TODA CRIANÇA GOSTA DE BRINCAR E DE LER.

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quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

O CLUBINHO DO GUARANÁ E A JAQUEIRA MÁGICA

    Tudo começou em julho de 1987, quando eu criei o indiozinho Guaraná. Depois de muito tempo guardado, ele saiu da gaveta e procurou os seus amigos para brincar, mas não havia nenhum. Então em 1997, sentei e com o pensamento concentrado no mundo das crianças, criei uns amigos para o Guaraná brincar, que foram estes: Paulinha e Pirrixa, dois irmãos do barulho! Depois em um pensamento mais intelectual, criei a menina Bolacha, que é estudiosa e quer ser cientista. Mais um tempo depois, em 2011 criei a Tampinha, uma menina estrangeira, que veio de uma terra distante e gelada: Aiquefrio. 

      Agora, vou contar uma historinha.

A JAQUEIRA MÁGICA

     Então as crianças se conheceram e começaram a desvendar muitos mistérios da cidade onde moram, que se chama Lindópolis. Um mundo mágico, com lindas praias e uma floresta cheia de mistérios com seres fantásticos.

    Um dia, eles fizeram um passeio na Floresta Secreta, um lugar lindo com grande quantidade de árvores, vegetação e animais. Caminhando pelas trilhas, encontraram alguns objetos deixados por visitantes. Que mal-educados! Deixaram lixo na floresta! Então, as crianças não poderiam deixar aquele lixo enfeiando a floresta, e logo pegaram uma sacola e recolheram as latinhas, garrafas de água e pacotes de biscoito.

   -- Estão vazios! -- gritou o Guaraná, que esperava encontrar ao menos um biscoitinho.

   -- Não faz mal, Guaraná. Eu trouxe estas rosquinhas da Vovó Bisa para lancharmos -- disse Bolacha.

Então as crianças cataram o lixo, puseram na sacola e foram comendo rosquinhas até chegar a um clarão na floresta. 

      -- Vejam! Tem uma casinha e ao lado uma lixeira -- disse Paulinha.

     -- Vamos jogar o lixo nela -- sugeriu a menina Tampinha correndo na direção da casa. 

     Quando se aproximaram, a porta da casa abriu de repente, assustando as crianças. Era uma velhinha que morava na casa e foi ver quem chegara.

    -- Não tenham medo, meninos! Moro nesta floresta sozinha e adoro receber visitas. Entrem um pouco para descansar. Querem uma água?

      -- Sim, Senhora. Estamos morrendo de sede e famintos -- disse o Guaraná.

       A velhinha havia assado um bolo naquela tarde e ofereceu às crianças. Elas se serviram à vontade e tomaram um suco delicioso de mexerica. 


      -- Que suco mais gostoso! Onde comprou, senhora?

    -- Não comprei menino, eu peguei no Lago Doce, que é cheinho do suco da mexeriqueira mágica que fica lá no topo da montanha, de onde escorre o suco delicioso. 

  Os meninos ficaram com os olhos arregalados com tanta história surpreendente. No teto da casa havia três morcegos que os observavam sem piscar os olhos. Cruzes!!

     Já estava ficando tarde e na floresta escurece mais cedo, sabiam? Então as crianças ficaram um pouco temerosas para voltar para a Vila das Crianças, onde moravam.

     -- Não se aperreem! Venham comigo ao quintal que vou mostrar um jeito de chegarem rapidinho as suas casas. Então eles seguiram a senhora e viram uma árvore gigante.



     -- Estão vendo esta jaqueira? Deem uma volta em torno dela e acontecerá uma mágica -- disse a senhora.

     -- Vamos lá, pessoal! Ou atrasaremos para o jantar -- disse a Tampinha enquanto caminhava em volta da jaqueira. De repente: Plim! Tampinha sumiu diante dos olhares admirados de todos. 

     -- Andem, crianças! Não tenham medo. A sua amiga já está na pracinha, em frente de casa.

     E foram girando na jaqueira um por um e sumindo, enquanto a velhinha os observava com atenção. Plim! Plim! Plim! As crianças sumiram. Goya, a  velhinha, sorria feliz e pensava na surpresa que teriam quando chegassem em frente de casa num piscar de olhos.

     -- Caramba! Que legal! Já estamos na praça. Vejam as nossas casas -- falou Paulinha.

     -- Que velhinha bacana! Era verdade mesmo o que dissera sobre a jaqueira mágica. Vejam! Aqui também tem a mesma jaqueira de lá! -- Tampinha observou.

       -- Que incrível! A jaqueira é um portal mágico que nos leva direto à casa da velhinha! -- Gritou o Pirrixa.

     -- Vocês não estão achando nada estranho, pessoal? Aquela velhinha sozinha na floresta, uma jaqueira mágica e na casa tinha três morcegos a nos observar -- disse a Bolacha.

     -- Acho que ela era uma bruxa! -- Gritou o Guaraná.

     -- Socorro! Vamos embora rápido antes que ela venha atrás de nós!

     E as crianças correram apressadas para as suas casas. 

   Nunca elas haviam vivido algo assim, estar diante de uma velhinha com poderes mágicos, estar diante de uma bruxa de verdade. Mas ela não parecia malvada, afinal, deu até lanche pra eles e depois lhes mostrou um caminho rápido para casa. Acho que a bruxa Goya é boazinha... E você, amiguinho, o que acha?

FIM




AMIGOS PARA SEMPRE.

     

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns 🌳linda a história me fez
Um bem incrível
Viajem junto com os passagens💭

Anônimo disse...

Bom que gostou. Entre quando quiser para ler mais histórias. Paulo Alves