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terça-feira, 27 de maio de 2025

GUARANÁ, PIRRIXA E CHICAGO, O MACACO GAGO

Olá, amiguinho!


Seja bem-vindo ao site do Clubinho do Guaraná.

Criado para trazer até você o prazer da leitura, 
em forma de histórias em quadrinhos e contos ricamente ilustrados.

Apresento a história com Pirrixa e Guaraná, as crianças mais travessas de Lindópolis.

AS AVENTURAS DE CHICAGO, 
O MACACO GAGO

           Guaraná caminhava pelas ruas de Lindópolis, quando passou um caminhão muito rápido. Ao passar num buraco, caiu de dentro da carroceria uma gaiola com um bicho dentro. Guaraná viu tudo, e correu para socorrer o pobrezinho. Então, saiu de dentro da gaiola um bicho assustado e agitado, que pulou sobre ele. Era um macaco, que subiu no Guaraná como se ele fosse uma árvore, e se enroscou em seus cabelos, querendo se esconder.
         – Ei! Calma, macaquinho! – gritou Guaraná, segurando-o firme.
        Então, ele olhou para o Guaraná, sossegou, subiu na cabeça do moleque, e foram embora pra casa. O quintal do Guaraná é bem grande, e nos fundos tem um bananal, um lugar ideal para macacos.
       Chegando lá, Guaraná correu para o bananal.
       Pirrixa, que passava pela rua naquele instante, viu a movimentação, e entrou para ver aquele bichinho engraçado que brincava com o Guaraná.
       Foi então que, ao se aproximar, Pirrixa perguntou:
        – Que engraçado! Qual o nome dele?
       – Xiiii, cagô! – Exclamou o Guaraná.
       – Chicago? Bonito nome. É estrangeiro, é? – perguntou o Pirrixa ao amigo.
       – Não! HAHAHAHA! Ele fez sujeira ali. Estrangeiro que nada. O encontrei na rua, quando caiu do caminhão.
       E foi assim o macaquinho ganhou o nome de Chicago.
       – Que macaco mais bonito. Todo pretinho. Lembra até aqueles do filme “Planeta dos Macacos”- disse o Pirrixa.
       – A diferença é que eles conseguem falar, Chicago não – disse o Guaraná.
       – Ora, mas se até os papagaios falam, por que um macaco não pode? Veja, ele até se parece com a gente! – exclamou o Pirrixa.
       – É, pode ser... Talvez se o ensinarmos, ele aprenda.
       – Mas, vai dar um baita de um trabalho!
       E assim, os meninos ensinaram Chicago a falar. Mas logo notaram que ele falava de maneira repetida, e descobriram que Chicago era gago.
       – Mostre a língua, amiguinho – pediu Pirrixa ao macaco.
       E ele mostrou a língua, que era enrolada para baixo, feito uma língua de sogra, aqueles brinquedinhos de festa de criança.
       – Minha mãe tem uns bobs. Vamos enrolar um em sua língua e logo ela ficará esticada – sugeriu o Guaraná.
       E assim fizeram. O macaco ficou com o bob enrolado na língua por uma hora. Só que quando tiraram o bob, a língua ficou enrolada para cima.
       – Tive outra ideia brilhante! Vamos amarrar um palito de picolé em sua língua e ela ficará esticada – sugeriu o Guaraná.
       Então compraram três picolés, chuparam e separaram um palito.


       Depois de uma hora, a língua do macaco ficou esticadinha, tanto que nem entrava mais na boca, e foram passear pelas ruas de Lindópolis. Caminhavam felizes, e o macaco com a língua pra fora, como se estivesse dando a língua para as pessoas. Muita gente começou a reclamar, até que os meninos encontraram a Turma do Esquina, um grupo de meninos rebeldes que adoram arrumar confusão. E um deles gritou.
       – Olhem ali! Aqueles pirralhos com o macaco mostrando a língua para nós!
       E os meninos maus perseguiram nossos três amiguinhos por toda uma quadra, até eles encontrarem um lugar para se esconder. Depois de ter escapado desta confusão, os meninos levaram Chicago para casa e colocaram, novamente, o bob, enrolando a língua do macaco para baixo, como era na forma original, e deixaram Chicago ser como veio ao mundo.
       Ao longo da semana, ele aprendia mais e mais palavras, e logo se tornou o primeiro macaco falante do mundo.
       Então, num dia, muito feliz, ele falou para meninos:
       – A-a-amigos, vo-vo-cês foram muito ba-ba-ca-nas comigo, mas, pre-pre-pre-ciso voltar para ca-ca-ca-ca-sa, para junto da-da-da-da-da minha família.
        E lá se foi Chicago, o macaco gago, para junto dos seus parentes na Floresta Secreta.
        Um mês depois, Guaraná e Pirrixa fizeram uma visita, e que surpresa tiveram quando encontraram muitos macacos jogando conversa fora. Chicago ensinou todos a falar, criando a primeira comunidade de macacos falantes, o que os tornaram mais entendidos de como funciona a floresta.
       Chicago os ensinou um novo idioma, o Gagolês.


