Seja bem-vindo ao blog da Turma do Guaraná.
Gostaria de saber a sua opinião sobre o blog.
Por isso preparei uma enquete com uma pergunta muito interessante.
Participe!
Na história de hoje, as meninas vivem um momento mágico.
As meninas em:
O
CASAMENTO DA SEREIA
Era mais
uma manhã de inverno, e apesar do friozinho, fazia um sol muito bonito. Paulinha estava na praça, quando a Tampinha
chegou trazendo uma novidade: uma concha encaracolada muito grande.
- Que
linda! Sabia que podemos ouvir o mar? – disse Paulinha segurando a concha na mão.
- É
mesmo? Como? – perguntou Tampinha.
- É só aproximar
o ouvido e ouviremos o mar, aqui dentro da concha.
Então
Paulinha aproximou a concha no ouvido, e inesperadamente foi engolida por ela.
Tampinha vendo que a amiga foi sugada, resolveu ir atrás, e para isso, ouviu o
mar dentro da concha. Flupt! Lá se foram nossas amiguinhas para outra dimensão.
Misteriosamente as meninas apareceram no meio do mar, e gritavam por
socorro. Ainda bem que elas sabiam nadar, e ficaram esperando alguém para
socorrê-las.
De
repente, apareceu nadando velozmente na direção delas, uma sereia.
- Que bom que encontrei vocês! Esta região do
mar é perigosa! Venham! Vou levá-las ao meu reino, lá no fundo do oceano –
disse a sereia.
- Como?
Não podemos respirar debaixo d’água – disse Paulinha.
- Usem
isto! Tem reserva de ar suficiente para duas horas – disse a sereia segurando
nas mãos duas bolhas cheias de ar. As meninas colocaram na cabeça e foram
carregadas pela sereia que as levou para as profundezas do oceano.
Nadava
velozmente, e em poucos minutos chegou ao Reino das Sereias, um lugar muito
bonito, onde uma grande festa estava acontecendo. Paulinha e Tampinha foram
convidadas para serem damas de honra do casamento da sereia Serena com o tritão
Tristão. Ele tinha este nome por andar sempre triste, só porque era muito feio.
Mas, num belo dia, a sereia Serena o conheceu, e apesar dele ter a cara de nabo
murcho, ela se apaixonou, pois era um tritão muito bom e honesto, além de ser
um excelente estilista que criava belos vestidos para as sereias do Reino.
Depois que conheceu a sereia Serena, Tristão nunca mais ficou triste e vivia
sorrindo.
As
meninas ficaram muito felizes por participarem do casamento, mas a reserva de
ar da bolha estava acabando e precisavam retornar à superfície. Então, elas se
despediram de Serena e Tristão, e foram levadas de volta.
- Como
vamos voltar para casa? – perguntou Tampinha à sereia.
- Vocês
voltarão, da mesma forma que vieram para cá: ouvindo o mar – respondeu a sereia
entregando às meninas uma concha encaracolada. Assim, em alguns segundos, as
meninas voltaram para a praça de Lindópolis.
- Puxa!
Que aventura! – exclamou Paulinha.
- Se
contasse, ninguém acreditaria – disse Tampinha.
Naquele
instante, Bolacha apareceu na praça e veio conversar.
- Olá,
amigas! Que bonita esta concha!
- É...
Meu pai trouxe da última viagem – respondeu Tampinha.
- Sabia
que podemos ouvir o mar com esta concha? – disse Bolacha segurando-a e aproximando
do ouvido.
- Não,
Bolacha! Não faça isso! Esta concha é mágica – gritou Paulinha!
Mas já
era tarde...
- Oh não!
Bolacha foi sugada para o meio do oceano. E agora, o que vamos fazer? –
perguntou Tampinha.
- Ora,
pelo visto teremos que ficar mais um pouco no casamento da sereia Serena –
respondeu Paulinha.
Então,
Paulinha e Tampinha foram atrás da Bolacha. Mais uma vez, elas ouviram o som do
mar na concha, que curiosamente as levavam para o meio do oceano, onde ficava o
reino encantado das sereias.
FIM
Achei esta história incrível!
Inclusive a ilustração foi muito difícil, porque envolvia
elementos do fundo do mar, efeitos de luz atravessando a água turva,
além do movimento dos personagens.
Mas, cada história é um desafio para mim,
e quando inicio um texto, não sei aonde ele pode levar as crianças.
... o ...
Querido leitor, até sexta.
Forte abraço!
Paulo Alves
4 comentários:
Oi, meu amor.
Essa história está muito interessante, e me inspirei numa recordação de criança, quando em casa, na estante da sala tinha uma concha encaracolada, e costumava ouvir o som do mar com meus irmãos.
Obrigado pelo comentário.
Beijo!!
Paulo Alves
Oi, Paulo Alves!
A história é bem legal, sim. E essa arte deve ter dado um senhor trabalho. Dá-lhe paciência!
Abraços. Fabiano Caldeira.
Olá, Fabiano!
Bom, ler mais um comentário seu.
Ilustrações sempre dão bastante trabalho por causa dos efeitos de luz e sombra, além dos detalhes necessários do ambiente em torno, mas vale a pena ver o resultado.
Grande abraço!
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