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terça-feira, 12 de junho de 2012

TURMA DO GUARANÁ E A PENA MÁGICA


Olá, amiguinho.
Seja bem-vindo à mais uma aventura com a Turma do Guaraná.
Hoje, teremos uma história que conta sobre a origem de Lindópolis, a Cidade Incrível.



 TURMA DO GUARANÁ E A PENA MÁGICA

     Era mais uma manhã ensolarada em Lindópolis, a cidade extraordinária, e as crianças levantaram dispostas a curtir um dia de muita aventura.
     As meninas  estavam se preparando para ir ao grande evento que abriria as comemorações dos quinhentos e dez anos da fundação da cidade. Iria ter barracas de artesanato, comidas e bebidas típicas.
     Então, em meio a todos os preparativos que contagiavam a cidade, as meninas conversavam:
     - Bolacha, ouvi dizer que um grande mistério envolve o surgimento de Lindópolis – disse Tampinha surpresa.
     - Deve ser mesmo Tampinha, por isso temos tantos acontecimentos esquisitos por aqui: coelhos que conversam com crianças, ursos azuis, lago de suco de mexericas, e o grande mistério que envolve o Vale Tenebroso, onde todos que vão lá, desaparecem- citou Bolacha.
     - Paulinha está vindo! – gritou Tampinha ao ver a amiga.
     Então, todas arrumadinhas, as meninas foram para a grande festa.
     Quantas pessoas reunidas, quantas guloseimas, além de vários objetos de artesanato, que faziam os olhos das meninas brilharem.
     Em uma barraca, um velho índio anunciava:
     - Venham! Tenho aqui várias adornos indígenas para meninas – disse olhando para elas
     - Podemos ver, senhor? – perguntou Bolacha, muito interessada.
     - Claro que sim. Veja, que pulseira linda! Custa apenas trinta Reais! – Disse o índio.
     - Hum... não tenho tudo isso – respondeu Bolacha.
     - Que lindo, este colar de sementes! – admirou-se Paulinha.
   Porém as coisas eram muito caras, e as meninas não tinham trazido dinheiro suficiente, porque tinham combinado de almoçar por lá mesmo. Foi então que o velho índio mostrou outro enfeite, dizendo:
     - Tenho este brinco de pena. Ele foi feito com a pena de um falcão que viveu há 500 anos atrás, na época da colonização da cidade. Ele era o bicho de estimação do pajé Ochar Latão, o feiticeiro da tribo que viveu aqui. Este pajé apaixonou-se pela formosa Lorena Vegante, a colonizadora que deu o nome à cidade, após ter se visto no espelho, e admirado sua beleza...  
      O índio a conveceu, e Bolacha comprou o brinco por uma pechincha. Logo em seguida o colocou na orelha.
      Iam caminhando pela exposição, e algo estranho aconteceu.
     - Veja! Bolacha está crescendo – disse tampinha admirada.
     - Show! – gritou Paulinha.
     - Que nada, Meninas! Não estou crescendo, simplesmente estou flutuando, e não sinto mais os meus pés no chão – falou Bolacha.
     - Que incrível! – disse Tampinha.
     - Ah, não! Não estou querendo voar agora, amigas! Quero ficar no chão que é para aproveitar a festa. Sabe lá pra onde posso ir com este brinco alado. Uii! – disse Bolacha tirando o brinco, e soltando-o no chão.




     No instante em que o brinco caiu, eis que soprou em sua volta um vento, que o fez girar pelo ar.
     - Minha Nossa, que coisa estranha!  - Gritou Paulinha.
     Girando no ar por causa do vento, a pena do brinco se transformou no velho falcão, que após o giro, caiu tonto no chão.
     Bolacha falou, então:
     - Estávamos conversando justamente sobre a nossa cidade que é misteriosa, e eis que uma pena se transforma num falcão diante de nossos olhos.
     - Olhem ali! Guaraná e Pirrixa estão vindo – Tampinha falou.
     - Caramba! É melhor espantarmos este falcão. Pobrezinho, parece meio tonto. – disse Paulinha.
     - Voe pássaro, voe, que os dois mortos de fome estão vindo, senão você vai virar um falcão assado – Disse Bolacha espantando o falcão.
     E o pássaro voou, voou e ganhou o céu.
     - Oi, meninas! – cumprimentou Pirrixa.
     - Engraçado, parece que vi uma galinha voando daqui, neste instante – disse Guaraná, passando a mão sobre a barriga, porque já era quase a hora do almoço.
    - Não era galinha não, Guaraná... – falou Tampinha.
    - Era um falcão que estava pousado aqui e levantou vôo – completou Paulinha.
     - Ah, tá legal – respondeu Guaraná.
     Então, as meninas se olharam e riram, enquanto Guaraná e Pirrixa coçaram a cabeça, sem entender nada.

FIM




Tudo pode acontecer em Lindópolis, porque muito antes da colonização, habitava ali um    povo místico, que deixaram como herança vários fenômenos inexplicáveis.


Espero que tenha gostado da história.

Até sexta, quando trarei uma história em quadrinhos.

Mas talvez haja uma postagem extra antes, vai depender do andamento dos meus trabalhos aqui no estúdio.

Grande abraço.

Paulo Alves


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