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terça-feira, 21 de agosto de 2012

PAULINHA, TAMPINHA E BOLACHA em: O CASAMENTO DA SEREIA

Olá!
Seja bem-vindo ao blog da Turma do Guaraná.

Gostaria de saber a sua opinião sobre o blog. 
Por isso preparei uma enquete com uma pergunta muito interessante.
Participe!

Na história de hoje, as meninas vivem um momento mágico.


As meninas em:
O CASAMENTO DA SEREIA

        Era mais uma manhã de inverno, e apesar do friozinho, fazia um sol muito bonito.  Paulinha estava na praça, quando a Tampinha chegou trazendo uma novidade: uma concha encaracolada muito grande.
       - Que linda! Sabia que podemos ouvir o mar? – disse Paulinha segurando a concha na mão.
       - É mesmo? Como? – perguntou Tampinha.
       - É só aproximar o ouvido e ouviremos o mar, aqui dentro da concha.
       Então Paulinha aproximou a concha no ouvido, e inesperadamente foi engolida por ela. Tampinha vendo que a amiga foi sugada, resolveu ir atrás, e para isso, ouviu o mar dentro da concha. Flupt! Lá se foram nossas amiguinhas para outra dimensão.
       Misteriosamente as meninas apareceram no meio do mar, e gritavam por socorro. Ainda bem que elas sabiam nadar, e ficaram esperando alguém para socorrê-las.
       De repente, apareceu nadando velozmente na direção delas, uma sereia.
       - Que bom que encontrei vocês! Esta região do mar é perigosa! Venham! Vou levá-las ao meu reino, lá no fundo do oceano – disse a sereia.
       - Como? Não podemos respirar debaixo d’água – disse Paulinha.
       - Usem isto! Tem reserva de ar suficiente para duas horas – disse a sereia segurando nas mãos duas bolhas cheias de ar. As meninas colocaram na cabeça e foram carregadas pela sereia que as levou para as profundezas do oceano.



       Nadava velozmente, e em poucos minutos chegou ao Reino das Sereias, um lugar muito bonito, onde uma grande festa estava acontecendo. Paulinha e Tampinha foram convidadas para serem damas de honra do casamento da sereia Serena com o tritão Tristão. Ele tinha este nome por andar sempre triste, só porque era muito feio. Mas, num belo dia, a sereia Serena o conheceu, e apesar dele ter a cara de nabo murcho, ela se apaixonou, pois era um tritão muito bom e honesto, além de ser um excelente estilista que criava belos vestidos para as sereias do Reino. Depois que conheceu a sereia Serena, Tristão nunca mais ficou triste e vivia sorrindo.
       As meninas ficaram muito felizes por participarem do casamento, mas a reserva de ar da bolha estava acabando e precisavam retornar à superfície. Então, elas se despediram de Serena e Tristão, e foram levadas de volta.
       - Como vamos voltar para casa? – perguntou Tampinha à sereia.
       - Vocês voltarão, da mesma forma que vieram para cá: ouvindo o mar – respondeu a sereia entregando às meninas uma concha encaracolada. Assim, em alguns segundos, as meninas voltaram para a praça de Lindópolis.
       - Puxa! Que aventura! – exclamou Paulinha.
       - Se contasse, ninguém acreditaria – disse Tampinha.
       Naquele instante, Bolacha apareceu na praça e veio conversar.
       - Olá, amigas! Que bonita esta concha!
       - É... Meu pai trouxe da última viagem – respondeu Tampinha.
       - Sabia que podemos ouvir o mar com esta concha? – disse Bolacha segurando-a e aproximando do ouvido.
       - Não, Bolacha! Não faça isso! Esta concha é mágica – gritou Paulinha!
       Mas já era tarde...
       - Oh não! Bolacha foi sugada para o meio do oceano. E agora, o que vamos fazer? – perguntou Tampinha.
       - Ora, pelo visto teremos que ficar mais um pouco no casamento da sereia Serena – respondeu Paulinha.
       Então, Paulinha e Tampinha foram atrás da Bolacha. Mais uma vez, elas ouviram o som do mar na concha, que curiosamente as levavam para o meio do oceano, onde ficava o reino encantado das sereias.

FIM


Achei esta história incrível!

Inclusive a ilustração foi muito difícil, porque  envolvia
elementos do fundo do mar, efeitos de luz atravessando a água turva,
além do movimento dos personagens.

Mas, cada história é um desafio para mim,
e quando inicio um texto, não sei aonde ele pode levar as crianças.

... o ...

Querido leitor, até sexta.

Forte abraço!

Paulo Alves

4 comentários:

Rita Santos disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Paulo Alves disse...

Oi, meu amor.
Essa história está muito interessante, e me inspirei numa recordação de criança, quando em casa, na estante da sala tinha uma concha encaracolada, e costumava ouvir o som do mar com meus irmãos.
Obrigado pelo comentário.

Beijo!!

Paulo Alves

Anônimo disse...

Oi, Paulo Alves!

A história é bem legal, sim. E essa arte deve ter dado um senhor trabalho. Dá-lhe paciência!

Abraços. Fabiano Caldeira.

Paulo Alves disse...

Olá, Fabiano!
Bom, ler mais um comentário seu.
Ilustrações sempre dão bastante trabalho por causa dos efeitos de luz e sombra, além dos detalhes necessários do ambiente em torno, mas vale a pena ver o resultado.
Grande abraço!