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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

JUNTOS SALVAREMOS A TERRA

Olá, amigos!
Escrevi uma nova história e fiz um desenho que será o nosso tema neste ano.
A preocupação com o bem estar do nosso planeta está evidente nos noticiários,
por isso a necessidade de mostrar às  pessoas o que podemos fazer para protegê-lo.


       Mais uma vez o sol apareceu bem cedinho atrás das montanhas de Lindópolis.
     As meninas Bolacha, Tampinha e Paulinha caminhavam na praia catando conchinhas, quando viram uma tartaruga nadando em direção à praia. A pobrezinha estava se sufocando, pois um saco plástico enroscou em sua cabeça. Elas correram e tiraram o saco que a impedia de respirar, salvando a tartaruga.
       ­— Agora está tudo bem — disse Paulinha.
       — Vamos chamá-la de Estrelinha — sugeriu Tampinha.
       — Pode voltar para o mar, Estrelinha — falou Paulinha.
       Porém, a tartaruga foi dar uma voltinha pela praia, e foi andando, andando até sumir da vista das meninas.
     — Mas que perigo estes sacos plástico! — reclamou Bolacha, a menina cientista — precisamos fazer alguma coisa para prevenir este tipo de acidente com os animais.
       Então, as meninas foram até a prefeitura ter uma conversa com o Senhor Patonildo, o prefeito de Lindópolis. Bolacha, que entende de tudo um pouco, explicou ao prefeito sobre o perigo dos sacos e seus aliados (garrafas pets, canudos e tudo mais que é de plástico) quando jogados sem cuidados na natureza.
       — Os plásticos demoram muito para se decompor, em torno de 450 anos. As bactérias e os fungos decompositores ainda não aprenderam como lidar com o plástico, que é novo na natureza. Quando jogados no meio-ambiente, viajam pelo mundo sobre as águas. Carregados pelas correntes marinha, se prendem a corais e são ingeridos pelos animais, que os confundem com alimento.  
       — Nossa, que perigo! — se assustou a Tampinha.
       — Então, meninas, devo tomar algumas medidas para mudar isso — disse o prefeito Patonildo, que é amigo da natureza.
     Ele decidiu que os mercados de Lindópolis não mais dariam sacolas plásticas aos fregueses. Agora, as pessoas trariam de casa suas sacolas para carregar as compras.
       — E quanto às garrafas PETS? — perguntou Paulinha — Estas são verdadeiras ameaças ao meio-ambiente.
      — Tomarei a seguinte medida: todas as fábricas de refrigerantes e sucos adotarão o sistema de garrafas retornáveis — respondeu o Senhor Patonildo.
       O prefeito acrescentou ainda:
       — Adotarei medidas de incentivo à reciclagem, criando mais usinas de reciclagem de lixo em nossa cidade.
       As meninas ficaram felizes com todas as decisões do Senhor Patonildo, mas Bolacha não poderia deixar de acrescentar:
       — E para diminuir o plástico na natureza, que tal se reduzíssemos o consumismo?
       — Isso mesmo, Bolacha! Reutilizar e consertar as máquinas e os utensílios domésticos reduz consideravelmente a quantidade de lixo. O meio-ambiente agradece — complementou o Sr. Patonildo.



     As meninas voltaram para a praia e encontraram seus amigos: Guaraná e Pirrixa. Então, após conversarem, eles decidiram catar o lixo da praia. Encheram cinco sacos com lixo plástico, cinco com latinhas e dois com garrafas de vidro.
      Passava por ali naquele momento, o Senhor Nestor, o reciclador. Vendo o empenho das crianças, ele comprou todo o material catado e levou para a sua usina de reciclagem. Com o dinheiro, as crianças compraram sorvetes para aliviar o calor da tarde.
      Passado uns tempos, as meninas caminhavam pela praia e que surpresa tiveram: saiam da areia muitas tartaruguinhas, dezenas delas,  que acabaram de nascer. Eram os filhotes de Estrelinha, a tartaruga marinha. Elas se arrastavam com dificuldade na areia, mas quando alcançavam o mar, ganhavam desenvoltura e nadavam velozmente.
       É a vida que renasce todo dia em nosso planeta Terra.  

FIM

PARA COLORIR



No universo existem bilhões de estrelas e várias tem sistemas planetários,
com planetas que, talvez, ofereçam condições para existir vida, mas de que adianta
 se a nossa civilização não pode chegar lá...
Com a tecnologia de hoje, a impossível viagem levaria milhares de anos, 
muitas gerações se passariam, e sabe lá aonde iriam chegar. Coisa de louco.
Por isso, vamos cuidar do planeta Terra, que é a nossa casa, 
o único lugar que temos para viver. 

Abraços!



Para contactar o autor e publicar em livros 
esta e outras histórias, envie email para turmadoguarana@outlook.com


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