O PIÃO é uma das brincadeiras de criança mais antigas. Já existia há 4.000 anos, tanto que pinturas antigas mostram desenhos de pião. No passado alguns foram feitos de argila, mas os artesões preferem usar madeira resistente com uma ponta de metal na base.
Para girar o pião é muito simples, basta enrolar a cordinha nele, dando várias voltas, deixando sobrar apenas um pedacinho pra segurar entre os dedos. Depois, jogue o pião no chão, mas segure a cordinha, assim ele gira no chão por muitos segundos. É muito bonito ver o pião girar.
Existem vários jogos com os piões, com diferentes níveis de dificuldade. Um deles é assim:
Após lançar o pião, pegue a cordinha e ponha por baixo do pião, puxe para cima e o apare com a mão. Ele ficará girando na sua mão por muito tempo. É um desafio, não é fácil.
Para jogar o pião com sucesso é necessário muito treino.
Existe até gente que inventou um pião gigantesco e transformou em meio de transporte,
como nesta história de Guaraná e Pirrixa: "BRINCADEIRA DE PIÃO"
Então... Arrume um pião e mande ver!
Agora, uma historia novinha com a Tampinha
O PIÃO ENCANTADO DE GOYA
Tampinha estava em seu quintal brincando
com um pião que ganhara de Goya, a bruxa boazinha. Goya lhe disse que aquele
pião fora feito da madeira do galho da árvore mais antiga da floresta. Também
lhe disse que ela poderia lançar o pião por uma grande causa, e uma mágica aconteceria.
Então, Tampinha lembrou que próximo a sua casa havia um riacho que se encontrava em
situação degradada, muito poluído, com lixo e sacolas plásticas.
Então, ela enrolou a cordinha no pião e o
atirou no chão às margens do rio. Ela ficou surpresa ao ver que na trajetória
do pião, o lixo saía da água, girava no ar e virava pó, sumindo. O pião continuou
girando sobre a água, revirando todo o fundo, tirando todo o lixo. Agora,
voltando, a água clareava cada vez mais. Atrás do pião, os peixinhos pulavam, as
pererecas pulavam, e os grilos também, de alegria, como se estivessem festejando
a volta da vida ao riacho. Enquanto isso o pião deu meia volta e circundou a
margem esquerda do riacho, depois a margem direita. Atrás do pião a vida ia
surgindo, os matinhos nasciam, as flores brotavam celebrando a limpeza do
riacho. Tudo ali foi restaurando pelo pião encantado.
O riacho, cujas águas eram fétidas em sem
vida, agora estava limpa e transparente, e das margens emanava o perfume da
natureza...
“PUFF!”
Tampinha acordou de um sonho. Assustada, a
menina correu até o fundo do quintal de sua casa. E observou o riacho que lá corria, cujas águas eram límpidas e a vida era abundante: caranguejos,
lagostins, peixes e pererecas ali viviam felizes.
— Ainda bem que meu papai tem consciência
ecológica. Que riacho lindo! — exclamou.
O pai de Tampinha não lançava o esgoto no
riacho, mas tratava, usando fossa asséptica, filtro e sumidouro. Quanto
ao lixo produzido na casa de Tampinha, é separado por tipo: papel, plástico e
restos de alimentos, depois o lixo é recolhido pelo serviço de coleta da
prefeitura e depositado em lugar apropriado.
Tampinha contemplou o riacho, a natureza,
sentiu o perfume das flores e sorriu.
FIM
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