FIM


CURIOSIDADES

A LÍNGUA DE SOGRA É MUITO USADA NAS FESTAS .DE CRIANÇAS. 
QUANDO VOCÊ SOPRA, ELA ESTICA.
 


O BOB QUE AS MULHERES USAM PARA ENROLAR O CABELO.



Abraços do amigo






segunda-feira, 19 de maio de 2025

PAULINHA, PIRRIXA E O PORQUINHO COFRE

 O PORQUINHO, O CAMUNDONGO E O RATO


       Paulinha ganhou um porquinho de cerãmica para guardar algumas moedas. Sabe como é, sempre é bom economizar.
       Ela gosta de tomar um sorvete com as amigas Tampinha e Bolacha naqueles fins de tarde da primavera. Daí, vai lá no cofrinho e usa algumas moedas que economizou.
       Porém, Paulinha percebeu que apesar de colocar mais moedas, o cofrinho nunca ficava pesado, mesmo sem ela gastar. Que coisa intrigante!

Um cofrinho para guardar moedas (imagem da internet).

       Uma vez, Paulinha leu num livro de ciências, um texto que falava sobre os camundongos. Eles são parecidos com os ratos, porém menores e bem simpáticos. Também estava escrito que eles adoravam roubar das casas das pessoas, objetos de formas diferentes e brilhantes, como por exemplo, moedas.



      Numa bela manhã de domingo, seu pai lhe deu algumas moedas, e ela correu até seu quarto, pegou o porquinho e as depositou lá. Mas desta vez, ela foi esperta, guardou o cofrinho embaixo da cama, lá no cantinho da parede, que era escuro... E colocou ao lado do porquinho, três ratoeiras, daquelas pequeninas, para capturar os camundongos. Ela já andava desconfiada de que estavam mexendo em seu cofrinho.
       Na hora do almoço, Dona Juju preparou uma comida deliciosa. Era frango com quiabos verdinhos colhidos no quintal de casa, e chamou todos para almoçarem.
       O pai, a mãe e as crianças sentaram-se à mesa.
       - Pirrixa, o que houve com você, ficou canhoto? Por que está segurando o garfo com a mão esquerda? – perguntou o pai.
       - É que tenho um amigo que come assim, e estou experimentando pra ver como é... – respondeu Pirrixa com essa desculpa esfarrapada, escondendo a mão direita embaixo da mesa.
       Paulinha, que estava à mesa, ouviu essa conversa. Então, correu até seu quarto e procurou pelo porquinho. Olhou embaixo da cama, e viu que as ratoeiras estavam todas disparadas.
       Assim, ela descobriu que em vez de pegar um camundongo, pegou foi um rato grande!

FIM
. . .

VAMOS COLORIR O DESENHO


       Essa história de guardar um porquinho em casa é antiga.
       Tem gente que esquece do porquinho e quando lembra, anos mais tarde, as moedas já não tem mais valor. Outros não deixam o porquinho em paz, e a todo instante tiram moedas dele. Difícil é conseguir enchê-lo e chegar o momento de quebrar o porquinho de barro, para contar as moedas.
        Mas, guarde bem seu cofrinho, pois em toda a casa tem sempre um que mexe, sem pedir.
        Outra vez, ouvi uma história de que a mãe guardava um cofrinho embaixo da cama, e alguém da casa, esvaziou todas as moedas e encheu com pregos! Que terrível.
        Porém, o certo é que não se deve mexer no que não é seu, portanto, deixe o porquinho dos outros em paz!
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Quero avisar que todas as historinhas do site podem ser usadas em sala de aula, e as ilustrações você pode salvar em seu computador, e depois compartilhar com os amigos.

Abraços, amiguinho!