Escrevi uma nova história e fiz um desenho que será o nosso tema neste ano.
A preocupação com o bem estar do nosso planeta está evidente nos noticiários,
por isso a necessidade de mostrar às pessoas o que podemos fazer para protegê-lo.
Mais uma
vez o sol apareceu bem cedinho atrás das montanhas de Lindópolis.
As
meninas Bolacha, Tampinha e Paulinha caminhavam na praia catando conchinhas,
quando viram uma tartaruga nadando em direção à praia. A pobrezinha estava se
sufocando, pois um saco plástico enroscou em sua cabeça. Elas correram e
tiraram o saco que a impedia de respirar, salvando a tartaruga.
— Agora
está tudo bem — disse Paulinha.
— Vamos
chamá-la de Estrelinha — sugeriu Tampinha.
— Pode
voltar para o mar, Estrelinha — falou Paulinha.
Porém, a
tartaruga foi dar uma voltinha pela praia, e foi andando, andando até sumir da
vista das meninas.
— Mas que
perigo estes sacos plástico! — reclamou Bolacha, a menina cientista —
precisamos fazer alguma coisa para prevenir este tipo de acidente com os
animais.
Então, as
meninas foram até a prefeitura ter uma conversa com o Senhor Patonildo, o
prefeito de Lindópolis. Bolacha, que entende de tudo um pouco, explicou ao
prefeito sobre o perigo dos sacos e seus aliados (garrafas pets, canudos e tudo
mais que é de plástico) quando jogados sem cuidados na natureza.
— Os plásticos demoram muito para se
decompor, em torno de 450 anos. As bactérias e os fungos decompositores ainda
não aprenderam como lidar com o plástico, que é novo na natureza. Quando
jogados no meio-ambiente, viajam pelo mundo sobre as águas. Carregados pelas
correntes marinha, se prendem a corais e são ingeridos pelos animais, que os
confundem com alimento.
— Nossa,
que perigo! — se assustou a Tampinha.
— Então,
meninas, devo tomar algumas medidas para mudar isso — disse o prefeito
Patonildo, que é amigo da natureza.
Ele
decidiu que os mercados de Lindópolis não mais dariam sacolas plásticas aos
fregueses. Agora, as pessoas trariam de casa suas sacolas para carregar as
compras.
— E
quanto às garrafas PETS? — perguntou Paulinha — Estas são verdadeiras ameaças
ao meio-ambiente.
— Tomarei
a seguinte medida: todas as fábricas de refrigerantes e sucos adotarão o
sistema de garrafas retornáveis — respondeu o Senhor Patonildo.
O
prefeito acrescentou ainda:
—
Adotarei medidas de incentivo à reciclagem, criando mais usinas de reciclagem
de lixo em nossa cidade.
As
meninas ficaram felizes com todas as decisões do Senhor Patonildo, mas Bolacha
não poderia deixar de acrescentar:
— E para
diminuir o plástico na natureza, que tal se reduzíssemos o consumismo?
— Isso
mesmo, Bolacha! Reutilizar e consertar as máquinas e os utensílios domésticos
reduz consideravelmente a quantidade de lixo. O meio-ambiente agradece —
complementou o Sr. Patonildo.
As
meninas voltaram para a praia e encontraram seus amigos: Guaraná e Pirrixa.
Então, após conversarem, eles decidiram catar o lixo da praia. Encheram cinco
sacos com lixo plástico, cinco com latinhas e dois com garrafas de vidro.
Passava por ali naquele momento, o Senhor
Nestor, o reciclador. Vendo o empenho das crianças, ele comprou todo o material
catado e levou para a sua usina de reciclagem. Com o dinheiro, as crianças
compraram sorvetes para aliviar o calor da tarde.
Passado uns tempos, as meninas caminhavam pela
praia e que surpresa tiveram: saiam da areia muitas tartaruguinhas, dezenas
delas, que acabaram de nascer. Eram os
filhotes de Estrelinha, a tartaruga marinha. Elas se arrastavam com dificuldade
na areia, mas quando alcançavam o mar, ganhavam desenvoltura e nadavam
velozmente.
É a vida
que renasce todo dia em nosso planeta Terra.
FIM
PARA COLORIR
No universo existem bilhões de estrelas e várias tem sistemas planetários,
com planetas que, talvez, ofereçam condições para existir vida, mas de que adianta
PARA COLORIR
No universo existem bilhões de estrelas e várias tem sistemas planetários,
com planetas que, talvez, ofereçam condições para existir vida, mas de que adianta
se a nossa civilização não pode chegar lá...
Com a tecnologia de hoje, a impossível viagem levaria milhares de anos,
muitas gerações se passariam, e sabe lá aonde iriam chegar. Coisa de louco.
Por isso, vamos cuidar do planeta Terra, que é a nossa casa,
o único lugar que temos para viver.
Abraços!
Com a tecnologia de hoje, a impossível viagem levaria milhares de anos,
muitas gerações se passariam, e sabe lá aonde iriam chegar. Coisa de louco.
Por isso, vamos cuidar do planeta Terra, que é a nossa casa,
o único lugar que temos para viver.
Abraços!
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