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terça-feira, 19 de junho de 2012

GUARANÁ E PIRRIXA, EM: O BALÃO DO SEU JOÃO

Olá.
Seja bem-vindo.


Hoje, apresentarei uma história divertida que aconteceu em meio a uma festa junina.




GUARANÁ E PIRRIXA, em:
O BALÃO DO SEU JOÃO

       Havia na Vila das Crianças uma igreja muito bonita, toda pintada de azul, que era o patrimônio da cidade. O padre e os moradores enfeitaram o pátio da igreja com muitas bandeirinhas e lampiões, para comemorar o dia de São João. Havia também muitas barracas com atrações culinárias e brincadeiras para as crianças: tiro ao alvo, pescaria, acerte a lata, e muito mais.
      As crianças estavam lá, preparadas para brincar a noite inteira. Os meninos trouxeram bombinhas e estalinhos e as meninas trouxeram maçã do amor e bolo de milho.




      Guaraná e Paulinha se acabaram dançando na quadrilha.
      Depois da quadrilha, Guaraná e Pirrixa, sempre aprontando, estouraram todas as bombinhas que tinham trazido. Colocavam várias embaixo de uma lata, e quando estourava ela voava alto. Soltaram também aquelas cobrinhas, que quando são acesas, saem correndo pelo chão, sem destino. Um perigo, mas meninos, arteiros como são, são difíceis de segurar.
       Foi então, que olharam para o alto e viram um balão ganhando os céus. Acharam aquilo um belo espetáculo de luz e fogo. Fogo mesmo, porque se cai sobre a floresta, e até mesmo em cima da casa das pessoas, causa grandes estragos.
       Pirrixa ainda tinha um dinheirinho pra comprar umas bombinhas e foram até a barraca do velho João Balão, que não estava no pátio da igreja, mas do outro lado da rua. Os meninos pediram ao homem algumas bombinhas, mas ele acabou convencendo-os a comprar um balão japonês, daqueles pequenos.
       Então foram pra trás da igrejinha, onde não tinha ninguém, e acenderam o balão. E ele subiu, subiu... 
      Eis que o vento estava soprando na direção do pátio da igreja, que estava lotado de gente, e o balão foi nesta direção. Os meninos, preocupados, correram atrás. Guaraná soprava exaustivamente, e Pirrixa abanava com um abano de palha, na tentativa de mudar a direção do balão para fora do pátio da igreja, e conseguiram. UFA!!
      João Balão estava lá na sua barraca, quando viu se aproximando aquele pequeno balão com a bucha acesa. João não acreditava que aquele balão estava vindo em sua direção. Mas não teve jeito. Ele caiu em cima da barraca e queimou todo o seu estoque de balões, mas o pior ainda estava por vir. O fogo se alastrou pela barraca e pegou nas bombinhas, cobrinhas, rojões, foguetes e cabeças de nego.  Foi explosão pra todo lado. Foguetes ganharam o céu e as cobrinhas corriam doidas pelo chão, fazendo todo mundo pular.
      Passado alguns minutos, acabaram as explosões, e tudo se acalmou. Ainda bem que ninguém se machucou. Mas com o susto, Pirrixa e Guaraná aprenderam que soltar um balão, mesmo pequeno, pode ser perigoso e causar muitos estragos.
       Quanto ao João Balão, depois da confusão, ele sumiu da festa e nunca mais se ouviu falar dele.
      Será que ele foi embora para sempre, num daqueles balões de gás gigantes?
      Ou será que está na cadeia?
      Bem... Mas aí, já é outra história.

FIM


     Trouxe também esta tira.


. . .

     Tenha um ótimo dia, que por sinal é o último do outono. 

     Amanhã, dia 20, começa o inverno. Na minha opinião, o frio ainda não chegou, mas quem sabe, com a chegada do inverno... Não que eu goste de frio (rrsss).

     Amiguinho, até sexta, quando trarei uma história em quadrinhos de uma página para alegrar o seu coração.

    Grande Abraço.

     Paulo Alves



14 comentários:

Unknown disse...

Nossa,Paulo Alves, que excelente trabalho você está fazendo. Permitir que milhares de pessoas tenham acesso a leitura. com estórias engraçadas e desenhos lindos.
Não desanime logo todo o Brasil vai reconhecer seu talento!!!

Parabéns!!!

Nadir

Unknown disse...

Oi Paulo Alves. Parabéns pela iniciativa de escrever para as crianças, sempre mostrando ensinamentos.
seus desenhos são lindos.quero saber quando a revista vai pras bancas.
Bjss e susesso!!

