Olá, querido leitor!
Apresento para você o conto de Natal da Turma do Guaraná.
Uma história cheia de emoção e mistérios!
O JARDIM DA ETERNIDADE
Era uma linda manhã em Lindópolis, e
faltava poucos dias para o Natal.
Paulinha e Tampinha estavam brincando
com suas bonecas, quando se aproximou correndo, uma criaturinha, mais parecida
com aquelas dos contos de fadas.
— Meninas, que bom que as encontrei! — gritou Wendy, o duende.
As meninas olharam assustadas para
aquela pequena figura que estava acompanhada de uma rena, que era falante, daquelas
parecidas com as de Papai Noel.
— Aiii! Que susto! — gritaram as meninas.
E conversaram com Wendy para saber o
porquê de tanta agitação.
O duende contou para as meninas que
Papai Noel precisava muito da ajuda delas e era pra reunir a turma toda!
— Mas, pra quê? — Paulinha perguntou ao
duende.
— Ora! Aconteceu que nós, os duendes e
as renas somos os ajudantes do Papai Noel, na fabricação e entrega dos
presentes para as crianças em todo o planeta.
— Lindo trabalho, mas, e daí? — perguntou Tampinha.
— Daí, que falta poucos dias para o Natal e todos os duendes e renas foram
seqüestrados. Como vamos ajudar o Papai Noel?
— É, tem razão, Wendy. Vamos reunir a
turma — decidiu Paulinha, balançando a cabeça.
Então as meninas reuniram todo mundo e
Wendy explicou em detalhes o que aconteceu.
Os ajudantes do Papai Noel foram
capturados e levados para viverem em um jardim. Eles tinham que regar e podar
as plantas, colher flores e manter o gramado limpo, e no final do trabalho
tinham que permanecer parados, feito estátuas para enfeitar o jardim.
— E como você e a rena vieram parar aqui, na minha
casa? — perguntou Paulinha.
— Eu consegui pegar um pouco do pó-líquido, o mesmo que o cientista maluco usou para nos transportar para o imenso jardim,
onde tem uma casa, que mais parece mal-assombrada – explicou Wendy.
— Meninas, acho que sei quem é este
cientista maluco... — disse o Guaraná, em um momento de extremo brilhantismo.
— É o Doutor Morte! — gritaram as
crianças, em coro.
— Vocês o conhecem? — perguntou a rena
falante.
— Claro que sim. Ele mora no alto da
colina em um imenso casarão, onde tem o Jardim da Eternidade, como o doutor mesmo
chama – disse a Bolacha.
— Pois é, pessoal, esse doutor apareceu
lá na casa de Papai Noel, do nada, dizendo que estava fazendo apenas uma visita, e quando
foi embora, utilizando este pó-líquido, nos carregou junto com ele — explicou
Wendy, o duende.
— Então, vamos agora mesmo para a casa
do Doutor Morte! — exclamou Bolacha.
Segurando um frasco na mão que continha o pó líquido, Wendy borrifou
em todo mundo um pouco, e num passe de mágica, todos
desapareceram dali.
As crianças foram parar, em um piscar de
olhos, no imenso Jardim da Eternidade. Então, puderam ver os duendes
atarefados, regando as plantas, colhendo flores, enquanto as renas comiam a
grama, que era pra ficar bem aparada.
Então, Pirrixa e Guaraná tiveram que
entrar na casa do doutor para pegar mais pó-líquido, o suficiente para
conseguir levar todos os ajudantes do Papai Noel de volta para casa, na
Lapônia, cidade da Finlândia, lá no fim do mundo.
Andando pelos corredores do casarão, os
meninos se depararam com o sobrinho do doutor, o Valter Ror.
— Ei, o que estão fazendo aqui? — perguntou Valter.
— Viemos levar os ajudantes do Papai
Noel de volta para casa ! — gritaram os garotos.
Correndo e dando uma rasteira no
grandalhão, que caiu estatelado no chão, os meninos estavam acompanhados de
Wendy, que sabia onde estavam escondidos vários frascos do pó-líquido, de onde
ele mesmo conseguira pegar um pouquinho.
