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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

TURMA DO GUARANÁ E O ENCONTRO







Olá, amiguinhos.
Estou muito feliz por estarem aqui novamente.



Há alguns anos atrás, as crianças não se conheciam. 
Então foi numa tarde ensolarada que eles se encontraram e se
conheceram, de forma muito divertida.

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­­TURMA DO GUARANÁ E O ENCONTRO

       Em Lindópolis fazia mais uma linda tarde de verão, e as crianças aproveitavam para brincar na praça, que era muito enfeitada com jardins, um chafariz e um lago artificial rasinho, onde nadavam alguns cisnes negros. Foi então que se conheceram.
       Guaraná estava na praça em frente de casa, sentado num banco. Estava meio entediado, pois apesar de ser um dia lindo, não tinha um amigo com quem brincar.
       Do outro lado brincava um menino com os cabelos loiros e uma menina que usava um vestido rosa, com cabelo longo e castanho-claro. O menino loiro parecia ser muito atentado, porque sua irmã, todo instante lhe chamava a atenção. “Pára Pirrixa! Pára com isso!”. E pára daqui, e pára dali, ficavam ali, perto do chafariz. A mãe estava ao lado, sentada no banquinho. Então, o menino veio correndo com uma bola, e a irmã atrás. Deu um chutão na bola que voou alto, indo cair nos pés de Guaraná.  Pirrixa, o menino atentado, aproximou-se, e Guaraná segurou a bola com o pé, impedindo-a de ir mais longe. Foi então, que Pirrixa o convidou para brincar. Passaram uma tarde divertida, os dois jogando a bola, e a menina do cabelão, correndo atrás. Os meninos não davam uma chance para a pobrezinha tocar na bola, até que então ela se cansou, e foi sentar-se ao lado da mãe. “Quer um sorvete, Paulinha?” – Perguntou dona Juju, a mãe da menina. Ela disse que sim, e foram ali ao lado onde tinha uma sorveteria, e carregava uma boneca, segura pelos longos cabelos.
       Na praça, a brincadeira com a bola continuava. Pirrixa e Guaraná, estavam soados e sujos de poeira. Paulinha voltou com a mãe, e sentaram-se no banco para deliciar-se com os sorvetes.
       - Pirrixa, trouxe sorvete para você, e o seu amigo. – disse Dona Juju para o menino. 
     Os dois vieram correndo e sentaram-se um pouco, para saborear o sorvete. As crianças conversavam, e perguntavam para se conhecerem. O sorvete de Paulinha estava mesmo delicioso, porque havia uma abelha, que não parava de rodear em sua volta. Pirrixa decidiu que iria derrubá-la, e enrolou uma revista de quadrinhos e batia no ar. A abelha, muito esperta, se desviava da revista, e rodeava o sorvete de Paulinha. Foi quando surgiu uma menina, com uma mecha vermelha no cabelo gritando.
       - Não! Não bata nela! 
       As crianças olharam assustadas para ela, que vinha correndo e dizia. 
      -Não mate minha abelha garoto, é minha última invenção. 
       A menina cientista explicou que criara uma abelha robô, muito parecida com as de verdade.
      - Desculpe-me, não sabia. – disse Pirrixa. 
      Com o controle na Mão, a menina cientista desligou a abelha, que pousou em sua mão.
       - Meu nome é Bolacha, e o seu? - perguntou.
       - Pirrixa, e esta é minha irmã Paulinha, a menina do cabelão.
       E riu para a irmã, que respondeu: 
       -Cala a boca.
     - Que bom, Pirrixa e Paulinha... Eu moro aqui perto, naquela casa Amarela. – disse Bolacha, mostrando a casa para os novos amigos.
       - Este é o Guaraná, ele quer ser pescador. – Pirrixa apresentou seu amigo, que acabara de conhecer.
       - Têm peixes naquele lago, eu vi. – disse Guaraná todo animado, apontando para o laguinho da praça.
      - Tem nada, eu nunca vi. – disse Pirrixa. 
       Foi quando os meninos olharam para o alto e viram lá longe algo vindo no céu. Todos olharam admirados, querendo saber o que era. Seria um pássaro, um avião, um balão?
     - Caraca! Vejam, vai cair aqui. Que lindo! – exclamou Bolacha.
    Seguindo com o dedo a trajetória do objeto planador, que vinha descendo, cada vez mais baixo, caindo dentro do lago. Ploft! As crianças correram para ver, e descobriram que era um parapente com duas pessoas, um homem e uma menina.
       - Oi, pessoal. Tivemos que fazer um pouso de emergência aqui neste lago, pois teve uma rajada de vento lá em cima. Mas não se preocupem, porque eu e a Tampinha só estamos molhados. – disse o homem, que era o pai da menina.
      - Cof! Cof! – A menina estava engasgada, e tossia. 
    Talvez tivesse engolido água, quando pousou no lago. Foi quando uma tosse mais forte fez pular de sua boca um peixinho, que caiu bem na mão de Guaraná, que disse:
       - Não falei que tinha peixe aqui no lago!


FIM




























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Até terça, quando trarei mais uma história divertida com a Turma do guaraná.
Deixo para vocês, uma tira de quadrinho e um forte abraço.

O POUSO PERFEITO


















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