bebê de novo? O guarda da praça que disse. – lembrou Tampinha.
        - É mesmo! Uma vez eu vi uma rã muito grande entrar, e depois saiu uma bem miudinha! Eram a mesma, pois eram azuis. Eu vi...      
        Enquanto isso, no alto de um galho, na árvore ao lado do chafariz, mamãe canária estava toda animada, porque seus filhos nasceriam naquele dia, e ajeitava cuidadosamente os ovinhos, quando de repente, um deles escorregou para fora. A canária assustou-se e correu atrás do ovo fujão. Ele escorregou pelo galho e caiu em cima de um calção azul, todo embolado, na beira do chafariz. Que sorte, não quebrou!
       Guaraná levantou-se de um mergulho, e a mamãe canária, que estava próxima do calção, se assustou e voou. As meninas vinham de bicicleta, passeando, e Guaraná, que estava pelado, rapidamente se escondeu dentro da água com vergonha.
       Já bem perto da fonte, Paulinha gritou:
       - Olhe! O calção do Guaraná.
       - Tem um ovo em cima do calção! – disse Tampinha, quando deu uma freiada.
       - Oh não! Guaraná entrou na Fonte da Juventude e ficou tão novo, que voltou a ser um ovo. - exclamou Paulinha.
       - Ora, mas o Guaraná é um menino, não um frango.
       - Não importa. Minha professora disse que todos nós viemos de uma célula-ovo, e o que é isso aqui? – Paulinha perguntou, segurando o ovo na mão.
       - É um ovo! – respondeu Tampinha.
       - Então pronto! É não só um ovo, mas uma célula-ovo.
       - Guaraná virou um ovo. Pobrezinho... “CHUIF!”- choramingou Tampinha, a chorona.
       E as duas meninas saíram com o calção e o ovo, carinhosamente arrumados nas mãos, como se fosse um ovo no ninho. Pronto! Na cabeça das meninas o menino virou um passarinho.
        A canária viu quando as meninas pegaram o ovo, e foi atrás delas. Ora bolas! Aquele ovo era seu filhinho querido! Então ela fazia vôos rasantes sobre as meninas, que era para elas se assustarem e largarem o ovo. Então, Tampinha disse.
       - O passarinho pensa que estamos roubando o ovo de seu ninho.
       Enquanto isso, Guaraná emerge da água, e nota que seu calção sumiu. E agora, como Guaraná sairia da fonte sem o calção para vestir? Que vergonha, todos o veriam pelado.



       A canária, percebendo que as meninas não lhe devolveriam o ovo, pediu reforços. Eis que surgiu no céu da pracinha uma revoada de pássaros, e avançaram sobre as meninas.
       - Socorro! Um ataque de passarinhos! – Paulinha gritou, e pernas pra que te quero. Sairam correndo em disparada e se esconderam atrás da velha jaqueira.
       Enquanto isso, no chafariz, Guaraná queria muito sair da água. “Pelo menos se tivesse uma moitinha para se esconder”. Pensava ele.
       Ele precisava de um incentivo para criar coragem e sair da água, e pelo visto, o incentivo estava ali mesmo no chafariz: uma cobra d’água que apareceu do nada, e sobre a água nadava. Guaraná, num pulo só, saiu do chafariz e correu até a velha jaqueira da praça, onde se escondeu. Então as meninas o viram.
       - Aahh! Que você está fazendo aqui, pelado?! – gritaram as meninas, que foram procurar outro canto para se esconder dos passarinhos em fúria.
       Então, elas entenderam o que estava acontecendo, e Tampinha foi entregar-lhe o calção, toda envergonhada.
       Paulinha, assustada com toda aquela passarada em vôos rasantes, percebeu que o ovo rachava a delicada casca. Num momento tão emocionante, toda a passarada pousou e ficaram a observar o nascimento do canarinho. Deveria ser um momento de paz e amor. Os pais estavam em volta de Paulinha, e então nasceu o mais lindo canário. Nasceu na mão de Paulinha, que o colocou num galho baixo de uma árvore. Logo seus pais vieram dar-lhe beijos e abraços. Então o pai segurou firme e o levou até o ninho, para se juntar aos seus irmãos.
       As meninas ficaram aliviadas porque seu amigo não se tornara um ovo, e Guaraná caiu de tanto rir com toda aquela trapalhada.

FIM




T
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Amiguinho, estou preparando diversas histórias em quadrinhos de uma página. 
Toda semana publicarei uma. Então até sexta, quando trarei mais novidades com a Turma do Guaraná.

Paulo Alves

sexta-feira, 20 de abril de 2012

TURMA DO GUARANÁ - AMIGOS PARA SEMPRE



       Hoje não teremos nenhuma história com a turma, apenas uma conversa sobre o blog.


       Gostaria de saber se os momentos entretidos com as histórias e os desenhos tem sido proveitosos para você.

       Todas as HQs, ilustrações e tiras de quadrinhos que você encontra aqui, podem ser copiados em seus arquivos, ou compartilhados com seus amigos, porque são feitos com muito carinho, especialmente para você.




       Procuro sempre falar de assuntos atuais e relevantes, que tragam para você algum proveito. Porém em outras postagens gosto de escrever histórias extraordinárias, que é para você  imaginar o impossível, o inacreditável, que aqui em Lindópolis se torna vivo e real.


       Saiba, que todos estes personagens de Lindópolis, inclusive a própria cidade, só existem porque eu escrevo e desenho, e você lê.

        As crianças da Turma do Guaraná, são vivas e reais, no mundo da nossa imaginação, e elas querem transmitir para você, conhecimentos e momentos de alegria e diversão.


Esta tira é a continuação da anterior. Ainda tem mais duas na sequência.




       Sempre que desejar, pode deixar seu comentário, crítica ou sugestão. Através delas saberei onde melhorar, para que nosso blog se torne cada dia mais útil e divertido.


        Pra semana já estou preparando histórias divertidas, porque a Turma do Guaraná não pode parar, afinal eles são amigos para sempre.

        Obrigado pela visita!


         Bom fim de semana e um forte abraço!


Paulo Alves



     
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terça-feira, 17 de abril de 2012

TURMA DO GUARANÁ E A PLANTAÇÃO DE MANDIOCAS


Olá, querido leitor.
Hoje teremos uma história especial, em homenagem aos índios brasileiros, que tanto já sofreram em busca de um espaço nesta terra, que a eles sempre pertenceu. 
Felicidades a  todos os que lutam pela proteção e bem-estar dos nossos índios..


