Hoje começa uma série de cinco histórias, com cada uma das crianças da Turma do Guaraná,
e elas vão ganhar uma ilustração especial.
A primeira, é com a Paulinha...
O PORQUINHO, os camundongos E O RATO
Paulinha
ganhou um porquinho para guardar algumas moedas. Sabe como é, sempre é bom
economizar.
Ela gosta de tomar um sorvete com as
amigas Tampinha e Bolacha, naqueles fins de tarde da primavera. Daí, vai lá no cofrinho e usa algumas moedas que economizou.
Porém, Paulinha percebeu que apesar de
colocar mais moedas, o cofrinho nunca ficava pesado, mesmo sem ela gastar. Que
coisa intrigante!
Uma vez, Paulinha leu num livro de ciências,
um texto que falava sobre os camundongos. Eles são parecidos com os ratos,
porém menores e bem simpáticos. Também estava escrito que eles adoravam roubar
das casas das pessoas, objetos de formas diferentes e brilhantes, como por
exemplo, moedas.
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Numa bela manhã de domingo, seu pai lhe deu algumas moedas, e ela correu até seu quarto, pegou o porquinho e as depositou lá. Mas desta vez, ela foi esperta, guardou o cofrinho embaixo da cama, lá no cantinho da parede, que era escuro... E colocou ao lado do porquinho, três ratoeiras, daquelas pequeninas, para capturar os camundongos. Ela já andava desconfiada de que estavam mexendo em seu cofrinho.
Na hora do almoço, Dona Juju preparou uma comida deliciosa. Era frango com quiabos verdinhos colhidos no quintal de casa, e chamou todos para almoçarem.
O pai, a mãe e as crianças sentaram-se à mesa.
- Pirrixa, o que houve com você, ficou canhoto? Por que está segurando o garfo com a mão esquerda? – perguntou o pai.
- É que tenho um amigo que come assim, e estou experimentando pra ver como é... – respondeu Pirrixa com essa desculpa esfarrapada, escondendo a mão direita embaixo da mesa.
Paulinha já ia almoçar quando ouviu essa conversa, então, correu até seu quarto e procurou pelo porquinho. Olhou embaixo da cama, e viu que as ratoeiras estavam todas disparadas.
Então, ela descobriu que em vez de pegar três camundongos, pegou foi um rato!
FIM
. . .
Essa história de guardar um porquinho em casa é antiga.
Tem gente que esquece do porquinho e quando lembra, anos mais tarde, as moedas já não tem mais valor. Outros não deixam o porquinho em paz, e todo instante tiram moedas dele. Difícil é conseguir enchê-lo e chegar o momento de quebrar o porquinho de barro, para contar as moedas.
Mas, guarde bem seu cofrinho, pois em toda a casa tem sempre um que mexe, sem pedir.
Outra vez, ouvi uma história de que a mãe guardava um cofrinho embaixo da cama, e alguém da casa, esvaziou todas as moedas e encheu com pregos! Que terrível.
Porém, o certo é que não se deve mexer no que não é seu, portanto, deixe o porquinho dos outros em paz!
. . .
Amiguinho,
até sexta, quando voltarei para um novo encontro com você,
trazendo toda a alegria da Turma do Guaraná.
Abraços,
Paulo Alves
5 comentários:
Bomdia Paulo Alves
Muito boa a história, e o desenho está lindo.
A grande sacada é que ela já desconfiava de que o irmão era o roubão. Toda casa tem um cofrinho, e tem sempre quem mexe sem pedir.
Bjss!!
Oi, querida Nadir!
Estava sentindo sua falta.
Espero que esteja bem.
É verdade. Paulinha já desconfiava do irmão sem-vergonha.
Lá em casa, quando criança, todos mexiam nos cofrinhos dos outros, mas é errado.
Pirrixa aprendeu a lição.
Beijo!
Paulo Alves
Amei o site!!
E o que é bom faço questaão de devulgar
Lindooo!
Bjs
Bom dia Viviane!
Seja bem-vinda!
Obrigado por divulgar a Turma do Guaraná. Isso é muito bom, pois será mais uma opção de leitura para todos.
Beijo!
Paulo alves
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