Escrevi mais uma divertida história com a Turma do Guaraná.
Desta vez, as crianças partem em um emocionante vôo de avião!
O
VOO DE AVIÃO
As
crianças estavam na praça curtindo os últimos dias de férias de verão, mas acho
que já estavam cansadas e tinham saudades da escola.
Então,
Bolacha que era muito entendida de estudos e gostava de passar seus
conhecimentos, sugeriu que todos brincassem de escolinha, e ela seria a
professora, claro.
Então, as
crianças foram em casa e pegaram almofadas para sentarem. Trouxeram também
cadernos, lápis e borracha, enquanto a professora trouxe um quadro negro para
escrever o dever com giz.
Assim,
começou a aula, de forma divertida, e o assunto era sobre como voava o avião.
Acontece
que Guaraná já estava há mais de cinco minutos ouvindo a professora Bolacha, e
já ficou cansado. Então pediu:
– “Fessora”,
posso ir ao banheiro?
–
Acontece que aqui, não tem banheiro. Estamos na praça! – respondeu Bolacha.
–
Então, vou em casa... – disse o Guaraná, sem graça.
Então, disfarçando, e já saindo de fininho,
Guaraná foi e não voltou mais.
A turma ficou se perguntando o que poderia ter
acontecido ao Guaraná para ele não ter voltado para a aula.
– Será
que ele caiu no vaso, e puxaram a descarga? – perguntou Pirrixa debochando.
E as
meninas riiiaam...
– Vamos
atrás dele! De repente entalou no vaso, e está preso! Hahahaa! – disse a Bolacha!
E saíram
atrás do Guaraná. Chegando lá foram direto ao banheiro que estava com a porta
aberta, mas ele não estava lá. Correram para o quintal, e na área próxima da
cozinha, lá estava ele.
Guaraná
estava com várias caixas de ovos de isopor e explicou aos amigos, que por serem
muito leves, serviriam para construir um avião de verdade. Bolacha, coçou a
cabeça meio desconfiada da ideia.
Precisariam de muitas caixas de isopor, se quisessem construir um avião.
E lá se foram as crianças pedindo caixas de ovos de isopor pela vizinhança.
Conseguiram muitas caixas, e levaram tudo para o quintal. Chegando lá cortaram
e montaram várias partes do avião, seguindo o projeto do engenheiro Guaraná
(Isso não vai acabar bem...).
Depois de
ter construído o avião, o problema seria como fazê-lo decolar, alcançar voo, já
que não tinha motor - imagine. Foi quando o Pirrixa teve a brilhante ideia de
amarrar uma corda e puxar o avião junto com o Guaraná. Então, as meninas entraram no
avião, que era a coisa mais linda de se ver, e se acomodaram.
– Se preparem,
meninas, que logo estarão ganhando os céus de Lindópolis - exclamou pirrixa todo orgulhoso do avião de
isopor.
As
meninas se olharam, e acharam tudo aquilo muito engraçado.
Então,
segurando firme na corda, os meninos puxaram o avião, correndo por uma estrada
de chão ali perto de casa. Quanto mais corriam, mais alto ia o avião. Então
quando começaram a subir pela corda para entrar no avião, perceberam que este
cada vez mais abaixava, tanto que pousou no chão, novamente.
– Ué, cadê
as meninas? – perguntou o Guaraná olhando para dentro do avião, que estava
pousado.
– Tem apenas
um furo no fundo – observou o Pirrixa.
Logo em seguida, lá vinham as meninas correndo atrás
deles.
Ora,
aconteceu que quando puxaram o avião de isopor, ele não suportou o peso das
meninas e furou, deixando-as sentadas no solo ao decolar.
– Eu sabia que esta ideia não ia dar certo,
mas fiquei na minha – disse a Bolacha.
– E agora,
como faremos este avião decolar com todos nós dentro? - perguntou o Guaraná.
– Eu sei como. Vamos voltar à aulinha sobre
como funcionam os aviões – respondeu a Bolacha.
E o
Guaraná gritou:
– Oh, não!
Mais aulas!
– Para fazermos um avião voar e carregar
pessoas, precisamos estudar para entender como funciona – observou o Pirrixa.
Então
todos voltaram à praça para estudar com a professora Bolacha, inclusive o
preguiçoso do Guaraná.
fim
Espero que tenha gostado.
Até a próxima aventura com a Turma do Guaraná!
Tenha um feliz domingo.
Tenha um feliz domingo.
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