TURMA DO GUARANÁ
E A PLANTAÇÃO DE MANDIOCAS
parte 1

       Era um dia ensolarado, com poucas nuvens no céu, e nossos amiguinhos foram até o Lago Doce, saborear um gole do delicioso suco de mexerica que escorre lá do alto da pedra.
       Estavam todos satisfeitos, quando de repente apareceu em volta deles vários índios armados com lanças, arco e flecha. Falavam uma língua estranha, que ninguém conseguia entender. Guaraná assustado disse, então:
       - Calma pessoal, tem suco de mexerica para todos!
       Dentre os índios armados, estava um menino, que se virou para seus amigos, pedindo que abaixassem as armas. O menino foi até o Guaraná e o cumprimentou:
       - Menino com capacete, vejo que você é um dos nossos. Venha até a nossa aldeia.
       - Ora, mas isso aqui não é capacete, é o meu cabelo! – Guaraná protestou.
       - Mesmo assim, venha com seus amigos – disse o jovem índio.
      Chegando na aldeia ficaram admirados com o que viram. Havia muitas ocas, homens, mulheres, crianças e bichinhos de estimação. Bolacha, a menina cientista, não sabia que ali em Lindópolis, ainda havia índios vivendo em condições tão naturais. Então o jovem índio Apyaba, conhecedor do idioma das crianças, contou a história da sua tribo.
       - Nós eramos, milhares de índios, com muitas tradições e culturas diferentes, aqui nesta terra imensa, mas desde centenas de anos, nosso povo vem sendo destruído de diversas maneiras: no início pela escravidão, depois pela invasão e posse de nossas terras.
       - E por que invadem suas terras, se nosso país é tão imenso? – perguntou Paulinha.
       - Para a exploração agrícola, extração de minérios ou simplesmente para satisfazer o grande desejo de alguém em ter uma gigantesca propriedade, onde nada se planta e nada se cria. E a cada ano que passa nos sentimos mais encurralados e desprotegidos.
       - E como vieram parar aqui na Floresta Secreta? – perguntou Pirrixa.
       - Nossa tribo veio do Interior, de muito longe, e encontramos aqui um cantinho protegido e com tudo o que precisamos para viver em paz.
       - Quero que vivam aqui pra sempre, pois esta floresta é de vocês também – disse Tampinha, já com os olhos brilhando de lágrimas.
       - Mas, o que está acontecendo, que nos trouxeram até aqui? – perguntou o Guaraná.
       Então Apyaba, disse aos novos amiguinhos:
       - Estamos tendo um grande problema. Toda a mandioca que plantamos, está desaparecendo. Ela é muito importante para a aldeia, porque além de comermos cozida, dela fazemos vários produtos, como a farinha e o polvilho para alimentar o nosso povo.
        - Acho que as mandiocas estão sendo roubadas de noite – disse Bolacha.
       - Então ficaremos acordados nesta noite, que é para ver quem são os ladrões de mandioca! – exclamou Pirrixa, abraçando seu amigo inseparável, o Guaraná.



       Então os índios guardiões da tribo ficaram atentos naquela noite, esperando por alguma surpresa. 
       Já era tarde, quando silenciosamente, surgiu no céu uma máquina voadora. Dela saiu uma garra presa a um cabo de aço. Os sentinelas da aldeia ficaram surpresos quando a garra prendeu os pé de mandioca, arrancando-o do chão. Lá no alto tinha um tesourão que cortava as folhas e os caules, jogando-os fora. Guaraná e Pirrixa já dormiam o décimo sono, quando várias folhas caíram sobre eles, acordando-os.      
       - Acorda, Guaraná! Veja, uma mão mecânica presa num cabo. Não podemos continuar dormindo! - gritou Pirrixa muito assustado, levantando num pulo, feito um gato.

parte 2

       Guaraná e Pirrixa correram, se juntando aos índios, que estavam agarrando o cabo de aço, no momento em que a garra desceu. Sentindo o peso extra, a máquina voadora balançou, e quem estava no comando resolveu fugir. E lá se foi pelo céu, a nave e todos os que seguravam o cabo de aço. A nave atravessou a Floresta Secreta, indo na direção da cidade.
       Já estava perto de pousarem, quando avistaram uma pequena fábrica no alto da colina, e tinha um cartaz que dizia assim: “Néctar dos Deuses”. Pousando suavemente na colina, os índios, Guaraná e Pirrixa descobriram finalmente quem estava por trás do roubo das mandiocas.
       Devido a grande seca do verão, aconteceu que a mandioca estava em falta, e os estoques de farinha na cidade haviam acabado. Preocupado em não poder encontrar a deliciosa farinha, o Doutor Morte resolveu roubar a plantação de mandioca dos índios para manter uma pequena fábrica de farinha no fundo do quintal.
       Os índios ficaram revoltados com o Doutor, e queriam dar um “sacode” nele. As crianças impediram, porque, embora o doutor tivesse agido errado, não era de todo mau. Ele devolveu toda a mandioca roubada e se comprometeu a passar um mês na aldeia, para ajudar no plantio da futura colheita. Desta forma ele aprenderia a cultivar sua própria plantação de mandioca no quintal de casa.
       Então, todos retornaram à aldeia na máquina voadora, e lá passaram a noite.
    Os índios ficaram satisfeitos, porque agora tinham toda a mandioca que precisavam para preparar os alimentos.



