Hoje, apresento uma história inédita com a Turma do Guaraná,
pra celebrar uma data especial!
Chegou o
Dia das Mães!
Que dia
tão bonito, dedicado a pessoa mais importante de nossas vidas, aquela que nos
trouxe ao mundo. Mas, como agradar nossa querida mãezinha? Que presente dar a
esta pessoa tão dedicada e carinhosa? Esta era a pergunta que Guaraná fazia ao
seu amigo Pirrixa.
Caminhavam pelas ruas de lindópolis à procura de um presente que
pudesse surpreendê-la. Viram várias coisas legais: kits de maquiagem,
sombrinha, bolsa, sapato, bicho de estimação...
Que dúvida grandiosa pairava sobre os pensamentos de Guaraná.
Foi então
que, embaixo de uma árvore, um velho homem gritava, anunciando seu produto: lindas rosas com perfume delicioso. Ótima dica de presente para as mães. Então
os meninos perguntaram quanto custava o buquê de rosas, e o homem respondeu que
era dez reais. “Que sorte!” -- pensou Guaraná. Era exatamente a quantia que tinha
no bolso.
Ao
receber as rosas, Guaraná estranhou, pois eram apenas botões, com ramos e
folhas. Ao perguntar porque lhe entregou
aqueles botões de rosa, o vendedor respondeu que eram assim, porque eram rosas
diferentes das outras, e foram colhidas no mesmo quintal onde colheram os
feijões de “João e o pé de feijão”. “Ora, quanta baboseira!” -- pensou Guaraná.
Então o velho homem completou: “São
botões mágicos, e quando entregar a sua mãe, peça-a que cheire o perfume das
rosas, e acontecerá uma bela surpresa. Então, Guaraná acabou acreditando na conversa do velho, e ficou com os botões mágicos.
Pirrixa
ficou tão empolgado com a história, que decidiu levar não apenas um buquê, mas
dois. Pensou: “Minha mãe merece muitas rosas mágicas!”
Ao chegarem
em casa, as famílias estavam reunidas. Os meninos trouxeram as rosas e entregaram
para suas mães, que perguntaram porque lhes entregaram apenas botões, em vez de
rosas abertas. E os meninos pediram-lhes que cheirassem os botões, porque iria
acontecer uma mágica. As mães cheiraram os botões, mas nada aconteceu.
Cheiraram novamente e nada! Os pais acharam muita graça mesmo, e caçoaram de
Guaraná e Pirrixa. As meninas riam de se contorcer. As mães acharam aquilo tudo
muito engraçado, agradeceram pela lembraça, e disseram que quando abrissem,
seriam lindas rosas. Então colocaram os buquês de botões de rosas em jarras com
água. E os pais dos meninos caíram na gargalhada.
Guaraná e
Pirrixa, enfurecidos, foram atrás do velho vendedor para pegar seu dinheiro de
volta. Porém, chegando lá, não mais o encontraram, senão uma estranha surpresa.
Um imenso roseiral, que crescia e crescia, subindo alto, indo parar em uma
nuvem muito grande que cobria o céu de Lindópolis. Nem sombra do velho. Mas,
afinal, ele tinha mesmo rosas mágicas! Era a única explicação para o que eles
estavam vendo.
Os meninos, surpresos, imaginaram onde
poderia dar aquela roseira tão alta, e começaram a subir. Era uma reclamação
só, porque a roseira era cheia de espinhos, e a todo instante, eles levavam uma
espetada! Então Guaraná disse que a subida de João foi mais fácil, pois subira num
pé de feijão em vez de uma roseira.
Chegando
lá no alto da roseira, subiram na nuvem e começaram a andar procurando o
vendedor de flores. Andaram pra bem longe até subirem em algo que lembrava uma
montanha, e chegando no topo tinha uma vista maravilhosa. Muitas plantações de
várias espécies sobre as nuvens: melancia, feijão, milho, flores diversas,
inclusives rosas, lindas e perfumadas, de todas as cores. Guaraná e Pirrixa
ficaram admirados e queriam colher todas aquelas rosas lindas para dar de
presente para suas mães.
