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quarta-feira, 30 de abril de 2025

O VOO DE AVIÃO COM O CLUBINHO DO GUARANÁ

 "Olá, amiguinhos!

Para celebrar os 13 anos do Blog da Turma do Guaraná, apresento esta história que foi inspirada em uma ideia real, que tive quando criança".

Paulo Alves

O VOO DE AVIÃO

       As crianças estavam na praça curtindo os últimos dias de férias de verão, mas acho que já estavam cansadas, e tinham saudades da escola.
       Então, Bolacha que era muito entendida de estudos e gostava de passar seus conhecimentos, sugeriu que todos brincassem de escolinha, e ela seria a professora, claro.
       Então, as crianças foram em casa e pegaram almofadas para sentarem. Trouxeram também cadernos, lápis e borracha, enquanto a professora trouxe um quadro negro para escrever o dever com giz.
       Assim, começou a aula de forma divertida, e o assunto era sobre como voava o avião.
       Acontece que Guaraná já estava há mais de cinco minutos ouvindo a professora Bolacha, e já ficou cansado. Então pediu:
       – “Fessora”, posso ir ao banheiro?
       – Acontece que aqui, não tem banheiro. Estamos na praça! – respondeu Bolacha.
       – Então, vou em casa... – disse o Guaraná, sem graça.
       Então, disfarçando, e já saindo de fininho, Guaraná foi e não voltou mais.
       A turma ficou se perguntando o que poderia ter acontecido ao Guaraná para ele não ter voltado para a aula.
       – Será que ele caiu no vaso, e puxaram a descarga? – perguntou Pirrixa debochando.
       E as meninas riam...
       – Vamos atrás dele! De repente entalou no vaso, e está preso!  Hahahaa! – disse a Bolacha!
       E saíram atrás do Guaraná. Chegando lá foram direto ao banheiro que estava com a porta aberta, mas ele não estava lá. Correram para o quintal, e na área, próxima da cozinha, lá estava ele.
       Guaraná estava com várias caixas de ovos de isopor e explicou aos amigos, que por serem muito leves, serviriam para construir um avião de verdade. Bolacha, coçou a cabeça meio desconfiada da ideia.
       Precisariam de muitas caixas de isopor, se quisessem construir um avião. E lá se foram as crianças pedindo caixas de ovos de isopor pela vizinhança. Conseguiram muitas caixas, e levaram tudo para o quintal. Chegando lá cortaram e montaram várias partes do avião, seguindo o projeto do engenheiro Guaraná (Isso não vai acabar bem...).



       Depois de ter construído o avião, o problema seria como fazê-lo decolar, alcançar voo, já que não tinha motor - imagine. Foi quando o Pirrixa teve a brilhante ideia de amarrar uma corda e puxar o avião, junto com o Guaraná. Então, as meninas entraram no avião, que era a coisa mais linda de se ver, e se acomodaram.
       – Se preparem, meninas, que logo estarão ganhando os céus de Lindópolis -  exclamou pirrixa todo orgulhoso do avião de isopor.
       As meninas se olharam, e acharam tudo aquilo muito engraçado.
       Então, segurando firme na corda, os meninos puxaram o avião, correndo por uma estrada de chão ali perto de casa. Quanto mais corriam, mais alto ia o avião. Então quando começaram a subir pela corda para entrar no avião, perceberam que este cada vez mais abaixava, tanto que pousou no chão, novamente.
      – Ué, cadê as meninas? – perguntou o Guaraná olhando para dentro do avião, que estava pousado.
      – Tem apenas um furo no fundo – observou o Pirrixa.
Logo em seguida, lá vinham as meninas correndo atrás deles.
      Ora, aconteceu que quando puxaram o avião de isopor, ele não suportou o peso das meninas e furou, deixando-as sentadas no solo, ao decolar.
      – Eu sabia que esta ideia não ia dar certo, mas fiquei na minha! – disse a Bolacha.
      – E agora, como faremos este avião decolar com todos nós dentro? -  perguntou o Guaraná.
       – Eu sei como. Vamos voltar à aulinha sobre como funcionam os aviões – respondeu a Bolacha.
       E o Guaraná gritou:
       – Oh, não! Mais aulas?!
       – Para fazermos um avião voar e carregar pessoas, precisamos estudar para entender como funciona – observou o Pirrixa.
     Então, todos voltaram à praça para estudar com a professora Bolacha, inclusive o Guaraná, que, com essa experiência, aprendeu o quanto é importante estudar.

fim

Até a próxima aventura com o Clubinho do Guaraná!