       Já era dia, e a Turma do Guaraná, se despediu dos seus amigos índios. Então, Apyaba, o índio valente, trouxe um presente para cada um:  Paulinha ganhou uma maracá – tipo de chocalho com sementes; Tampinha ganhou uma flauta, que é pra ela se juntar com Paulinha e formarem uma banda tocadora de músicas indígenas; Bolacha ganhou um belo cocar de penas que é para usar na escola, no dia 19 de abril, o dia do índio. Guaraná ganhou um pequeno pote de cerâmica com sementes de guaraná, e Pirrixa ganhou uma moringa feita de cabaça, decorada com pinturas, que é pra ele carregar água quando for pra longe.
       Guaraná enfiou a mão no bolso e deu aos indiozinhos um punhado de bolas de gude, e pirrixa deu como lembrança, as figurinhas que trouxe.


       Logo depois as crianças voltaram para casa, e conversavam:
       - Eu acho que o doutor Morte não vai querer sair da aldeia tão cedo, porque lá ele tem farinha à vontade – disse Pirrixa.
       - Mas ele é muito esquisito e cheio de manias. Tão logo ele aprenda a plantar  mandioca, vão mandar ele embora – comentou Bolacha. E todos riram.
       E a Turma do Guaraná seguiu o caminho de casa, passando pelas trilhas da Floresta Secreta até o Lago Doce, e depois caminharam beirando a Pedra da Mexerica, até sair na encantadora cidade de Lindópolis.

FIM

Este é para você pintar. 
Dica: para esta imagem ficar com qualidade para imprimir, primeiro clique nela, e depois que ela abrir, salve.



Amiguinho,  o Dia do Livro Infantil foi comemorado no dia 18 de abril,
mas é bom lembrar que todo dia podemos ler um bom livro, e acompanhar aqui no blog historias  divertidas com a Turma do Guaraná.

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Deixo um forte abraço.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

TURMA DO GUARANÁ E O DINHEIRO PERDIDO


TURMA DO GUARANÁ E O DINHEIRO PERDIDO

       A mãe de Guaraná pediu que ele fosse até a padaria comprar leite, pão e açúcar, então ela lhe deu o dinheiro, dizendo:
       - Não demore, pois já coloquei a água do café no fogo.
     Ele subiu rapidamente na bicicleta, mas lembrou que estava descalço, desceu e foi pegar o chinelo. Depois saiu correndo para a padaria. No caminho encontrou Pirrixa, que perguntou pra onde ia com tanta pressa.
       Ao chegar à padaria de Seu Manel do Bigode, ele fez o pedido, e na hora de pagar, cadê o dinheiro? “Deve ter caído do bolso, enquanto vinha para a padaria”. Pensou.
       No caminho encontrou seus amigos, que ajudaram a procurar a nota de dez Reais. Eles foram voltando toda a rua, fazendo exatamente o percurso que Guaraná fez. Guaraná achou melhor seguir a pé, e encostou a bicicleta em uma árvore. Para a surpresa de todos, no caminho foram encontrando várias notas de dez. Uma perto da árvore, outra perto do bueiro, e assim foram andando e achando muito dinheiro. Até que viram as notas jogadas em outra rua na esquina, então entraram nessa rua, e lá foram as crianças catando uma por uma. Todos achavam aquilo muito estranho, mas era divertido imaginar quantos sorvetes e brinquedos poderiam comprar com todo aquele dinheiro. Guaraná avistou lá no final da rua uma casa, que parecia abandonada, e o dinheiro caído no chão terminava lá, e era uma rua sem saída.
       - É melhor pararmos por aqui. Vamos voltar. – disse Bolacha assustada.
      - É mesmo, pessoal. Esta rua tá muito sinistra. – Paulinha falou enquanto catou mais uma nota.
       - Vamos dar no pé, pessoal! – Disse Pirrixa, já dando meia-volta.
       Quando as crianças decidiram voltar, surgiu entrando na rua um carro. Que susto! Mas nada de grave.  Era o carro da polícia, e logo saiu um policial que dizia:
       - Parabéns, crianças! Graças a vocês conseguimos encontrar o esconderijo de Jaimer Cenário, um famoso falsário. Estávamos procurando por ele, quando vimos vocês catando todas estas notas falsas no chão, e resolvemos seguir vocês.
       - Notas falsas?! – as crianças gritaram espantadas.
       - São falsas, e passem já pra cá todas estas notas de mentirinha, para serem destruídas.
       E as crianças entregaram o dinheiro falsificado para os policiais, que logo entraram no casebre e prenderam Jaimer Cenário, o falsário, que ao voltar para casa na noite anterior, não viu que o saco com o dinheiro falso estava furado.
        A turma pegou o caminho de volta para casa, e Guaraná lembrou que tinha deixado a bicicleta atrás da árvore. Pegou a bicicleta e já ia se sentar quando Bolacha falou:
       - Pera aí! Que é isso aí no selim da bicicleta?
       - Caraca, é o meu dinheiro perdido! - respondeu Guaraná.
       Bolacha passou a mão, e a nota veio agarrada num chiclete.
       - Por isso não achei o dinheiro no meu bolso. Agora lembrei que coloquei a nota no selim, enquanto fui pegar o meu chinelo.
       - E quando sentou, grudou o dinheiro no chiclete. – disse Pirrixa.
       - Era o chiclete de ontem que grudei aí no selim, para comer hoje, e esqueci.
       - Eca, que nojo! – as meninas gritaram.
       E todos riram de Guaraná, que teve de ir correndo à padaria, porque sua mãe já tinha posto a água do café no fogo. Lembra?
­
FIM