Anônimo disse...

Olá, Paulo Alves! Li toda a historinha e a HQ também. Acho que você não deve deixar de escrever essas historinhas nesses moldes, pois elas possuem uma linguagem diferente dos quadrinhos e isso faz a Turma do Guaraná ser bem mais versátil e inda mais educativo. Você já vem mostrando que é possível manter a turminha muito bem com as duas formas de arte (literatura e HQ).

Já soltei muitos fogos, quando criança. Não havia a preocupação que há hoje em dia. Quanto a balões, uma vez eu e meu primo fazíamos um desses pequenininhos, com folhas de jornal. O vento veio e o balão foi com o fogo e tudo mais na minha cara. Sorte a minha que só queimaram meu cílios, sobrancelhas e uma parte do cabelo. O estrago poderia ter sido bem maior.

Conscientização já! Parabéns!

Paulo Alves disse...

Olá, Fabiano.
Caramba! que acidente hein. Tá vendo como é perigoso brincar com fogo! Já nasceu os cílios de novo? Eu achava lindos os balões no céu, mas confesso que hoje estou consciente do perigo e protesto contra os balões mesmo.
E as bombinhas e cabeção de nego? Eu e meu irmão, quando crianças, aprontávamos. Muito divertido!!
Quanto as historinhas, precisa ser assim: uma vez texto e outra quadrinho. Porquê, você sabe que HQ demora pra desenhar, e ainda não posso dedicar meu tempo integral pra Turma do Guaraná. Também curto muito os textos para fazer futuros livros.

Grande abraço, amigo.

Paulo Alves

Paulo Alves disse...

Tudo bem, Nadir?
Escrevo e desenho pelo amor a arte, e adoro quando as pessoas curtem a turminha.
Obrigado e esteja sempre aqui.

Beijo

Paulo Alves

Paulo Alves disse...

Oi, Allynne.
Adoro as crianças. Elas são o futuro do planeta. É importante que aprendam coisas boas e saudáveis para serem adultos felizes.

Quanto a revista nas bancas, estou esperando uma proposta de alguma editora. Vamos ver.
Torça, pela Turma do Guaraná!

Volte sempre

Paulo Alves

Sula Mara disse...

Boa noite Paulo Alves!!!

Suas histórias faz agente voltar mesmo a infância, meu pai sempre fazia esses balões pequeno que tinha o nome de balão japonês, juntava os vizinho la em casa e fazíamos fogueira, e não faltava batata doce assada, aipim e muito melado. Agente também brincava com bombinhas e até palha de aço de lavar louça agente botava fogo e sacudia parecia estrelinha era muito bom apesar de toda pobreza agente conseguia alguns momentos felizes. bjss e suceesso

xandrohq disse...

Tb gostei,amigo,lindas as ilustrações,abçs!;)

Paulo Alves disse...

Olá, Sula Mara.
Fico satisfeito que as historinhas da Turma do Guaraná trazem recordações felizes da sua infância.
Felicidades pra você!!

Paulo Alves disse...

Fala, Xandro!

Que bom poder ler aqui um comentário seu. Curto muito os seus desenhos.

Se você quiser publicar no seu blog alguns quadrinhos e tiras da Turma do Guaraná, fique à vontade.
Obrigado e volte sempre.

Paulo Alves

Anônimo disse...

Paulo Alves,

Eu era pequeno quando aconteceu esse pequeno incidente, devia ter uns 09 ou 10 anos. Meu rosto está lindíssimo hoje em dia...kkkkk....

Tenha uma boa tarde e uma boa noite!!

Fabiano Caldeira.

Paulo Alves disse...

Olá, Fabiano.
Que bom que você não se machucou de verdade. Foi apenas um susto.
Tenha um bom dia, amigo.

Paulo Alves

Leitura do Dia disse...

Oi Paulo Alves, estou sempre acompanhando suas postagens e curto muito a Turma do Guaraná. Divulgarei sempre a turminha porque acredito na força do bem e sei que você vencerá com seu trabalho. Logo, logo teremos a Turma do Guaraná impressa e vendendo nas bancas e serei um colecionador assíduo de todas as suas publicações. Já experimentou mandar os textos com ilustrações para a editora Girassol? Ela publica muito material nesse estilo... Abs.

Paulo Alves disse...

Oi Paulo Gibi.
Tudo bem?
Quero muito que a Turma do Guaraná, chega às bancas e caia no gosto do povo. Obrigado pela torcida.
Vou procurar saber desta editora Girassol. Quem sabe, né.

Valeu!!