DIVERSÃO E AVENTURA


VAMOS COLORIR?


segunda-feira, 14 de abril de 2025

NININHO, O COELHO DA PÁSCOA, E O CLUBINHO DO GUARANÁ

 Olá, amigos!

Hoje, apresento uma história com o Clubinho do Guaraná.

NININHO, O  COELHO DA PÁSCOA

       Nininho, o coelho mágico, percorreu as trilhas da Floresta Secreta e foi convidar as crianças para a Festa da Páscoa. Muito alegre e saltitante, Nininho conversava:
        – Venham, crianças! Estão todos convidados pra festa! Escondi muitos ovos de chocolate pelas moitas – disse Nininho.
        – Oba! Mas primeiro temos que avisar aos nossos pais – disse Paulinha, já correndo para casa.
       Assim, as crianças foram conversar com os pais, para pedir-lhes permissão para irem à festa. Logo estavam de volta, e caminharam alegres na direção da floresta, sem saber das surpresas que iriam viver naquela manhã.
       Ao cruzarem o riacho sobre a ponte de madeira, viram os jacarés os observando, só com os olhinhos para fora d’água. As meninas morriam de medo de jacarés! Mas, o perigo maior estava adiante.
       Nininho ia na frente conduzindo as crianças, quando de repente... Ploft! O chão onde ele pisava afundou, e ele fora parar num imenso e fundo buraco.
       – Socorro! Me tirem daqui! – gritava o pobrezinho.
       As crianças correram para acudir o coelho e viram que ele não estava sozinho. Dentro do buraco havia vários outros animais da floresta: cervos, porco-do-mato, porco-espinho, cutias e até um gambá, que estava nervoso e não cheirava bem – eca!
       Quando as crianças pensaram em resgatar os animais, aproximavam-se os caçadores, prontos para catarem os animais e colocá-los em Jaulas.
        Foi então que Guaraná lembrou do amigo da floresta, protetor das matas, o Urso Azul.
        – Rápido, amigos! Vamos procurar o Urso Azul, antes que seja tarde demais! – gritou Guaraná, já correndo.
        E a molecada saiu em disparada. Foram até a cabana do urso, que logo veio acompanhando as crianças. Mas não veio sozinho, trouxe com ele alguns bichos ferozes e valentes: onças-pintadas e o lobos-guarás.
         As crianças se pintaram com corantes naturais, extraidos da vegetação, e pareciam mais com índios de cara pintada. Vieram todos correndo em direção aos caçadores, inclusive os bichos ferozes. Quando os caçadores viram aquele monte de gente e bicho vindo em sua direção, se arrepiaram todo, e pensaram até que fossem assombrações da floresta. Aterrorizados, largaram os pobres animais, e saíram em disparada. E segundo a lenda da Floresta Secreta, eles ficaram tão assustados que ainda não pararam de correr, até hoje! Cruzes!!
        – Ufa! Obrigado por nos ajudarem, pessoal – disse o cervo, agradecido.
        – Pensei que iria virar o prato do dia – disse o porco-do-mato.
        Então todos os bichos foram salvos e partiram para suas casas muito felizes.
         – Sempre que precisarem, podem me procurar, Clubinho do Guaraná, amigos para sempre! – disse o Urso azul sorrindo para as crianças. Se despediu e foi-se embora.
        – Bem, crianças, agora que está tudo bem, vamos chegar logo em casa, pois quero que achem os ovos de chocolate que escondi na floresta. São muitos! – Gritou o Nininho.
        – Oba! – as crianças gritaram em coro.
       Chegando lá, na toca do Nininho, ele esqueceu que seus filhos já haviam acordado. E são doze filhos, meninos e meninas coelhinhos, tudo criança também. Os moleques souberam que Nininho (o pai) havia escondido vários ovos de chocolate, e foram procurar. Acharam todos, e fizeram a festa. Comeram tudo!


        – Oh, não! Seus meninos comeram todos os ovos! – gritou Tampinha, desolada.
        – E agora? Não sobrou nenhum ovinho! – reclamou Pirrixa.
        – Ah, crianças, não fiquem triste. Esqueceram que eu sou um coelho mágico?
        Então, Nininho enfiou a mão dentro de sua cartola mágica, e retirou de dentro os maiores e mais deliciosos ovos de chocolate que uma criança poderia ganhar.
         Todos sentaram e foram comer os ovos de Páscoa, e as crianças de Nininho ficaram em volta, pedindo um pedacinho de chocolate.
         – Ôôô, menino pidão! Toma, e vai-te embora! – disse o Guaraná, ao dar um pedacinho do seu ovo ao coelhinho.
         Foi uma manhã de Páscoa muito divertida.

