TODA CRIANÇA GOSTA DE BRINCAR E DE LER.

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domingo, 29 de novembro de 2020

Brincadeiras de crianças com a Turma do Guaraná

Esta é a última historinha da série.

Desta vez, vamos falar sobre o telefone de lata.

       Para brincar de telefone de lata, vocês precisam de duas latas pequenas (de ervilha ou de milho-verde) e de um fio de barbante comprido, com uns cinco metros de comprimento.


       Antes de fazer, peça ajuda a um adulto.

      Após tirar a tampa e fazer um furo no fundo da lata, dê um nó no final do barbante e o atravesse no furo da lata. Faça o mesmo na outra extremidade. Depois, estique o barbante com as latas nas pontas. Cada criança fica com uma lata; uma no ouvido, a outra na boca, daí, é só falar e ouvir uma conversa com seu telefone de lata. Converse baixinho, que sua voz correrá pelo barbante e sairá na lata do seu amigo. Então, vamos brincar?


O VELHO DEPÓSITO DO DOUTOR MORTE 


       Paulinha e Tampinha queriam muito brincar, então disseram:

       — Vamos brincar de telefone de lata!

       — Mas, não temos nenhuma lata — lembrou Paulinha.

       — Vamos falar com o Doutor. Ele tem um quarto cheinho de bugigangas. É provável que haja algumas latas por lá — sugeriu a Tampinha.

       Doutor Morte, um cientista maluco muito velho, mora no alto de um morro. As meninas subiram até lá para falar com ele. Logo, ele mostrou um quarto no quintal onde havia muitas bugigangas, quinquilharias, ferro-velho, tralhas; um verdadeiro circo de pulgas. Quando as meninas abriram a porta, caiu tudo em cima delas. Um monte de tralha e algumas latinhas. Então elas sorriram.

       As meninas sabiam como fazer um telefone de lata, então após alguns minutos, estava pronto. As meninas brincavam, e conversavam e riam. Era muito divertida a brincadeira.

       O velho ficava observando as meninas que conversavam e riam o tempo todo. “Vou brincar também”— pensou o Doutor.

       — Minha fia, quero experimentar esse brinquedinho um cadim. ­ ­— O doutor falava assim com sotaque, porque ele é nordestino, nascido no meio da caatinga.

       As meninas o deixaram brincar. Então, elas falavam na lata e o velho na outra ponta do fio nada ouvia, sempre respondendo:

       — Hein? O que disse, fia?

FIM

Amiguinhos, existe ainda muitas brincadeiras de crianças.

Lembro de uma que eu brincava muito.

Eram as cantigas de roda, quando as crianças davam as mãos formando uma roda, e giravam devagarzinho enquanto cantavam lindas canções.

Uma dessas canções, muito conhecida, era "Ciranda, cirandinha".

Para saber mais sobre as cantigas de roda, entre neste site e divirta-se.

Cantigas de Roda


quarta-feira, 18 de novembro de 2020

COMPRE O GIBI DA TURMA DO GUARANÁ nº 2

   Bom dia, amigos leitores!

   A ideia do Gibi da Turma do Guaraná nº 2 já vinha desde 2019.

   O ano virou e ainda não sabia bem como arrecadar recursos para pagar a gráfica, e para piorar, surgiu a pandemia do corona vírus.

   Mas foi num sonho que me veio a solução: 

   Um dia, entrei num restaurante e pedi o meu prato predileto: Sopa de nabo com canelas de rãs assadas na brasa. Tudo junto no prato. Mas, com pouca grana, desisti do prato e decidi comer algo bem parecido e mais em conta: um cachorro quente. Foi então, que o Seu Cavalcante, o dono do Restaurante, me disse decidido: 

   -- Ora, meu jovem artista, se distribuir estes panfletos na rua e fazer a minha propaganda, trarei para você os nabos mais frescos e as canelas de rãs mais tostadinhas que jamais saboreara em toda a sua vida.

   Decidido a almoçar, fui para a rua distribuir os panfletos do velho cozinheiro. E foi fazendo a propaganda do Restaurante do Seu Cavalcante, que tive uma ideia brilhante :

   -- Já sei! Vou fazer propaganda no gibizinho da Turma do Guaraná. Vou colocar nas capas os anúncios das empresas interessadas em divulgar.

E foi assim, pessoal.

Já achei os anunciantes, inseri suas empresas na revista, mandei para a gráfica e, após alguns dias ficaram prontos os gibis. 

Com as doações, muitas crianças estão recebendo os gibis, para ler, pintar e brincar.

Agora, chegou a hora de vender para arrecadar algum dinheiro, o que financia este site de leitura.


Vamos lá, pessoal! 
Por tão pouco, você verá nos olhinhos delas o brilho da felicidade, que deixará em suas lembranças estes momentos maravilhosos, que é ganhar e ler uma revistinha em quadrinhos.
Quando criança e rapazinho, eu lia muitos gibis, e não os esqueço jamais.
E leio ainda hoje, e para sempre.

Os gibis estão à venda nas bancas de jornais de Itaboraí e Alcântara (SG).
As escolas, papelarias e livrarias podem comprar em quantidade, que tem desconto.

Obrigado aos anunciantes, 
que tornaram possível esta publicação.

