Sejam bem-vindos ao nosso blog.
Hoje tem uma história divertida, que trata de um
assunto muito importante: o combate ao mosquito da dengue.
Se dedicarmos 1 minuto do nosso dia, procurando em casa
e no quintal, possíveis focos do mosquito,
estaremos livres desta praga.
LINDÓPOLIS, A CIDADE INVADIDA – PARTE 1
Era final de tarde, quando as crianças brincavam na praça em frente de casa. Era mais um daqueles dias quentes de verão e os mosquitos estavam atacando. As meninas, que já não aguentavam mais as picadas, foram as primeiras a correrem para casa. Era uma invasão de mosquitos, e o pior, eram mosquitos da dengue.
O prefeito Patonildo precisava dar fim à mosquitada que invadiu a cidade, então, reuniu toda a população na Praça Central para avisar os cuidados a serem tomados:
- Povo de Lindópolis, tapem as caixas d’água; limpem os quintais; guardem pneus e garrafas viradas de cabeça pra baixo e em lugar coberto; tirem a água acumulada nas lajes, e coloquem areia nos pratinhos das plantas – recomendou o prefeito.
As crianças da Turma do Guaraná ouviam atentas a tudo o que o prefeito dizia, porque eram dicas muito importantes.
Guaraná disse , então:
- Prefeito Patonildo, para acabar com os mosquitos da dengue, eu tenho o Valber Wilson.
O prefeito se admirou com o que o Guaraná dissera, e sussurrou para o seu assessor.
- Quem é aquele menino que fala?
- É uma criança da vila.
- Pois então, pergunte a ele quem é o Valber Wilson, que acaba com o mosquito da dengue.
- Menino, quem é Valber Wilson? – perguntou o assessor do prefeito.
- É este sapo de estimação. Ele come todos os mosquitos da dengue - Respondeu Guaraná, segurando o sapo na mão.
O prefeito observou o sapo, que era bem feio, combinava com o nome, coçou a cabeça e teve uma ideia brilhante.
- Povo de Lindópolis, tenho a solução para o mosquito da dengue em nossa cidade. Além de todos adotarem as medidas que já recomendei, distribuirei para todas as casas: sapos, rãs e pererecas.
E assim foi feito. Não havia um quintal que não tivesse os bichinhos saltitantes. Eles se reproduziam rapidamente, e em poucas semanas, havia milhares, milhões de sapos, rãs e pererecas pulando por toda a cidade.
Os mosquitos da dengue não desapareceram por completo, porém estavam controlados.
Depois disso, Lindópolis viveu uma nova invasão: de sapos, rãs e pererecas.
Depois disso, Lindópolis viveu uma nova invasão: de sapos, rãs e pererecas.
Paulinha, Bolacha, Tampinha e todas as meninas da cidade estavam apavoradas!
E agora, como resolver este problema?
O prefeito pediu ajuda à Bolacha, a menina cientista. Bolacha aceitou o desafio, e após pesquisar nos livros e na internet, finalmente encontrou a solução...
PARTE 2
Lindópolis havia sido invadida por milhões de sapos, rãs e pererecas, e o prefeito, desesperado, foi pedir ajuda à Bolacha, que após pesquisar muito, finalmente encontrou a solução: seria necessário estabelecer o equilíbrio ecológico. Os animais introduzidos na cidade pela prefeitura se reproduziram rapidamente, invandindo todos as praças, lagos, chafarizes e, inclusive, a sede da prefeitura.
Bolacha disse ao prefeito Patonildo o que fazer:
- Eu pensei em cobras, porém seriam perigosas para a população também. Então, traga para a cidade muitas galinhas, porque elas comerão os filhotes de sapos, rãs e pererecas, e assim se fará o equilíbrio.
E assim foi feito. Não havia um quintal que não tivesse os bichinhos que ciscam.
As galinhas comiam os sapos, rãs e pererecas, que comiam os mosquitos da dengue. Tudo ia muito bem, até que as galinhas começaram a se reproduzir e ter pintinhos, e mais pintinhos. Logo cresciam e viravam galos ou galinhas...
Depois disso, Lindópolis viveu uma nova invasão: de galos, galinhas e pintinhos, que se contavam aos milhões. Havia ovos e ninhos de galinhas espalhados por toda a cidade. Os galos eram bravos, e batiam nos homens que tentavam capturá-los. As galinhas bicavam quem se aproximasse de seus filhotes. Era uma guerra a tentativa frustrada de capturar os galináceos. O prefeito ficou desesperado e gritou “Socorro! É uma invasão!”. Chegou mesmo a chamar o exército, mas lhe foi negado.
Com muita luta, os homens capturaram as aves, mas o que fazer com elas?
Era final de tarde, quando a Turma do Guaraná, preocupada com a invasão dos bichos, se reuniu na praça para buscar a solução.
Guaraná, que não é bobo, depois de ter prendido no galinheiro, Claragema, sua galinha de estimação, disse aos amigos:
- Só há um jeito de controlar a invasão.
- Como? – perguntou Pirrixa.
- Vamos sugerir ao prefeito que capture todas as galinhas e rãs soltas na cidade.
- Isso já está sendo feito, mas o que fazer com tantos bichos? – perguntou Paulinha.
- Ora, as galinhas serão assadas nas padarias, e as rãs serão servidas nos restaurantes.
- E os sapos e pererecas? – perguntou tampinha.
- Já entendi. Estes cuidarão dos mosquitos, devorando-os todos os dias - concluiu Bolacha.
Foram para a prefeitura conversar com o prefeito, que após ouvir tudo o que lhe disseram, mandou que recolhessem todas as galinhas e rãs da cidade e as entregasse aos cozinheiros.
E assim foi feito. Não havia uma padaria que não tivesse galinha assada, e nenhum restaurante que não servisse rã à milanesa.
O prefeito ficou feliz, porque finalmente a vida na cidade voltou ao normal. Então, ofereceu um almoço especial para a Turma do Guaraná. Foi servido de entrada sopa de rã, depois, galinha assada e para sobremesa um delicioso pudim de leite - feito com alguns dos milhões de ovos espalhados pela cidade.
Todos ainda estavam sentados a mesa, quando de repente, pulou um sapo.
O prefeito levou um baita susto!
O prefeito levou um baita susto!
- Calma, pessoal, não se assustem! É apenas o Valber Wilson que veio comer um mosquito que pousou na mesa – disse o Guaraná.
E todos riram.
APOIO CULTURAL: CENTRO DE CULTURA E ARTES
http://canteirosdeobrascentrodeculturaeartes.blogspot.com
http://tracasdobem.blogspot.com
http://canteirosdeobrascentrodeculturaeartes.blogspot.com
http://tracasdobem.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário