Sejam bem-vindos ao nosso blog.
Hoje tem uma história divertida, que trata de um
assunto muito importante, o combate ao mosquito da dengue.
Se dedicarmos 10 minutos de nosso dia, procurando em casa
e no quintal possíveis focos do mosquito,
estaremos livres desta praga.
LINDÓPOLIS, A CIDADE INVADIDA – PARTE 1
Era final de tarde, quando as crianças brincavam na praça em frente de casa. Era mais um daqueles dias quentes de verão, e os mosquitos estavam atacando. As meninas, que já não aguentavam mais as picadas, foram as primeiras a correrem para casa. Era uma invasão de mosquitos, e o pior, eram mosquitos da dengue.
O prefeito Patonildo precisava dar fim na mosquitada que invadiu a cidade, então reuniu toda a população na Praça Central para avisar os cuidados a serem tomados:
- Povo de lindópolis, tapem as caixas d’água; limpem os quintais; guardem pneus e garrafas, viradas de cabeça pra baixo, em lugar coberto; tirem a água acumulada nas lajes, e coloquem areia nos pratinhos das plantas – Recomendou o prefeito.
As crianças da Turma do Guaraná assistiam atentas a tudo o que o prefeito dizia, porque eram dicas muito importantes.
Guaraná disse , então:
- Prefeito Patonildo, para acabar com os mosquitos da dengue, eu tenho o Valber Wilson.
O prefeito se admirou com o que o Guaraná dissera, e sussurrou para o seu assessor.
- Quem é aquele menino que fala?
- É uma criança da vila.
- Pois então, pergunte a ele quem é o Valber Wilson, que acaba com o mosquito da dengue.
- Menino, quem é Valber Wilson? – perguntou o assessor do prefeito.
- É este sapo de estimação. Ele come todos os mosquitos da dengue - Respondeu Guaraná, segurando o sapo na mão.
O prefeito observou o sapo, que era bem feio, combinava com o nome, coçou a cabeça e teve uma idéia brilhante.
- Povo de lindópolis, tenho a solução para o mosquito da dengue em nossa cidade. Além de todos adotarem as medidas que já recomendei, distribuirei para todas as casas: sapos, rãs e pererecas.
E assim foi feito. Não havia um quintal que não tivesse os bichinhos saltitantes. Eles se reproduziam rapidamente, e em poucas semanas, havia milhares, milhões de sapos, rãs e pererecas pulando por toda a cidade.
Os mosquitos da dengue não desapareceram por completo, porém estavam controlados. Depois disso, lindópolis viveu uma nova invasão: de sapos, rãs e pererecas.
Paulinha, Bolacha, Tampinha e todas as meninas da cidade estavam apavoradas!
E agora, como resolver este problema?
O prefeito pediu ajuda a Bolacha, a menina cientista. Bolacha aceitou o desafio, e após pesquisar nos livros e na internet, finalmente encontrou a solução...
PARTE 2
Lindópolis havia sido invadida por milhões de sapos, rãs e pererecas, e o prefeito desesperado foi pedir ajuda a Bolacha, que após pesquisar em livros e na internet, finalmente encontrou uma solução. Seria necessário estabelecer o equilíbio ecológico.
Os animais introduzidos na cidade pela prefeitura se reproduziram rapidamente, invandindo todos as praças, lagos, chafarizes e inclusive a sede da prefeitura.
Bolacha disse ao prefeito Patonildo o que fazer:
- Eu pensei em cobras, porém seriam perigosas para a população também. Então, traga para a cidade muitas galinhas, porque elas comerão os filhotes de sapos, rãs e pererecas, e assim se fará o equilíbrio.
E assim foi feito. Não havia um quintal que não tivesse os bichinhos que ciscam.
As galinhas comiam os sapos, rãs e pererecas, que comiam os mosquitos da dengue. Tudo ia muito bem, até que as galinhas começaram a se reproduzir e ter pintinhos, e mais pintinhos. Logo cresciam e viravam galos ou galinhas...
Depois disso, Lindópolis viveu uma nova invasão: de galos, galinhas e pintinhos, que se contavam aos milhões. Havia ovos e ninhos de galinhas espalhados por toda a cidade. Os galos eram bravos, e batiam nos homens que tentavam capturá-los. As galinhas bicavam quem se aproximasse de seus filhotes. Era uma guerra, a tentativa frustrada de capturar os galináceos. O prefeito ficou desesperado e gritou “Socorro! É uma invasão!”. Chegou mesmo a chamar o exército, mas lhe foi negado.
Com muita luta, os homens capturavam as aves, mas o que fazer com elas?
Era final de tarde, quando a Turma do Guaraná, preocupada com a invasão dos bichos, se reuniu na praça para buscar a solução.
Guaraná, que não é bobo, depois de ter prendido a galinha Claragema no galinheiro, disse aos amigos:
- Só há um jeito de controlar a invasão.
- Como? – perguntou Pirrixa.
- Vamos sugerir ao prefeito que capture todas as galinhas e rãs soltas na cidade.
- Isso já está sendo feito, mas o que fazer com tantos bichos? – perguntou Paulinha.
- Ora, as galinhas serão assadas nas padarias, e as rãs serão servidas nos restaurantes.
- E os sapos e pererecas? – perguntou tampinha.
- Já entendi. Estes cuidarão dos mosquitos, devorando-os todos os dias - concluiu Bolacha.
Foram para a prefeitura conversar com o prefeito, que após ouvir tudo o que lhe disseram, mandou que recolhessem todas as galinhas e rãs da cidade e as entregasse aos cozinheiros.
E assim foi feito. Não havia uma padaria que não tivesse galinha assada, e nenhum restaurante que não servisse rã à milanesa.
O prefeito ficou feliz, porque finalmente a vida na cidade voltava ao normal. Então, ofereceu um almoço especial para a Turma do Guaraná. Foi servido de entrada sopa de rã, depois galinha assada e para sobremesa um delicioso pudim de leite - feito com alguns dos milhões de ovos espalhados pela cidade.
Todos ainda estavam sentados a mesa, quando de repente, pulou um sapo.
- Calma pessoal, não se assustem! É apenas o Valber Wilson que veio comer um mosquito que pousou na mesa – disse o Guaraná.
E todos riram.
FIM
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4 comentários:
O sapo com chifres é sapo boi????
O sapo com chifre é o sapo-boi. Achei interessante desenhá-lo assim.
Ficou engraçado. rsss
Combater a Dengue é mesmo importante, e com a criatividade do amigo é muito divertido. Abs.
Pois é, meu querido Paulo.
Todas as iniciativas de avisar às pessoas sobre o perigo da dengue são importantes.
Um grande abraço
Paulo Alves
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