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ESTE DESENHO É PARA IMPRIMIR E COLORIR!

Querido leitor, até terça e tenha um ótimo fim de semana.

Turma do Guaraná é marca registrada. Todos os direitos reservados.

terça-feira, 10 de abril de 2012

BOLACHA E O SEGREDO DOS MEDALHÕES



BOLACHA E O SEGREDO DOS MEDALHÕES


       Era madrugada, e Bolacha dormia tranqüila em seu quarto. A janela estava entreaberta, quando algo diferente aconteceu. A menina ainda sonhava com os ovos de chocolate que ganharia naquele dia, quando acordou e abriu os olhos lentamente. Admirada, observou que havia umas luzes refletindo em seu guarda-roupa, e se mexiam como um reflexo de luz na água. As luzes vinham do lado de fora, então Bolacha levantou-se e foi até a janela para saber o que era. “Seria alguém com uma lanterna acesa, jogando a luz para dentro do quarto?” Pensou.
       Bolacha olhou para fora e viu algo que parecia com um balão, era grande e com muitas luzes, provavelmente fogos de artifício.
       “Haa... É só um balão.” Pensou e foi se deitar. Mas havia algo errado, porque se eram fogos, deveria se ouvir os estrondos, porém o silêncio era total. Se levantou e viu que as luzes ainda se refletiam no guarda-roupa, e foi na janela olhar o objeto. Ele ainda estava lá, parado. Sem enxergar muito bem o que era, foi pegar os óculos e ao retornar à janela, o objeto havia sumido. Para onde teria ido tão rápido assim? Então, ela correu para a cozinha, abriu a porta e saiu de casa, pois queria desvendar este mistério.
       Lá fora estava frio e, apesar de ainda ser noite, estava bem claro, pois era noite de lua cheia. Bolacha olhou e viu um objeto parecido com aquele que avistara da janela, lá longe no céu. Parecia com um balão de São João, e movia-se lentamente. De repente, ele veio cortando o céu rapidamente. Bolacha assustou-se e viu quando o “balão”, que não era mais balão, parou e pousou suavemente atrás das árvores. Que incrível! Bolacha estava vivendo uma experiência extraordinária, porque o objeto no céu era um OVNI – Objeto Voador Não Identificado. Curiosa para desvendar o mistério, ficou ali mesmo, e em poucos minutos  a nave abriu a porta e saiu um ser extra-terrestre. Muita espantada, Bolacha perguntou:
       - Quem é você?
       - Não tenha medo, menina. Vim de muito longe, de outro sistema estelar em outra galáxia. – respondeu a criatura, que era muito iluminada e se aproximava flutuando.
       - Tá bem, ser de luz, mas quero que me dê um beliscão.
       Obedecendo, a criatura beliscou-a.
       - Aii! Isso dói! Queria saber se estava acordada ou sonhando.
       - Está acordada. – respondeu a criatura.
       - E por que está aqui em nosso planeta? - perguntou Bolacha.
       - Vim em paz, para trazer ajuda para o seu mundo. A nossa civilização é muito evoluída, e temos muitos conhecimentos que ajudarão a salvar seu planeta. Muitos perigos vocês passam, e quem mais sofre são as crianças.
        - Ah sim... É verdade, além dos maus-tratos, ainda nos obrigam a comer sopa de nabo. Eca!
        - Não apenas isto, mas seu mundo corre o risco de acabar, por isso quero que fique com isto.
        E entregou à Bolacha três medalhões.