Agradecimentos a todas as pessoas que, de alguma forma, 
contribuíram para a realização desta obra.



quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Continuando a série BRINCADEIRAS DE CRIANÇA

OS COMILÕES DA PRAÇA

       Em um belo dia, as meninas Paulinha, Bolacha e Tampinha estavam na pracinha que ficava perto de onde moravam. Então tiveram uma ideia brilhante: pular amarelinha. Porém não havia ali nenhuma pedrinha. E agora, como iriam brincar?

       — Tenho um saco com jujubas. Podemos usá-las como pedrinhas — disse a Bolacha.

     Logo que começaram a brincadeira, veio um monte de formigas e carregaram as jujubas.  Mal jogavam outra jujuba no chão, que as formigas voltavam e carregavam.

       — Tenho um pouco de pipoca que restou no saco. Podemos usá-las como pedrinhas — disse a Paulinha.

       Logo que começaram a brincadeira, veio um pombo e comeu todas as pipocas lançadas ao chão. Jogaram outra pipoca, e antes mesmo que caísse no chão, o danado do pombo pegou e comeu.

       — Ainda tenho alguns amendoins no bolso. Podemos usá-los como pedrinhas ­— disse a Tampinha.

       Assim que as meninas jogaram os amendoins para iniciar a brincadeira, apareceu um elefante. Que incrível! Era Valtinho, o elefante de estimação de Guaraná. Todo amendoim que era lançado ao chão, Valtinho aspirava com sua tromba e mastigava.

       Irritadas, as meninas foram até onde Guaraná e Pirrixa brincavam, ali pertinho.

       — Meninos, podem nos arrumar algumas bolinhas de gude? Pois queremos brincar de pular amarelinha, mas não achamos nenhuma pedrinha.

       — Gostaríamos de ajudá-las, mas não temos nenhuma bolinha de gude — respondeu o Pirrixa.

       — Meu irmãozinho ganhou todas as nossas gudes. Peçam pra ele — disse o Guaraná.

       E lá estava, sentado e brincando, o pequeno Araçá com os potes cheios de bolinhas de gude.


FIM



sexta-feira, 6 de novembro de 2020

A REVISTA TURMA DO GUARANÁ Nº 2

Bom dia, amigos!

A revista Turma do Guaraná nº 2 já está pronta.
É uma revista de histórias em quadrinhos, com conteúdo educativo, ecológico, com passatempos e muita diversão.


O projeto "Leitura e Arte em toda parte" propôs uma doação de 3.000 gibis para as crianças das escolas PÚBLICAS e PARTICULARES das cidades de Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito, Maricá e São Gonçalo.

Entretanto, em razão da grande demanda, o lote para doação já se esgotou.
Muitas escolas foram contempladas.


A nova edição da revista Turma do Guaraná nº 3 será em breve.

Aguarde confiante.

Abraços!


Acompanhe a Turma do Guaraná nas redes sociais:






domingo, 1 de novembro de 2020

JOGANDO BOLINHA DE GUDE COM A TURMA DO GUARANÁ

Da série Brincadeiras de criança

BREVE HISTÓRIA DA BOLINHA DE GUDE

A origem dos jogos com bolinhas de gude data de 3.000 anos, já que foram encontradas nos túmulos egípcios desta época. Também foram encontradas nas civilizações gregas e romanas. O nome é por causa de pedrinhas encontradas na beira dos rios, que são redondas e lisas, conhecidas como "gudes".

É uma das mais tradicionais brincadeiras de crianças até hoje, inclusive os adultos brincam muito.

As bolinhas de gude são feitas de vidro das mais variadas cores. As mais raras são as azuis, as amarelas e as conhecidas como bilhas, que são feitas de aço.

O jogo mais conhecido é o do triângulo:

Desenha-se um triângulo no chão de terra batida, livre de pedras, matinhos e grama. Depois os participantes colocam uma bolinha em cada vértice (canto). Caso haja mais participantes, as bolas serão colocadas dentro ou nas linhas do triângulo. 

Depois, a uma certa distância do triângulo, risque uma linha. A partir do triângulo, cada participante joga uma bola, e quem acertar mais perto da linha, começa o jogo.

Joga-se a bola no triângulo e a bola que sair de dentro, o jogador fica com ela. Ganha o jogo quem acertar e tirar mais bolas de gude. Pura diversão!


Agora, uma historinha.

O MIROLHA

       Guaraná e Pirrixa jogavam bolinhas de gude, que são feitas de vidro, de várias cores e tamanhos diferentes. Os dois brigavam muito pelas bolinhas e um trapaceava o outro, querendo sempre ganhar mais e mais bolinhas no jogo.

       Então, apareceu por lá o irmão de Guaraná, o pequeno Araçá, que tem quatro anos. Ele trazia consigo um enorme pote de vidro, cheinho de bolinhas de gude. Muitas mesmo. Os dois meninos ficaram de olho no pote de bolinhas de Araçá e o convidaram para brincar, com a intenção de trapacear e ficar com todas as bolinhas dele. Mas, Araçá os surpreendeu com jogadas incríveis, com muita habilidade e esperteza. Logo, Araçá ganhou todas as bolinhas dos meninos, e foi embora assobiando, carregando os três potes:o dele, o de Pirrixa e o de Guaraná.

       Os dois trapaceiros ficaram lá, chorando, sem saber mesmo como foi que aquilo aconteceu.

FIM

Amiguinhos, "mirolha", na linguagem dos jogadores de bolinhas de gude, 

significa "aquele que tem boa pontaria".