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quinta-feira, 20 de julho de 2023

A TURMA DO GUARANÁ E A VIAGEM PRA LUA

Bom dia!

Seja bem-vindo ao Blog, que está recheado de histórias com as aventuras da Turma do Guaraná.

Vamos à leitura!

                                     A VIAGEM PRA LUA

      Era início da noite, e as crianças estavam na praça brincando de pique-pega e corriam em volta da grande jaqueira.  Quando cansaram, pararam e observaram a Lua, que se apresentava cheia, reluzente, redonda e formosa no céu de Lindópolis. Quando a Bolacha teve uma ideia brilhante.

     — Vamos construir um foguete, pessoal!

      — Mas é muito difícil, Bolacha — disse a Paulinha.

      — Com que material iremos construir o foguete? ­— Perguntou o Pirrixa.

      — Com os plásticos e metais que coletamos para a reciclagem!  — Respondeu a menina cientista.

       Logo todos correram pra casa para pegar os materiais, e juntando tudo na praça começaram a montagem de um foguete. Com este engenho projetado por Bolacha, eles ganhariam os céus de Lindópolis e alcançariam a Lua.­ Que incrível!

    — Vai dar tudo certo, amigos! — Gritava a menina Bolacha, enquanto pregavam os materiais até formarem a grande estrutura do foguete.

      Após a estrutura ficar pronta, parecia um foguete, daqueles que levam os astronautas para o espaço. Depois todos entraram e começaram a viagem, e o destino final seria a Lua. Com os motores a toda pressão, o foguete alcançava velocidades cada vez mais rápidas, deixando para trás, a órbita terrestre. Agora em meio ao espaço sideral, o foguete com as crianças estava apontado em direção à Lua. Nesta rota, ele seguiu se distanciando cada vez mais da Terra e se aproximando da Lua. Passadas algumas horas, o foguete pousou suave no solo lunar.


      — Nem acredito que estamos pisando na Lua — disse o Guaraná, escorrendo pelas mãos a areia fininha que encontrara ali.

      — Vamos explorar o local para ver se encontramos vida por aqui — Disse a Tampinha.

       — Além da nossa, é claro! Há, há, há! — Paulinha falou dando gargalhadas.

      Então saíram caminhando pelo solo lunar, sempre com cuidado para não cairem dentro das crateras que surgiam aos montes pelo caminho. É lógico que as crianças estavam vestidas com os trajes espaciais, luvas e capacetes.

      Durante a caminhada, o chão onde pisavam era arenoso e firme, porém, a cada passo, as crianças começaram a sentir que algo estranho estava acontecendo.

      — O chão está ficando molenga!

      — Oh, não! Vamos correr, pessoal! — As crianças gritaram assustadas.

     Aconteceu o pior com os nossos heróis exploradores. O chão onde pisavam, começou a afundar embaixo dos seus pés. A areia se movia como que fosse se abrir. Com medo de afundar e cair dentro de uma grande cratera, as crianças correram desesperadas para escapar. Mais adiante havia um monte muito grande e alto. Foi pra lá que elas correram, e se agarrando nas rochas iam subindo e alcançando a parte mais alta do monte. Lá de cima elas viam o solo arenoso afundando e no vazio criado surgiu uma criatura terrível; uma lacraia gigante do tamanho de um trem, daqueles com vários vagões. A turma ficou aterrorizada e se escondeu atrás das rochas do monte, e lá ficaram espiando a criatura pelas frestas. A lacraia não os viu, ainda bem. Senão seriam devorados. Faminta como estava, correu na direção do foguete e começou a devorá-lo. Comeu cada pedacinho. Comeu, comeu, comeu até não sobrar nada.

        — Buurrp! — Fez assim a lacraia gigante, arrotando.

    Logo em seguida, para o buraco de onde viera, mergulhou novamente, revirando a areia, e todo o solo foi refeito, parecendo intocado. Do alto, as crianças viram tudo.

       — E agora? O monstro comeu o nosso foguete! — Gritou o Pirrixa.

    — Como vamos voltar? Estamos tão distante de casa — choramingou a Tampinha.

      — Venham por aqui, crianças! ­-- Uma voz falou.

      — Paulinha, é a sua mãe. Ela veio nos salvar! — Gritou a Bolacha.

      ­— Desçam todos desta árvore. Agora! Está na hora de dormir!

      Eram as mães das crianças chamando-as para entrar, pois já era tarde, e todos tiveram que descer da grande jaqueira da praça e ir para casa.

      ­— Epa! Quase esbarrei nesse troço aqui ­no meio do caminho — gritou a mãe de Paulinha.

             — Parece com um foguete! — Disse a mãe de Bolacha.

FIM


HQ DE BÔNUS




Um comentário:

Anônimo disse...

😂😂 A imaginação as vezes assusta.