       - Que lindos! Eles têm forma de estrela, flor e coração... Agora entendo porque nossas roupas têm estes desenhos.
       Sem entender muito bem, o ser iluminado falou:
       - Hã... Sei... Estes medalhões são para você e suas amigas. Quando unidos lhes darão super poderes, e poderão combater os inimigos do planeta. Além disso, peço que proteja os rios, praias e florestas. Não desmate, não queime, não polua e nem maltrate os animais.
        - Já fazemos assim, senhor ET. Fique tranqüilo, que nosso mundo não será destruído.
       Então, o ET se despediu e entrou na nave, que partiu rapidamente, antes do amanhecer.
       Durante o dia, Bolacha visitou as amigas e contou a novidade. Elas adoraram os medalhões, e agora estavam cientes de que tinham uma grande missão: cuidar e proteger o planeta dos malfeitores, e para isso contavam com os três medalhões, que juntos invocavam o poder da luz, da natureza e do amor.

FIM



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Querido leitor, até sexta, quando trarei mais aventuras com a Turma do Guaraná.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

TURMA DO GUARANÁ E A FÁBRICA DE CHOCOLATE

Olá, amiguinhos.
Obrigado pela visita. Hoje teremos uma história especial, que fala sobre a Páscoa.


TURMA DO GUARANÁ E A FÁBRICA DE CHOCOLATE


       Estava chegando uma data muito feliz, a Páscoa. A Turma do Guaraná estava ansiosa para ganhar os deliciosos ovos de chocolate recheados com bombons. Ainda faltava uma semana, e ­as meninas estavam voltando do colégio, quando um bicho passou correndo, atravessando a rua. Elas ficaram assustadas e se aproximaram para vê-lo de perto. Era um coelho, e o mais interessante é que ele segurava uma cartola, um tipo de chapéu com abas que os mágicos e as pessoas elegantes costumam usar.
       Tampinha disse ao coelho:
       - Não fique assustado. Somos amigas.
       - Não iremos te fazer nenhum mal... - completou Paulinha.
       - Qual seu nome? – perguntou Paulinha.
       E ele respondeu:
       - Meu nome é Nininho, o coelho mágico.
       - Você é mágico? Como pode? – perguntou Tampinha.
       - Claro que sim, sei fazer muitas mágicas que aprendi com o meu dono.
       - Hã... E por que está tão assustado?
       O coelho olhou para as meninas e respondeu:
       - Estou fugindo da Floresta Secreta. Esta é a semana que antecede a páscoa, e todos nós coelhos estávamos preparando os deliciosos ovos de chocolate para as crianças, mas houve uma invasão de morcegos e tomaram conta da fábrica de chocolate.
        - Mas isto é muito grave. – disse Paulinha.
        - Precisamos chamar o restante da Turma que é para expulsarmos os morcegos de lá, com urgência. – sugeriu Tampinha.
        As duas meninas correram para casa, lavaram as mãos bem lavadas com sabão e almoçaram. Depois elas foram para casa de Bolacha, e logo os meninos também já estavam sabendo da história da fábrica de chocolate invadida. Nininho estava esperançoso que seus novos amigos ajudassem a salvar a fábrica. Eles foram para a Floresta Secreta e logo no início da trilha, se depararam com vários coelhos assustados. Eles diziam que os morcegos eram perigosos, porque se entrassem na fábrica, eles lhes chupariam o sangue. Que terrível!
        A Turma do Guaraná pediu calma aos pequenos coelhos e foram até a fábrica ver o que estava acontecendo. Bolacha estava curiosa em saber o porquê da invasão. Sabia que os morcegos eram habitantes de cavernas e deveria ter acontecido algo muito grave para eles terem ido procurar outra “casa”. Chegando na fábrica, que estava a meia-luz,  as crianças viram vários morcegos, centenas deles, e estavam em revoadas lá dentro.
        A solução para a fábrica de chocolates deveria acontecer logo, porque senão toda a produção de ovos de Páscoa ficaria atrasada.
        - Rápido, vamos até a caverna para ver o que aconteceu. - disse Bolacha.
       Seguindo por uma trilha, eles chegaram em frente a caverna e viram várias pedras que rolaram na noite anterior, tampando a entrada. Aconteceu que os morcegos saíram ao anoitecer para cuidarem da vida, e ao retornarem, encontraram a entrada da caverna bloqueada. Desesperados com medo do amanhecer – morcegos detestam ­claridade – viram a fábrica escurinha e entraram, fecharam as janelas, portas e cortinas e lá foram descansar. Que folgados!
       As crianças se uniram e retiraram muitas pedras que bloqueavam a pequena entrada da caverna. Retiraram umas 50 pedras. Os coelhos também ajudaram, se uniam em quatro e levantavam as pedras, fazendo-as rolar, morro abaixo. Que trabalho! E assim, logo a entrada foi aberta. Os coelhos já haviam catado muitas folhas secas e arrumado nos fundo da fábrica. A idéia era fazer uma grande fumaça para espantar os morcegos da fábrica.
       Já era final de tarde quando o fogo foi aceso, e o vento soprou para dentro a fumaça, e logo os morcegos sairam. Eram centenas, e muitos já retornavam para a caverna. Passados alguns minutos, não havia mais morcegos lá dentro, e os coelhos acenderam lampiões para iluminar e limpar a fábrica de chocolates, para que de manhã bem cedo pudessem retornar ao trabalho.



























       Pirrixa e Guaraná viram muitos chocolates sendo preparados, e não resistiram, pegaram uma panela que dona Coelha esvaziou e foram raspar com a colher. Não bastando, Guaraná encheu a mão para pegar um ovinho que acabara de sair da fôrma, mas rapidamente, dona Coelha, bateu com a colher de pau de leve em sua mão:
       - Não pode mexer aí, menino. Este ovo é para o domingo de Páscoa!
       Bolacha chamou os meninos:
       - Olhem para cá!
       Flash! Ela tirou uma foto de surpresa. As meninas riram de Guaraná e Pirrixa que estavam sujos, com um bigode de chocolate.

FIM



Desejo a todos uma Feliz Páscoa, com alegria, paz  e muitos ovos de chocolate.
Grande abraço!


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GUARANÁ: O OVÃO DE PÁSCOA

terça-feira, 3 de abril de 2012

TURMA DO GUARANÁ em: CHEGOU O OUTONO







Olá, amigos leitores.
Sejam bem-vindos ao nosso blog.
Hoje preparei uma pequena história em quadrinhos, para homenagear a nova estação do ano.
Espero que gostem e voltem mais vezes.

Paulo Alves




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Sexta-feira tem uma história especial. 
Não percam!