Apresento a nova história com a Turma do Guaraná.
Eles viverão uma grande aventura com uma amiga surpreendente.
Uma leitura agradável, ricamente ilustrada para você, para alegrar a sua vida neste momento de quarentena.
TURMA DO GUARANÁ E A CASA VOADORA
Guaraná e seus amigos queriam visitar
uma velha amiga: a bruxa Goya, que, ao contrário do que todos pensam, é
boazinha. Quando recebe as crianças,
muda até o costume das comidas, preparando doces, bolos e um almoço saboroso:
frango com quiabo, que as crianças adoram. Mas, Goya costuma comer outras
coisas, como canapés de asas de morcego, ensopado de olhos de peixe morto e
sopa de nabos com baratas da floresta — Eca!
Foi então, em um dia muito ensolarado
em Lindópolis, que as crianças saíram de suas casas e entraram numa trilha na
Floresta Secreta, que levava até a casa da bruxa Goya. Como há muito tempo não
iam até lá, a trilha estava tomada pelo mato. Então, Guaraná e seu amigo
Pirrixa caminhavam na frente cortando os galhos espinhosos e todas as
folhagens, abrindo o caminho para as meninas Bolacha, Tampinha e Paulinha.
Chegando próximo, as crianças
avistaram uma cabana em uma clareira no meio da floresta, e também viram um
córrego com águas cristalinas, mas “Brrrr!” — Que água mais gelada!
Chegando à casa da amiga bruxa, as
crianças foram muito bem recebidas, e logo após matarem a saudade, comeram das
comidinhas e tomaram suco de mexerica doce como o mel, que Goya coletara ali
perto, no Lago Doce. Este lago armazena o suco de uma mexeriqueira mágica, que
fica no alto de uma montanha.
As crianças estavam impressionadas
com todas as quinquilharias de Goya, objetos muito antigos, de séculos atrás,
pois ela vem de épocas passadas, há aproximadamente 300 anos. Como é velhinha!
Goya tinha uma surpresa para seus
amigos. Decidiu que faria um passeio com elas pela cidade e as levaria até o
alto do pico onde havia a mexeriqueira mágica. Mas a surpresa maior ainda estava
por vir. Eles iriam conhecer toda a cidade vista do alto.
Foi então, que usando de toda a sua
magia, Goya fez a casa criar asas gigantes, como as de um morcego, que logo
começaram a bater, levantando voo. Todos estavam em seu interior seguros e bem
acomodados observando a cidade e puderam curtir a viagem apreciando a vista
panorâmica.
Quando a casa voadora passou sobre a
cidade de Lindópolis, as crianças puderam ver as casas onde moravam do alto.
Sobrevoaram o mar e avistaram vários golfinhos, que fizeram a festa ao verem a
casa voadora, saltando e mergulhando nas águas amenas da Praia Linda.
Atravessando o mar, sobrevoaram novamente a Floresta Secreta para avistarem o
Vale Tenebroso, extensa região de savana, onde vivem seres pré-históricos e
guarda muitos mistérios. “Melhor não voar muito baixo”, disse Goya.
Mais adiante, a casa deu meia volta e
as crianças avistaram o Lago Doce envolvido pela mata. Seguindo mais um pouco,
surgiu uma montanha muito alta que a casa foi rodeando, voando, subindo, até
chegar no topo mais alto, onde estava localizada a mexeriqueira mágica. Esta é
imensa e possui muitos frutos, que, quando maduros, se abrem e deixam seu suco
cair sobre as pedras limpas e escorre lá pra baixo, até o lago. Uma maravilha da
natureza que as crianças puderam apreciar tão de pertinho.
As asas da casa foram batendo bem
devagar, retendo o ar para pousar lentamente no alto da montanha. A vista da
cidade era linda... por isso a cidade se chamava Lindópolis. Não era à toa.
Viram a igreja, a prefeitura, as casas das pessoas, os carros andando, que, do
alto, mais pareciam de brinquedo. Agora, uma pausa para um lanchinho: bolo de
aipim e, lógico, suco de mexerica, que enchia os copos das crianças.
Após lancharem, todos embarcaram na
casa voadora, que com fortes batidas de suas asas, levantou voo novamente.
Desta vez, as crianças iriam para suas casas, e a casa voadora pousaria na
praça da cidade, na Vila das Crianças, onde elas moravam.
Foi então, que Bolacha, a menina
cientista falou:
— Mas, Dona Goya, as pessoas vão se
assustar.
— É mesmo, Bolacha. Então vou fazer
diferente. Vou deixá-los em casa, lá na floresta.
— Mas já estamos na sua casa — Disse
Paulinha sorridente.
— Quiá, quiá, quiá! — Cruzes, riso de bruxa é
diferente — Bem lembrado, delicada Paulinha. Então, vou lhes contar um segredo:
Lá onde eu moro, existe uma passagem secreta, que é um atalho para a praça onde
vocês moram. Vamos voar para a floresta, pois já está ficando tarde — disse Goya,
a bruxa amiga.
Chegando lá, a casa recolheu as asas
e se fixou novamente no chão com tanta perfeição, que nem aparentava ter saído
dali.
Logo, Goya e seus amiguinhos seguiram até o córrego de águas cristalinas,
onde havia um portal mágico atrás de uma jaqueira. Goya pediu que elas dessem
uma volta em torno da árvore e uma por
uma foi desaparecendo da floresta. Que mágica incrível!
Nesta ilustração existem dez animais silvestres. Vamos achá-los?
— Vejam! Chegamos na praça de casa! —
Disse Guaraná.
— Que bom! Mas já é tarde, pessoal.
— Vamos para casa. Tchau!
E assim, as crianças correram para
casa para contar aos pais sobre a grande aventura, mas sobre o portal atrás da
jaqueira não poderiam contar, porque Goya pediu segredo.
FIM
Obrigado por acessar o site.
Se gostou da história, compartilhe com os amigos.
O site da já conta com um acervo de 280 histórias.
Navegue por ele e leia todas.
Ler faz muito bem, distrai e diverte.
Se puder, colabore com a impressão do
GIBI Nº 2 DA TURMA DO GUARANÁ.
Obrigado por acessar o site.
Se gostou da história, compartilhe com os amigos.
O site da já conta com um acervo de 280 histórias.
Navegue por ele e leia todas.
Ler faz muito bem, distrai e diverte.
Se puder, colabore com a impressão do
GIBI Nº 2 DA TURMA DO GUARANÁ.
TURMA DO GUARANÁ é marca registrada. Todos os direitos reservados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário