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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

TURMA DO GUARANÁ E O MISTÉRIO DO VALE TENEBROSO

Olá!
Sou Paulo Alves, o criador da Turma do Guaraná.
Tenho grande alegria em trazer para você a centésima postagem em nosso blog!
 Uma emocionante aventura com a Turma do Guaraná.



O MISTÉRIO DO VALE TENEBROSO

       As crianças brincavam na pracinha, quando Nininho, o coelho mágico, apareceu assustado. Ele trazia uma notícia que levaria a turma a uma incrível aventura no Vale Tenebroso.
       Nininho foi pedir ajuda às crianças, pois sua casa foi levada por um abutre que o perseguira pelo bosque, arrancando-lhe a cartola da cabeça.
       - Crianças, vocês precisam me ajudar. Minha família corre perigo! – disse Nininho angustiado.
       - Tadinho! Pessoal, vamos ajudá-lo – disse Tampinha já fazendo beicinho.
       - Calma, Nininho! Sua cartola é que foi levada. O que tem a ver com a sua família? – perguntou Bolacha.
       - É que meus filhos e minha amada Janinha estão dentro da cartola, que é minha casa mágica. O abutre a levou para o Vale Tenebroso! – respondeu o coelho apavorado.
       - Ahh, sim! Entendi – disse Bolacha.
       - Ainda bem que é de manhã, e temos o dia inteiro pra solucionar este caso – disse Pirrixa.
       - Preciso passar em casa antes de partir, para pegar algumas coisas – disse Guaraná.
       - Vai pegar o que? – Perguntou Bolacha?
       - uns biscoitos, frutas, refrigerantes e bolo de laranja – respondeu Guaraná.
       - Humm... Já imaginava...
       E cada um foi para sua casa para pegar alguns apetrechos para a jornada: mochilas, lanterna, escova de dente, coisas assim.
       Nininho foi com as crianças até o bosque onde sua cartola fora carregada, e a partir dali todos seguiram em uma longa caminhada.
       O Vale Tenebroso é uma região de preservação ambiental, ainda não explorada pelos pesquisadores, e guarda muitos mistérios.
        Ao longe se avistava os abutres, que sobrevoavam a montanha do Além. Os meninos caminhavam na frente com o Nininho, que sabia do caminho, e as meninas os seguiam cheias de curiosidade.
        Chegando à beira da montanha, viram várias pedras muito grandes e redondas, uma exatamente igual à outra, como uma cópia idêntica. Elas formavam uma muralha muito  estranha, como se alguém as tivesse arrumado ali. O que poderia haver atrás das pedras?





         Os meninos começaram a subir a montanha, porque Nininho disse que a cartola com sua família estava em algum ninho de abutre, lá no alto. As meninas preferiram ficar embaixo, no pé da montanha, apreciando as lindas flores do vale.
        Nininho avançava na frente, subindo com muita agilidade. Quando achou o ninho com a cartola, o pau comeu. Foi uma brigaria só. Guaraná e Pirrixa ficaram assustados, e tiveram que espantar muitos abutres, que os atacaram. Sem ter como conter a invasão dos abutres, Nininho gritou:
       - Rápido, meninos! Entrem comigo na cartola, e farei uma mágica para ela sumir daqui.
       - Como caberemos aí dentro? – perguntou Pirrixa.
       - Somos grandes para caber nesta cartola! – exclamou Guaraná.
       - Ora, esqueceram que eu sou mágico? Rápido, entrem na cartola! – Insistiu o coelho.
       Guaraná enfiou a ponta do pé na cartola e foi tragado para dentro, e depois Pirrixa entrou também. Nininho mergulhou na cartola, que num piscar de olhos sumiu diante dos abutres furiosos.
     Lá no pé da montanha, Bolacha estava curiosa com aquela construção de pedras engenhosamente arrumadas.
        - Meninas, deve haver alguma passagem para trás destas pedras! – exclamou Bolacha, tocando nas pedras.
        Empurrando as pedras, Bolacha sentiu que uma delas parecia instável, e balançava.
        - Paulinha! Tampinha! Me ajudem a empurrar esta pedra! – gritou Bolacha.
       E foi num só empurrão, que as meninas transpassaram a imensa pedra, permitindo que elas entrassem em outra dimensão. Do outro lado, elas caíram de cara no chão.
       Enquanto isso, a cartola do Nininho foi aparecer onde as meninas foram deixadas anteriormente, no pé da montanha. Então, da cartola mágica saiu o Pirrixa, depois o Guaraná, o Nininho, sua amada Janinha e seus doze filhos. Quantas crianças!
       Do outro lado das pedras, Bolacha realizou que fizera uma grande descoberta.
       - Meninas! Nós descobrimos o portal para outra dimensão – exclamou Bolacha.
    - Que bom, amiga. Sabemos da história do seu pai, que desapareceu aqui no Vale Tenebroso – disse Tampinha.
      Nesta outra dimensão havia habitantes muito estranhos. Elas olharam em volta curiosas e descobriram que o vale era habitado por dinossauros.
       Então apareceu um homem correndo no meio da névoa fina que cobria o vale.
       - Crianças! Rápido! Se escondam aqui! – gritou o homem apavorado.
       As meninas resolveram seguir o homem e entraram num esconderijo: uma fenda entre as rochas escondia um lugar seguro das feras. Logo em seguida passou uma manada de mamutes apressados, que por onde passavam deixavam o rastro da destruição. Logo atrás vinha um Tiranossauro que perseguia os mamutes.
       O homem, que estava acompanhado com mais duas pessoas, falou:
       - Que bom que nos encontraram! Estamos aqui por muito tempo.
       - Quem é você? – perguntou Bolacha.
       - Eu sou o professor Valdeci Ência, e estes são meus dois assistentes: Sula e Pedro.
       - Ohh! Então você é o meu pai, desaparecido há muitos anos! – exclamou Bolacha, dando um abraço no pai.
       Pai e filha se abraçaram forte, emocionados.
     - Que momento feliz, amigas. Quanta emoção! – disse Tampinha, sem conter as lágrimas.
        O professor Valdeci Ência disse, então:
       - Sobrevivemos aqui por muito tempo, temendo ser devorados por uma dessas feras que povoam o vale. Entramos por uma passagem secreta, mas não conseguimos encontrá-la novamente, porque todas as pedras são exatamente iguais.
       - E agora! Estamos perdidas também! – berrou Tampinha.
       - Nada disso! – disse Bolacha.
       - Como sairemos daqui? – perguntou Paulinha.
    Então, pedindo licença, Bolacha se reuniu com as duas amigas noutro canto do esconderijo, e cochichou:
       - Meninas, vocês se lembram dos medalhões que meu amigo ET me deu?
       - Lembramos! – responderam em coro as duas meninas.
       - Eu trouxe para cá. Estão aqui, no meu bolso. O medalhão do coração é da Paulinha, o da estrela é seu, Tampinha. O medalhão da flor é meu – disse Bolacha entregando os medalhões.
       E as meninas os colocaram no pescoço. Então, Bolacha falou:
       - Os três medalhões, nos mostrarão qual é a pedra da passagem...
       Todos olharam para fora da fenda e viram que não havia mais perigo, e foram procurar a passagem. As meninas foram caminhando, e de repente saiu de cada medalhão um feixe de luz, cada um de uma cor: rosa, azul e laranja, refletindo em uma única pedra. Então, as nossas amiguinhas e os pesquisadores puderam fazer a travessia.
       Enquanto isso, do outro lado da muralha, Nininho e os meninos procuravam as amigas, quando de repente surgiram transpassando a pedra um montão de gente, que faziam a travessia para o mundo real.
      - Caraca! Eu que pensava que era o único mágico aqui! – disse Nininho, segurando a cartola na mão.
     Nininho se despediu dos amigos, pulou dentro da cartola, e num passe de mágica: “PLIM!” Sumiu diante de todos.
      Já era de tarde, quando as crianças e os pesquisadores começaram a caminhada de volta para casa. Todos estavam satisfeitos, porque Bolacha encontrou seu pai, e assim teria o Dia dos Pais mais feliz de sua vida.
        Foi então que Guaraná lembrou que estava faminto.
       - Oh, não! Vamos voltar para procurar Nininho! – disse Guaraná.
       - Por quê? – perguntou Pirrixa.
    - Esqueci a minha mochila com todas as guloseimas dentro da cartola! – respondeu Guaraná.
       E todos riram da trapalhada do indiozinho.

FIM


       Gostaram da história?

Daqui há algum tempo dará uma belíssima 
história em quadrinhos.

Quero avisar ao amigo, que apesar de todas as dificuldades,
chegamos até aqui. Tudo isso, graças a você, que sempre prestigiou o blog.
Pretendo estar sempre com você, apresentando, toda semana, 
aventuras com a Turma do Guaraná.

Até a próxima vez.

 Forte abraço!

Paulo Alves

2 comentários:

Sofia disse...

Gostei bastante! Estou providenciando para hoje colocar a Turma do Guaraná no meu blog, pode ir lá ver!

Paulo Alves disse...

Olá, Sofia.
Que bom que gostou da história, e obrigado por divulgar a Turma do Guaraná. É muito importante que mais e mais pessoas conheçam esta turminha. Isso me incentiva a criar mais histórias.

Abraço.

Paulo Alves