Enquanto isso as meninas, estavam
escondidas no jardim, reunindo todos os duendes e renas para a grande fuga.
Guaraná, Pirrixa e Wendy entraram no
laboratório, onde o doutor estava tirando uma soneca, sentado na cadeira de
balanço, justamente embaixo do armário onde estavam guardados os frascos do pó-líquido.
Cuidadosamente, para não acordar o doutor, as crianças chegaram até o armário.
Guaraná, trepado numa escada, pegou vários frascos, tantos que não couberam nas
mãos, e deixou cair um bem no “coco” do doutor, que acordou zangado.
— Que estão fazendo aqui, crianças traquinas? — perguntou o doutor.
Pulando feito um gato, Guaraná desceu da
escada e saiu correndo com seus amigos para longe do laboratório, e o doutor
furioso foi atrás, segurando e girando sua bengala no ar.
Valter Ror já estava no jardim
procurando os duendes e as renas, porém todos ficaram escondidos, esperando a
chegada dos meninos.
Vendo que os meninos vinham pelo corredor,
Valter ficou na porta, com os braços abertos, de modo a segurá-los na saída.
Porém, alto como era, os meninos se abaixaram e passaram por baixo de suas
pernas, dando gargalhadas e debochando dele.
Doutor Morte, já estava chegando também,
e vinha esbaforido, reclamando com Valter, culpando-o por ter deixado aqueles
pestinhas entrarem no jardim e no laboratório.
— Crianças atrevidas! Devolvam o pó-líquido
e voltem para casa! — gritou o doutor.
— Não antes de conversarmos, doutor — disse a Bolacha.
Então, o Doutor Morte explicou às
crianças que sempre quis ter um jardim com lindas plantas e decorado com
aqueles coloridos anões de jardim, e também adorava os veadinhos sentados sobre
a grama, cogumelos e sapos verdes... E quando visitou a casa de Papai Noel,
adorou aquelas criaturinhas e resolveu roubá-los para ele, sem se importar com
as conseqüências.
— Ora, doutor, estes não são anões, mas
duendes — disse Bolacha.
— E estes bichinhos não são veadinhos,
mas renas. Até são parecidos... — disse a Paulinha.
Então, ficou resolvido que Valter faria
um curso de jardineiro para cuidar do jardim, enquanto o doutor cortaria a
grama com um aparador. Também foi indicada uma loja onde o doutor poderia comprar todos os lindos anõezinhos,
veadinhos, sapos e cogumelos coloridos para enfeitar o jardim.
O doutor compreendeu que fizera errado, e
colocou o Valter de castigo, sem direito a videogueime por uma semana, por
tê-lo deixado roubar os duendes do Papai Noel.
Logo em seguida, utilizando o
pó-líquido, os duendes e as renas foram transportadas para Lapônia, mas antes,
Wendy disse:
— Crianças, venham conosco! Papai Noel
adoraria recebê-los.
— Não sei se podemos... Não avisamos aos
nossos pais — disse Tampinha.
— Pois é. Ainda mais que agora está na hora do lanche... — retrucou o Guaraná.
— Mamãe Noel preparou panetones,
rabanadas e deliciosos pudins de leite para vocês lancharem — disse a rena
falante.
— Bem, se é assim, não podemos fazer desfeita — disse o Guaraná, já borrifando o
pó-líquido no ar.
Num passe de mágica todos sumiram do jardim,
e ficou só os dois lá com cara de bobos: Doutor Morte com um tesourão de folhas na mão e
o Valter com um ancinho. Os novos jardineiros do Jardim da
Eternidade.
Assim, a Turma do Guaraná levou de volta
os ajudantes do Papai Noel, que prepararam e entregaram os presentes de Natal,
garantido a alegria de todas as crianças do planeta.
FIM
2 comentários:
Oi Paulo Alves, o Natal ficou mais bonito com esta aventura especial com a Turma do Guaraná. Abração... e que o Natal dos fãs da turminha seja sempre muuuuito feliz!!!
Obrigado, Paulo Gibi.
O Natal da TG não pode passar sem uma aventura especial!
Felicidades para todos nós, que torcemos pelo sucesso dessa turminha!
Abraços!!
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