FIM

Tenham todos uma Feliz Páscoa, com muita paz e amor.

Abraços do amigo



    QUE TAL UMA FOTO?
Ahá! Peguei raspando a panela de chocolate.




sábado, 12 de abril de 2025

BIOGRAFIA COMPLETA DO CARTUNISTA PAULO ALVES

Olá, pessoal!

Sejam bem-vindos ao blog, que hoje apresenta a biografia de Paulo Alves.


Paulo Alves e Carla Almeida, Coordenadora de Projetos Especiais da Secretaria de Educação de Itaboraí, quando foi escolhido o escritor homenageado da cidade no ano de 2022.

BIOGRAFIA ATUALIZADA DE PAULO ALVES,

CARTUNISTA E ESCRITOR

12 de abril de 2025

       Nascido às margens do Rio Magu, em Carnaubeiras, Araioses, município do Maranhão, desde menino já despertava o interesse pelos desenhos, rabiscando os primeiros traços na areia branca das prainhas do rio. Paulo Alves era um dos caçulas.

       Aos dois anos, mudou-se com sua família para Parnaíba, a cidade vizinha, onde passou parte da infância, ao lado da mãe e dos irmãos.

       Aos seis anos, em 1972, fez uma longa viagem até a capital do Rio de Janeiro, onde conheceu a cidade grande.

       Nos anos 70, era muito conhecido pelos professores como um menino desenhista, um artista. Tanto, que aos nove anos, Dona Marina, sua professora na Escola municipal República Argentina, em Vila Izabel, Rio, fez uma exposição com alguns de seus desenhos escrevendo na porta de entrada “O Jovem e Sua Arte”.

       Seguindo com sua fama de desenhista nas escolas públicas, Paulo Alves desenhava para as outras crianças pequenas histórias em quadrinhos — o início de sua carreira como cartunista. Suas primeiras HQs eram simples folhas de papel dobradas com historinhas divertidas.

       Aos 11 anos criou seus primeiros personagens e desenhou três edições de uma revista de quadrinhos intitulada “TEK”, que era um pardal esperto, que na companhia de seu amigo Galinho, desvendavam mistérios e combatiam terríveis vilões.

       Quando estava com 16 anos, fez um curso no CCAA, no setor de desenhos animados, aprendendo um pouco sobre animação. Esta vaga foi resultado do esforço de sua professora de Artes Plásticas Marilena Scotch, da E.M. Francisco Jobim, no Méier, uma grande incentivadora do jovem artista. Foi então com esta idade, que arrumou seu primeiro emprego como office-boy — nada a ver com desenho, mas, o rapaz precisava trabalhar, ganhar uma grana.

       Mas, enquanto trabalhava no Centro do Rio, não largava os desenhos, e um amigo lhe pediu para fazer umas artes pra camisas. Foi a partir daí que começou a criar estampas e artes-finais para estamparia de tecido, seguindo carreira nesta área mais tarde.

       Nos anos de 1982 a 1986, Paulo trabalhou como datilógrafo e auxiliar de escritório, mas sempre procurava um emprego na área de desenho. Foi quando surgiu uma oportunidade de desenhista em uma empresa de adesivos em São Cristóvão. Desde então, apareceram outras oportunidades como desenhista em malharias e agências de publicidade.

       Foi na estamparia Zarkos, em julho de 1987, nas horas vagas, que criou o seu personagem Guaraná e a sua galinha de estimação Claragema. Foi desenhada a primeira HQ com eles, intitulada “A Criação”, mas como precisava ganhar algum dinheiro, guardou os personagens e foi atrás de outros trabalhos. Em setembro daquele ano, iniciou sua carreira como desenhista autônomo, criando estampas e padronagens para as fábricas de tecidos da cidade do Rio de janeiro.

       No ano de 1988, em outubro, ainda com 21 anos, constituiu família, com mulher e filho também – Ho, não! Socorro!

