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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

HISTÓRIAS DE NATAL COM A TURMA DO GUARANÁ

Olá!
Sejam
bem-vindos.
É com grande
 alegria que apresen-
to uma história inédita
 com a Turma do Guaraná,
acompanhada de uma linda
 ilustração, que fiz especialmente 
para celebrar este momento tão feliz.
N
A
T
A
L
       Era uma manhã ensolarada em Lindópolis, e as crianças brincavam na praça, um espaço muito tranquilo, com jardins floridos e um lago com peixinhos, onde os gansos nadavam felizes.
       Guaraná e Pirrixa tiveram uma idéia brilhante: organizar um amigo secreto. Então, chamaram as meninas, Paulinha, Bolacha e Tampinha, escreveram os nomes num pedaço de papel e fizeram o sorteio. Cada um tirou um nome, se admiraram, sorriram e fizeram graça, imaginando quem cada um tirou e o que poderiam dar de presente, porém não poderiam revelar quem era o seu amigo secreto.
       Guaraná correu para casa para pedir dinheiro aos seus pais e assim comprar o presente, pois faltava uma semana para o Natal. Sua mãe lhe deu uma nota de dez reais, mas lhe avisou que quando fosse à rua comprar o presente, segurasse firme o dinheiro, pois soprava forte vento. Aconteceu que quando Guaraná foi ao bazar, desatento como era, tropeçou em uma pedra e caiu. Então, o dinheiro saiu da sua mão e voou carregado pelo vento, e Guaraná correu atrás. Correu tanto que chegou à Floresta Secreta. No interior da mata havia um riacho, indo cair lá, o dinheiro de Guaraná. Pobrezinho, nada mais pode fazer, senão olhar o dinheiro sendo carregado pelas águas turbulentas. “E agora, o que farei?” Perguntou a si mesmo, quando pulou na sua frente uma perereca. Guaraná não pensou duas vezes, pulou em cima dela e a pegou, colocando-a no bolso em seguida. Pensou: “Pronto! Esta perereca salvou minha vida. Vou dá-la de presente ao meu amigo secreto”.
       Alguns dias antes do Natal, final de tarde, as crianças novamente se reuniram na praça para entregar os presentes ao seu amigo secreto. As meninas trouxeram doces e bolo, e os meninos, suco e refrigerante. Bolacha colocou uma toalha grande de xadrez sobre a grama, enquanto Paulinha e Tampinha arrumavam os pratos, copos e talheres. Guaraná e Pirrixa abriam as garrafas de suco e enchiam os copos. Foi muito engraçado. As crianças lanchavam, conversavam e sorriam, enquanto aguardavam a hora de entregar os presentes, o que não demorou muito.



       O sorteio ficou assim: Paulinha tirou Bolacha, que tirou Pirrixa, que tirou Tampinha, que tirou Guaraná, que tirou Paulinha.
       Então, começaram a distribuir os presentes. Cada um revelava o nome do amigo secreto, sorriam e agradeciam os presentes. Chegou a vez de Paulinha abrir o seu, e que surpresa grande não foi, quando pulou de dentro da caixa uma perereca verde com os olhos amarelos. “AAAHHHH!” Gritaram as meninas. Pirrixa também deu um pulinho pra trás, mas depois disfarçou...
      - Que é isso, Paulinha? Tá com medo de uma perereca? – perguntou o Guaraná, espantado.
       - Claro! Isso é presente que se dê? Um bicho grudento!
       - Pois saiba que é um ótimo bicho de estimação. Pode deixá-lo no seu quarto e ele comerá todos os mosquitos, proporcionando a você uma tranquila noite de sono.
       - Nada disso! Pode levar o seu presente daqui! – retrucou Paulinha enxotando a perereca. Guaraná e Pirrixa, que já haviam lanchado e se divertido, pegaram a perereca, seus presentes e se mandaram dali.
       - Há... Coitadinha da perereca. O bichinho não tem culpa de ser tão gosmento e pegajoso – disse tampinha.
       Ao entardecer os mosquitos começaram a atacar, e as meninas não conseguiam mais brincar em paz. Pica daqui, pica dali, pica cá, pica acolá.
       - HAAAA! Socorro! – Elas gritaram.
       Paulinha correu até Guaraná e Pirrixa, que brincavam com a perereca e os convidou a voltarem ao piquenique.
       - Tá bem. Eu aceito o meu presente – disse Paulinha – Venham brincar com a gente e tragam a minha perereca.
      - Ainda bem que aceitou. Vai ser de grande utilidade, além do que já até arrumamos um nome pra ela – disse Pirrixa.
       - É mesmo? Qual o nome? – perguntou Paulinha.
       - ECA, a perereca! HAHAHAHAHA! – Os meninos gritaram e riram.
       E assim, as crianças ficaram unidas, brincando e se divertindo no final de tarde na praça de Lindópolis, enquanto o sol se escondia atrás das montanhas.
      

FIM



Eis a perereca que assustou as meninas.
Qualquer semelhança com o Guaraná é mera coincidência.

Um abraço, 
e até a próxima história.


contato: turmadoguarana@hotmail.com

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