Quando
começaram a descer a montanha, levaram um susto! Ela se mexeu, girou, e se contorceu. Os meninos se desequilibraram, perderam o chão e caíram. Porém, meio
a toda aquela movimentação, uma mão gigante os segurou no ar. Que incrível! O que os meninos pensaram ser uma montanha, era um gigante! Talvez fosse o mesmo
de “João e o pé de feijão”, ou algum parente dele. Salvos em sua mão
gigantesca, os meninos olharam apavorados, sem saber o que fazer. Então o gigante
os acalmou, dizendo que não precisavam temer, pois ele era do bem, e não iria lhes fazer mal.
Mais
calmos, os meninos explicaram, o que vieram fazer ali. O gigante
tinha muitos empregados para cuidar das plantações nas nuvens, e perguntou aos
meninos quem estava na terra vendendo suas rosas ainda botões, o que
era proibido. Os meninos apontaram para o velho vendedor que estava lá na
ponta, que olhou com a cara mais lambida, de quem nada sabia. Então, o gigante disse em alta
voz: “Muito bem! Já cansei de avisar que não pode vender na terra rosas em
botões, e por isso, seu castigo será cuidar das plantas carnívoras!” E lá se foi
o velho para a plantação de plantas carnívoras. Pobre alma!
Então, o
gigante disse: “Por isso que minha produção de rosas caiu tanto! Agora, que me
ajudaram, podem pedir o que quiserem”. E os meninos pediram pra levar algumas
rosas para suas mães. Emocionado, o gigante lembrou de
sua mãezinha, que morava longe dali, em outra nuvem, do outro lado do planeta.
“Ah, se soprasse um ventinho, e trouxesse a nuvem de mamãe pra pertinho de mim,
eu lhe daria muitas rosas, um beijo e um forte abraço” – disse o gigante, com
uma lágrima no canto dos olhos. “Por isso ele tem os olhos puxadinhos assim” -- cochichou o Pirrixa com o Guaraná.
O gigante
disse aos meninos que poderiam pegar apenas duas rosas, uma para cada um. “Que
gigante mais canguinha, esse!” – resmungou Guaraná. Foi então, que o gigante avisou, que, quando entregassem as rosas, pedissem para suas mães cheirá-las, pois eram mágicas, e iria acontecer uma bela surpresa.
Depois de
muitas espetadas descendo a roseira gigante, os meninos chegaram ao chão com as
roupas em trapos, e correram para casa.
“Vejam,
trouxeram mais rosas" -- disseram os pais dos moleques, já querendo rir.
Pirrixa e
Guaraná entregaram as rosas, e pediram que suas mães as cheirassem. E assim
elas fizeram. Foi então, que aconteceu a mágica. Do alto da nuvem que cobria
toda a cidade, caíram muitas pétalas de rosas, de todas as cores. E caíam, e
caíam, fazendo surgir no rosto de todas as mães, um sorriso encantador. Algo
inimaginável acontecia naquele instante, fazendo daquele Dia das Mães, o mais
lindo e inesquecível de todos. Então, todas as crianças correram,
abraçam, e beijaram suas mães, dando a elas todo o carinho merecido, por tanto
amor e dedicação aos seus filhos amados.
FIM
Queridos leitores, não preciso escrever
mais nada sobre o tamanho do meu carinho por todas as mães.
mais nada sobre o tamanho do meu carinho por todas as mães.
As rosas já contaram.
Abraços e beijos!
2 comentários:
´Que linda história do Dia das Mães. Gostei da semelhança com João e o Pé de Feijão, e melhor por não ter gente presa na gaiola, como na história do João.
A Turma do Guaraná diverte a gente, e a chuva de pétalas foi algo muito bonito, as mães merecem mesmo muito carinho... Abs.
Gosto de criar histórias baseadas em clássicos da literatura infantil. Uma história diferente, com novos personagens que trazem a lembrança do eterno.
A chuva de pétalas foi lembrança da canção de Bruno e marrone "choram as rosas", onde no final do show, cai uma chuva de pétalas. Mulheres adoram rosas.
Abraços, amigo!
Ahh, já estou preparando a história de Camila, que estreará em breve. Penso em uma hq.
Paulo Alves
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