       Enquanto trabalhava, o indiozinho Guaraná ficou guardado na gaveta, aguardando uma oportunidade. Foi quando Guaraná saiu da gaveta e se juntou a outros personagens, formando, assim, a Turma do Guaraná em novembro de 1998. Agora a turma tinha esta formação: Guaraná, Paulinha, Pirrixa e Bolacha. Foram desenvolvidas HQs com estes quatro personagens. No ano de 2011 foi criada a Tampinha, uma menina negra, para diversificar a turma. Esta é a formação até hoje. No ano de 2012, foi criado o menino negro Apolo. Era conhecido como o menino brigão, que com desenvolver das histórias, melhorou o seu humor.

       Mais tarde, surgiram outros personagens bichos, além da já conhecida galinha Claragema e da cadela Pulguinha: Nininho, o coelho mágico; Randrik, o cão esperto, além de outros.

        Naquele ano de 2011, no dia 16 de setembro, incentivado pelo seu colega de trabalho Rogério, Paulo criou o blog da Turma do Guaraná, iniciando um trabalho de criação de histórias e contos ilustrados, que era sua meta na vida, dando continuidade até hoje. Em 2021 o blog completou 10 anos no ar, sem necessidade de cadastro e com livre acesso para todas as pessoas.

       Sua grande realização foi a publicação de revistas com as historinhas da Turma do Guaraná, e assim fez. No ano de 2017 publicou o gibi Turma do Guaraná nº 1, Edição de Natal, com tiragem de 1.000 exemplares, com a ajuda do Bom Frios mercado e com recursos próprios. No ano de 2020, publicou o gibi TG nº 2 com a ajuda dos comerciantes locais e com recursos próprios, com tiragem de 10.000 exemplares, dando início a uma série de gibis. Em junho de 2021 lançou o gibi TG nº 3 e em dezembro do mesmo ano, relançou o gibi nº 1, desta vez com tiragem de 10.000 exemplares. Em julho de 2022 lançou o gibi “Turma do Guaraná nº 4 — Juntos Salvaremos a Terra”, com tema ecológico. Em dezembro daquele ano, lançou o gibi nº 5 com o tema Aventuras. Nos anos seguintes, lançou o gibi n.º.6 --.Folclore. Atualmente, está previsto para maio, o lançamento do livro de colorir do Clubinho do Guaraná, com a tiragem de 3.000 exemplares, totalizando 64.000 livros publicados até a presente data.

       Em cada edição, são distribuídos gratuitamente gibis da Turma do Guaraná nas escolas municipais de Saquarema, Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito, Maricá, São Gonçalo e Rio de Janeiro, entre outras. O objetivo é distribuir o maior número de gibis possíveis para que as crianças e adolescentes tenham entretenimento e leitura na mão. O cartunista pretende, desta forma, tirar um pouco as crianças das telas, oferecendo a elas leitura, diversão e arte.

       O que financia novas edições dos gibis da Turma do Guaraná são as Feiras Literárias, os anúncios, as Oficinas de Desenho, os Encontros do Autor e sua Obra e a venda dos gibis. 

       Em 2021 o cartunista criou o personagem cadeirante Quilombo, o menino voador, e quer criar mais dois personagens, incluindo em suas histórias um menino com Down e outro altista.

       E assim, Paulo Alves vai desenhando, criando histórias, distribuindo os gibis pelas cidades e levando entretenimento e cultura às crianças e adolescentes.

     Paulo Alves criou o  indiozinho Guaraná em 1987, e a Turma do Guaraná em 1998, personagens de histórias em quadrinhos, porém em 2024 a marca foi registrada por outra pessoa, então o artista adotou outro nome: o Clubinho do Guaraná.

Cartunista Paulo Alves, o criador do Clubinho do Guaraná. 

QUILOMBO, O MENINO VOADOR, criação de 2021.

pág. 1

pág. 2

O PARDAL TEK E O SEU AMIGO GALINHO
Criação de Paulo Alves em 1977

No ano de 1977, o jovem Paulo Alves, então com 10 anos, criou
os personagens Tek e Galinho, escrevendo e desenhando HQs cheias de  diversão
e aventuras; concluindo a mão, o seu primeiro gibi da série TEK em 1979.

Gibi nº 2, de 1981. Muitas aventuras!

Gibi nº 3, de 1984. A esta altura, o próprio artista já era um personagem:
o PAULO ao lado seu amigo FEM. 


Paulo Alves e Roberto Costa, o Secretário de Cultura de Itaboraí,
presente no lançamento do gibi  nº 5 - Turma do Guaraná - Aventuras.
Na época, ainda era Turma.

No ano de 2024, novos gibis foram produzidos, atualizando a marca.

Em maio de 2025, será lançado o novo livro de Colorir do 
Clubinho do Guaraná.



APRESENTAÇÕES NAS ESCOLAS 
DA REGIÃO METROPOLITA DO RIO DE JANEIRO

O artista e as crianças durante a oficina realizada na E. M. Alberto Pasqualine 
em São Gonçalo, em março de 2023.

Evento da Premiação da vencedora do concurso de Histórias em Quadrinhos nas Escolas, promovido pela EDITORA PAS ESTÚDIO  e Paulo Alves, Maricá, RJ, em 2024.
Em todas as novas edições do gibi do Clubinho, há uma página dedicada à criação de uma HQ feita por uma criança de alguma escola.

O artista apresentando as crianças e os seus desenhos, durante oficina realizada 
no Educandário Gonçalves de Araújo, no Rio de Janeiro, RJ, em 2024.

Paulo Alves em um momento descontraído para um café com a Coordenadora Pedagógica Sabrina (de blusa verde) e sua secretária, durante o evento na Escola João Augusto,  em Itaboraí,  RJ.

     Novas oficinas de desenho, encontros literários e participações em feiras de livros acontecem todos os anos. Até lá!


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AMIGOS PARA SEMPRE

sábado, 5 de abril de 2025

O CLUBINHO DO GUARANÁ COMBATE OS MOSQUITOS DA DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZICA

 Olá, amigos leitores!


     Estamos vivendo em uma época difícil, onde muitas doenças são transmitidas nas cidades.
     Muitos avanços aconteceram na medicina com o surgimento de novos medicamentos,
mas, nem por isso, estamos livres das doenças transmitidas pelo mosquitos: a dengue, chikungunya e zica.
     Os cuidados para o combate ao mosquito continuam. Não podem parar.
     Esta história do Clubinho conta como podemos nos proteger dos mosquitos que transmitem estas doenças de forma divertida.


        Quatro patifes perigosas estavam reunidas num canto do quintal da casa do indiozinho Guaraná. Tratava-se de quatro mosquitas: as irmãs Aeds e Aegypti, Chica Cunha e sua prima mais nova Maria Zica, uma mosquitinha perigosa que transmite o vírus da Zica, uma doença que está deixando as futuras mães de cabelo em pé. Elas comemoravam os novos berçários encontrados no quintal e faziam planos para expandí-los por toda a Lindópolis.
       Enquanto isso, nosso amiguinho Guaraná estava deitado em sua cama, e nada o fazia levantar. Sabendo disso, seus amigos foram visitá-lo. Pirrixa comentava sobre a prova de matemática que haveria à tarde, e Guaraná lamentava não poder fazê-la, pois estava passando muito mal naquela manhã. As meninas ficaram próximas à janela e observaram como o quintal estava descuidado. Havia latas e garrafas com as bocas para cima no canto do muro, um pneu velho largado no meio do quintal; na varanda os vasos de plantas estavam com aqueles pratinhos de recolher água cheios, quase transbordando. Então, Bolacha concluiu:
       — Você deve estar com alguma doença transmitida por mosquito.
      — Seu quintal está cheio de lixo e pode estar abrigando muitos mosquitos – Paulinha disse.
       Os amigos de Guaraná foram até o quintal e guardaram tudo em seu devido lugar, coberto e protegido da água da chuva. Os pratinhos das plantas na varanda foram esvaziados da água, e Bolacha colocou um pouco de cloro dentro de cada um. Enquanto isso, Guaraná ficava da janela olhando o empenho de cada um de seus amigos cuidando do quintal, com uma carinha triste e desanimada. Pirrixa subiu até o telhado para checar se a caixa d’água estava bem tampada. Paulinha e Tampinha andaram por toda a casa, observando os ralos. Não acharam nenhuma larva de mosquito, mas mesmo assim, jogaram um pouco de cloro nos ralos. Bolacha descobriu que no quintal havia um banheiro com água parada dentro do vaso sanitário e, imediatamente, deu descarga e jogou cloro dentro dele.


       Depois de terem arrumado todo o quintal e checado os possíveis focos de mosquito dentro de casa, as crianças decidiram caçar os mosquitos malfeitores.
       Os mosquitos que estavam em reunião viram tudo o que as crianças fizeram e comentavam:
       — Aqueles moleques destruíram todos os nossos berçários – reclamou Chica Cunha.
       — E agora, onde vamos depositar os nossos ovinhos? – perguntou Aeds desconcertada.
       — O que será de nossas crianças? – lamentava Maria Zica com lágrimas no cantinho do olho.
       — Vamos todos morrer! – desesperou-se Aegypti.
       As crianças andaram pelo quintal em busca de mosquitos, armados com raquetes elétricas e inseticidas. Procuraram até encontraram as quatro patifes reunidas, e atacaram.
       — Socorro! Estão jogando inseticida na gente!
       — Vamos dar o fora daqui!
       As irmãs Aeds e Aegypti caíram e bateram as botas com o efeito do inseticida, porém, Maria Zica e Chica Cunha conseguiram voar até o quarto onde Guaraná estava deitado. Pobre alma. Os mosquitos foram até lá, na tentativa de tomar mais um pouquinho do sangue do menino, já tão debilitado. Paulinha, que estava ali perto, deu uma raquetada nos mosquitos. ZUUMP! Maria Zica levou um baita choque e esticou as canelas ali mesmo.
       Chica Cunha escapou da raquete, mas Guaraná, que precisava fazer alguma coisa que prestasse para salvar sua participação nessa historinha, muito ágil, bateu palmas e assim acabou com a carreira dela, que caiu no chão estrebuchando até dar o seu último suspiro. Dessa forma, o Clubinho do Guaraná acabou com os mosquitos, e o quintal ficou limpo e sem focos.
       — Se continuarmos assim, vamos ser contratados pela prefeitura para combater os mosquitos – comentou Tampinha.
       Bolacha, a menina cientista, olhou para o amigo caído na cama, triste, com a cara de quem ia morrer , e disse-lhe:
       — Guaraná, ou você está com dengue ou chicungunya ou zica. Não sei qual é pior... São doenças transmitidas pelo Aeds Aegypti.
       — Cruzes! Devo estar mal mesmo. Nem vou à escola hoje à tarde para fazer a minha prova de matemática – disse, fazendo beicinho de choro.
       — Não desanime, Guaraná – disse Bolacha – Já tenho trabalhado em um medicamento contra essas doenças há alguns meses e posso testá-lo em você, agora.
       — É algum comprimidinho, uma pílula, uma gotinha, quem sabe? – Perguntou ele, com um sorriso sem graça, medindo o remédio com as pontas dos dedos.
       — Não, amiguinho. É esta poderosa e esplendorosa, super hiper mega curativa vacina, em três doses, uma agora, uma à tarde e outra à noite – respondeu Bolacha mostrando a injeção.
       — Nossa! Olha o tamanhão da agulha! Parece mais um espeto de churrasco! – Pirrixa gritou, arregalando os olhos e pulando para trás.
       Quando Guaraná viu o tamanho da agulha, levou um baita susto e pulando da cama gritou:
       — Caramba! Que agulha é essa, Bolacha? Só olhando, eu já fiquei curado!
       O menino correu para a estante e pegou os livros e os cadernos para ir à escola.
       A turma ficou surpresa com a atitude inesperada do Guaraná.
       — Espere, Guaraná! Daqui a pouco sua mãe vai servir o almoço. Não vai esperar?
       — Não, Pirrixa, estou sem fome.
       — Então, você estava só fingindo! Não estava doente nada! – gritou Pirrixa.
       — Enquanto nós limpávamos todo o quintal para você!
       — Agora vai ter que tomar a vacina!
       — Não precisa, pessoal. Já estou curado. Vou agora mesmo pra escola fazer a minha prova. Tchau!


       E assim, Guaraná saiu porta afora numa correria só, e as crianças foram atrás dele gritando:
       — Pega ele!
       — Fingido!
       — Tasca uma injeção nele, Bolacha!
       — Socorro! – Gritava o menino Guaraná.


FIM

Observe o que as crianças fizeram: elas limparam todo o quintal do Guaraná, recolheram o lixo, esvaziaram as garrafas e pneus, e cuidaram de dentro da casa também. 
Faça isso a cada três dias e fique livre dos mosquitos transmissores de doenças.
Eu já tive dengue em fevereiro de 2025, durou cinco dias e não foi nada agradável.

O autor.


VAMOS COLORIR OS DESENHOS.


Para contar as suas sugestões de histórias, mande email para clubinhodoguarana@outlook.com